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10 empresas que lucraram com o Nazismo

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Ao contrário do que se tem pensado e tido como verdadeiro pelo senso comum por muitas décadas, os fenômenos do nazismo e do Holocausto não foram empreendidos a partir do esforço e do gênio de uma única pessoa.

Apesar das constantes afirmações e reafirmações divulgadas ao longo das décadas subsequentes aos acontecimentos, através de noticias e de ficção, Hitler não teria alcançado os objetivos que alcançou se não tivesse contado com o financiamento de muitas empresas nacionais e internacionais.

Outras instituições que lucraram com o nazismo foram os bancos suíços, que lucraram com os depósitos dos judeus mortos no Holocausto – embora posteriormente, por pressões e ações judiciais, se comprometeram a indenizar algumas vítimas do regime, como os que foram forçados a trabalhar como escravos, por exemplo. Confira a lista:

1. Kodak

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Durante a Segunda Guerra Mundial uma filial alemã da Kodak usou trabalhadores escravos vindos dos campos de concentração. Várias outros ramos europeus da Kodak fizeram alianças com o governo nazista. Wilhelm Keppler, um dos principais assessores econômicos de Hitler, tinha ligações profundas na Kodak. Quando o nazismo começou, Keppler aconselhou à Kodak e várias outras empresas norte-americanas a demitir todos os empregado judeus em troca de benefícios.

 

2. Hugo Boss

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Na década de 30, Hugo Boss começou a fazer uniformes nazistas. O motivo: o próprio Hugo Boss tinha aderido ao partido nazista e fechou um contrato para fazer uniformes da Juventude Hitlerista e da SS. Esse foi um ótimo negócio para Hugo Boss. Ele, assinou um contrato apenas oito anos depois de fundar sua empresa e foi esse contrato que ajudou a levar a empresa a outro nível. A fabricação dos uniformes nazista teve tanto sucesso que Hugo Boss acabou tendo de trazer trabalhadores escravos da Polônia e da França para ajudar na fábrica.

 

3. Volkswagen

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Ferdinand Porsche, o homem por trás da Volkswagen e Porsche, reuniu-se com Hitler em 1934 para discutir a criação de um “carro do povo” (essa é a tradução em português de Volkswagen). Hitler disse Porsche fazer um carro com uma forma simplificada, “como um besouro”. E esse foi o nascimento do Fusca/Beetle.
Não só foi projetado para a guerra e os nazistas como o próprio Hitler o nomeou. Durante a Segunda Guerra Mundial, quatro a cada cinco trabalhadores em fábricas da Volkswagen eram trabalhadores escravos. Ferdinand Porsche ainda tinha conexão direta com Heinrich Himmler, um dos líders da SS para solicitar diretamente escravos de Auschwitz.

 

4. Bayer

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Durante o Holocausto, uma empresa alemã chamad IG Farben fabricava o gás Zyklon B usado nas câmaras de gás nazistas. Eles também financiaram e ajudaram as “experiências” de Josef Mengele em prisioneiros de campo de concentração. IG Farben foi a empresa que teve os maiores lucros com os nazistas.

Depois da guerra a empresa “quebrou” e reabriu com o nome de BAYER (Friedrich Bayer, o mesmo fundador da IG Farben). A Aspirina foi criada por um empregado da BAYER, Arthur Eichengrun. Mas Eichengrun era judeu e Bayer não quis admitir que um judeu havia criado um produto que mantinha sua empresa. Assim, até hoje, Bayer oficialmente deu os créditos a Felix Hoffman, um homem ariano, pela criação da Aspirina.

 

5. Siemens

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A Siemens levou trabalhadores escravos durante o holocausto e os forçou a construir as câmaras de gás que iriam matá-los, assim como suas famílias. SIEMENS é a única também que teve seu grande momento pós-Holocausto de qualquer outra dessa lista.
Em 2001 eles tentaram registrar a marca “Zyklon” (ciclone em alemão) para tornar o nome de uma nova linha de produtos…incluindo uma linha de fornos a gás. Zyklon era o nome do gás venenoso usado nas câmaras de gás durante o Holocausto. Uma semana mais tarde, depois de muitos grupos se manifestarem contra a empresa, a SIEMENS retirou o pedido.

 

6. Coca-Cola

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Mais especificamente a FANTA. A Coca-Cola jogou dos dois lados durante a Segunda Guerra. Eles apoiaram tanto as tropas americanas quanto as alemãs. Em 1941, a filial alemã da Coca-Cola ficou sem o xarope para produzir a bebida e não podiam adquiri-lo dos EUA devido as sanções do tempo de guerra.
Contrataram trabalho escravo e desenvolveram uma nova bebida especificamente para os nazistas: Um refrigerante com sabor de frutas chamado Fanta. Durante muito tempo a Fanta foi associada a mulheres exóticas cantando um jingle nazista horrível e foi a bebida oficial da Alemanha nazista.

 

7. Ford

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Henry Ford foi um grande lendário anti-semita. Ele era o mais famoso defensor estrangeiro de Hitler. Em seu 75º aniversário, em 1938, Ford recebeu uma medalha nazista, concebida para “estrangeiros ilustres”. Ele lucrou de ambos os lados da guerra: produzia veículos para os nazistas e para os aliados.

 

8. IBM

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A IBM construiu máquinas personalizadas para os nazistas com quais eles podiam usar para controlar tudo, do fornecimento de petróleo, os horários dos trens em campos de morte até em controlar as contas bancárias de judeus vítimas do Holocausto. Em setembro de 1939 quando a Alemanha invadiu a Polônia, o New York Times informou que aproximadamente 3 milhões de judeus iam ser “imediatamente retirados” da Polônia e provavelmente seriam “exterminados”. A reação da IBM? Um memorando interno disse que devido à “situação”, eles teriam que aumentar a produção de equipamentos o mais rápido possível para os nazistas.

 

9. BMW

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A BMW admitiu que utilizou até 30.000 trabalhadores forçados durante a guerra. Estes prisioneiros de guerra, trabalhadores escravos e presos dos campos de concentração, produziram os motores para a Luftwaffe e foram obrigados a ajudar o regime defendendo daqueles que estavam tentando salvá-los. A BMW centrada unicamente nos aviões e motocicletas durante a guerra, não tinha outra pretensão a não ser a fornecedora da maquinaria de guerra dos nazistas.

10. General Eletric

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Em 1946 a General Electric recebeu uma multa por parte do governo americano por suas nefastas atividades durante a guerra. Em colaboração com Krupp, uma empresa produtora alemã, General Electric de forma intencionada e artificial subiu o preço do Carbeto de tungstênio, um material de vital importância para os metais das máquinas e armas necessárias para a guerra, dificultando o esforço para ganhar a guerra e aumentando o custo para derrotar os nazistas. GE também comprou ações da Siemens antes que começasse a guerra, transformando em cúmplice do uso da mão de obra escrava para construir as mesmas câmaras de gás onde muitos dos trabalhadores afetados faleceram. Há quem diga que até hoje, o logo da GE leva uma suástica estilizada.

 

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