Ciência e Tecnologia

12 mudanças evolutivas do ser humano que estão acontecendo agora mesmo

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Você tem a impressão de estar perdendo certas capacidades, como escrever, por exemplo? Pois o processo de evolução de uma espécie, entre elas a humana, é um processo de perdas e ganhos. Isso porque a natureza trabalha com “demandas”. Ou seja, nosso corpo vai naturalmente se adaptando ao meio ambiente. Com isso, vamos ganhando algumas habilidades, enquanto outras vão se tornando obsoletas.

Vamos retomar o exemplo do início do texto. Pode soar radical, mas escrever pode se tornar algo totalmente dispensável no futuro, uma vez que não param de surgir tecnologias que nos condicionam a abandonar a escrita. Atualmente estamos muito mais habituados a teclar ou mesmo tocar telas de tablets e smartphones.

É claro que para chegar a este ponto, demora muito. Nada é da noite para o dia. A natureza primeiro “estuda” o que é necessário mudar, para só então organismo ir incorporando as adaptações necessárias. E as mutações não se limitam aos aspectos funcionais; há também as genéticas. Por exemplo, os estudos apontam que a existência de pessoas ruivas será cada vez mais rara. Algumas alterações se devem ainda a fatores culturais, o que nem sempre resulta em novidades positivas.

Vamos conhecer algumas das mudanças evolutivas que estão acontecendo neste exato momento. Confira!

 

1 – A idade em que as meninas têm seu primeiro período menstrual, e pode ser considerada como a porta de entrada para a puberdade, é cada vez mais cedo. Em 1860, em média, as meninas tiveram sua primeira menstruação aos 16 anos; em 1950, aos 13 anos; 12,5 na década de 80 e está atualmente em 10,5.

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2 – Houve um aumento em condições alérgicas em todo o mundo de até 50% (um em cada dois filhos); especialmente alimentos.

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3 – Nem todas as mudanças evolutivas humanos são favoráveis; um exemplo seria obesidade em crianças. Em todo o mundo, o índice aumentou 60% entre 1990 e 2010. Existem atualmente mais de 40 milhões crianças obesas.

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4 – Em comparação com os seres humanos de 6.000 anos atrás, a nossa massa óssea diminuiu em 20%. Isto poderia ser porque hoje faz-se diariamente menos esforço físico e aumentou o trabalho sedentário.

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5 – Os ossos não foram os únicos a declinar; contra o que os futuristas nos contam histórias, o cérebro tende a não crescer, mas a encolher. 20.000 anos atrás, o cérebro humano tinha uma média de 1.500 centímetros cúbicos e hoje é de 1.350.

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6 – A coexistência de pessoas de todo o mundo em grandes concentrações urbanas fez dos seres humanos de hoje são mais resistentes a doenças como a lepra ou tuberculose.

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7 – Ao longo do século XX, a altura média dos homens europeus aumentaram entre 10 e 12 centímetros. Isto pode ser devido a mudanças na dieta e controle de doenças. Curiosamente, os holandeses são os mais elevados.

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8 – A presença de olhos azuis em americanos brancos diminuiu drasticamente entre 1899 e 2006. Na última década do século XIX, 57% dos brancos tinham olhos azuis; em 2006, são apenas 22% da população.

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9 – O nosso sentido de cheiro perdeu potência ao longo do tempo, em comparação com outros primatas. Muito provavelmente porque nós continuamos dando maior prevalência na visão sobre os outros sentidos.

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10 – Na China, nos anos 50, apenas 20% da população usava óculos. Hoje está em torno de 90%. Estima-se que, antes do final da década de um terço da humanidade vai precisar de óculos.

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11- Sabe o siso, aquele chato que só serve para doer na boca? Teorias sugerem seu desaparecimento,  já que esse dente não tem mais utilidade aos seres humanos modernos. Muitos grupos étnicos já têm baixas taxas de ocorrência desse tipo de dente. Além disso, também podemos esperar que os nossos dentes fiquem menores. Ao longo da evolução do homem, tem havido uma tendência geral para dentes pequenos. Evidências mostram que nos últimos 100.000 anos, nossos dentes reduziram pela metade em tamanho. Nossos maxilares também encolheram. A tendência deve continuar, especialmente porque nossa comida é cada vez mais facilmente digerível.

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12 – Com a globalização, fluxos migratórios e maior miscigenação, o multiculturalismo vai ser um dos pilares da humanidade. Assim, tudo indica que os seres humanos evoluam para um único grupo étnico, perdendo lentamente as características distintivas de sua etnia, e assumirão características de diversas partes do mundo. Uma pesquisa até indicou que todos se parecerão com os brasileiros. Há uma vantagem óbvia nisso: “raça” já não será mais um problema.

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