História

10 fatos sobre ser mulher ao longo da História

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Ser mulher nunca foi uma tarefa fácil, embora hoje elas conquistaram muito em todos os espaços da sociedade. Mesmo depois de tantos anos, ainda é possível se surpreender com fatos da história sobre estar realmente na pele de uma mulher.

Desde o princípio a sociedade foi governada por homens e as mulheres ficavam em segundo plano, cuidando da casa ou de tarefas mais frágeis. Não poder votar e não ganhar o mesmo salário dos homens eram só algumas das desigualdades sofridas anteriormente. A vida das mulheres era como um verdadeiro filme de terror.

Confira agora algumas das horríveis realidades que elas foram obrigadas a passar ao longo dos tempos.

10 – Meninas recém-nascidas eram deixadas para morrer

Em Atenas, era comum casais que deixavam suas filhas recém-nascidas morrerem em áreas selvagens, um ato chamado de ‘exposição’ do bebê. “Todo mundo cria um filho, mesmo que ele seja pobre”, declarou um escritor grego, “mas expõe uma filha, mesmo que ela seja rica.”

A prática era mais comum em Roma, nas famílias mais pobres. Foram encontrados registros de escritas que diziam que “as mulheres da época diziam que as meninas eram muito trabalhosas e, portanto, não tinham como bancá-las” e que “se você tiver uma garota, vamos ter que matá-la.”

Os pobres no Egito deixavam suas crianças morrerem sem a menor culpa. Quando viajavam deixavam registrado nas cartas um recado. “Se for menino deixe-o viver, mas se for menina mate-a.”

9 – Homens não tocavam mulheres menstruadas

Dá para acreditar? Os homens simplesmente não suportavam tocar em suas mulheres em seu período menstrual. Acreditavam que as mulheres menstruadas podiam matar imediatamente tudo o que elas vissem. Um filósofo romano escreveu: “A mulher em tal estado produz leite azedo.”

As mulheres passavam seus ciclos menstruais isoladas em um edifício especial onde os homens não podiam entrar. Os israelitas também não tocavam as mulheres durante o período, e acreditavam que tudo que elas tocassem nesse período ficaria imundo.

No Havaí, os homens que tocassem mulheres menstruadas poderiam sofrer pena de morte. Já os nativos de Papua Nova Guiné eram piores. Se um homem tocasse uma mulher menstruada, eles acreditavam que “mataria seu sangue para que ele se tornasse preto, aborrecesse a inteligência e levaria a uma morte lenta.”

8 – Perder a virgindade era uma sentença de morte

Se um pai em Atenas descobrisse que sua filha solteira já não era mais virgem, ele podia vendê-la legalmente na escravidão. Os samoanos deviam ter certeza que suas mulheres eram virgens. Durante um casamento, o chefe da tribo deveria romper o hímen da noiva manualmente na frente de toda a multidão.

Uma mulher já foi enterrada viva em Roma pelo simples fato de ter perdido sua virgindade antes dos 30. Em Israel, qualquer mulher que tivesse perdido a virgindade antes do casamento poderia ser apedrejada até a morte.

7 – Esperava-se que os homens fossem predadores sexuais

Os escravos em Roma deveriam ser sexualmente ativos como parte de seus empregos. O único problema em dormir com um escravo seria se ele fosse propriedade de outra pessoa. As mulheres jamais poderiam apresentar acusações de estupro, mesmo se tivessem sofrido o abuso.

As mulheres eram obrigadas a aceitar qualquer tipo de sexo que a fossem impostas. As mulheres sofriam abusos e não era permitido falar sobre isso, e eram até julgadas como mentirosas pois segundo os homens elas gostavam dos abusos.

6 – Noivas eram muitas vezes sequestradas

As pessoas estavam sequestrando noivas até a década de 1940, no Japão. O ultimo caso aconteceu em 1959. Em 1800, a Irlanda teve um problema generalizado com as noivas.

Até mesmo a bíblia contém relatos de histórias sobre homens matando aldeias inteiras e levando as mulheres virgens com eles. As lendas em Roma eram feitas de noivas sequestradas. Como diz a história, Romulô dizia que as mulheres ficavam felizes por serem sequestradas, porque tiveram a sorte de “viver em casamento honorável.”

5 – Mulheres eram forçadas a matarem seus bebês

Em quase todos os países, quando as mulheres davam a luz à uma criança deformada (deficiente) ele era obrigada a matá-la. A mãe tinha duas opções, sufocar a criança ou abandoná-la.

Na margem de Israel, os arqueólogos encontraram os restos de dez bebês mortos nos esgotos da cidade. Um em cada quatro bebês romanos não conseguiu o primeiro ano de vida.

4 – Mulheres não podiam falar

Na Grécia antiga e em Roma, as mulheres eram proibidas de sair da casa sem uma escolta masculina. Quando uma companhia chegava, elas não podiam falar ou sentar-se para o jantar, elas deviam voltar para seus quartos caso sua presença incomodasse os outros.

Na Dinamarca as mulheres que ousassem criticar ou expressar abertamente sua raiva eram trancadas em um lugar chamado “violão de musara.” Violão de musara era uma armadilha de madeira em forma de violão que amarrava as mãos e os rosto das mulheres. Depois disso ela seria ridicularizada em público por ter se enfurecido abertamente.

Como se ainda não pudesse ser pior, os ingleses colocavam as mulheres briguentas no freio de repreensão, uma máscara de metal com dentes afiados que tinham um sino ligado – para garantir que todos saíssem e zombavam da mulher que ousava reclamar.

3 – Adúlteras eram torturadas

Se uma mulher casada dormisse com outro homem ela poderia ser morta. Mesmo os puritanos que colonizaram a América adotaram a abordagem bíblica e admitiam o assassinato de adúlteras legalmente.

Os homens da idade média não se contentavam em apenas matar suas mulheres, mas também às faziam sofrer. Naquele tempo eles tinham um dispositivo chamado de queimador de mama para usar em mulheres que tinham casos fora do casamento.

E não parava por aí, as mulheres poderiam ser condenadas à morte até mesmo se elas sofressem um aborto espontâneo.

2 – Mulheres eram mortas com seus maridos

Até o século 19, uma mulher na Índia que perdesse o seu marido deveria escavar sua própria sepultura e se queimar até morrer junto do corpo do marido. Nas guerras as mulheres costumavam se matar antes mesmo de seus maridos voltarem.

Os maridos assistiam suas famílias se queimarem e no dia seguinte se manchavam das cinzas o que era considerado ato de motivação para enfrentar a guerra.

1 – As mulheres passaram por isso desde o começo da humanidade

Os casamentos mais antigos eram extremamente unilaterais. Os arqueólogos que olhavam os restos pré-históricos na África descobriram que todos os homens permaneceram em um lugar durante toda a vida, mas todas as mulheres nasceram em outro lugar.

Até mesmo os homens das cavernas tinham relações unilaterais, fazendo com que suas esposas novas se mudassem para suas casas quando começassem a ter família. Provavelmente, elas foram sequestrados de suas famílias em outras tribos e arrastaram para as camas de seus captores.

Bizarro não é mesmo? Dá pra acreditar que as mulheres precisaram passar por tantas humilhações ao longo dos anos?

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