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13 imagens que mostram como deveriam ser os castelos de Game of Thrones

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Quando alguma obra é adaptada, seja para qualquer meio que for, ela nunca será transferida por completo. Isso acontece com frequência, especialmente quando um trabalho escrito é adaptado para o cinema e/ou televisão. As perdas são inevitáveis, até porque cinema e literatura são duas artes completamente diferentes. Cada uma possui uma estrutura própria, diferentes regras e estilos narrativos, apesar disso, a comunicação entre ambas é totalmente possível. O cinema bebe da literatura desde seu começo, quando existia apenas curtas metragens e o mesmo acontece do outro lado, com vários autores pegando influências narrativas do cinema para aplicar em suas obras escritas.

Cinema e literatura é como café com leite, funcionam tanto juntos quanto separados. Para se relatar qualquer narrativa literária em tela, o mais importante não é mostrar absolutamente tudo que a obra escrita traz, mas sim ter sucesso em contar sua história. Uma boa adaptação cinematográfica é aquela que consegue usar toda a estrutura singular do cinema para representar o que foi imaginado no livro. Alterações sempre serão necessárias para, como o nome mesmo diz, adaptar um meio a outro. Cabe ao roteiro ter todos os elementos fundamentais do livro em suas páginas. Se a obra conta a história de uma pessoa que teve seu cachorro sequestrado e move céus e terra para resgatá-lo, o filme terá – a sua própria maneira – que contar a mesma história. O longa não pode simplesmente substituir o cachorro por uma tartaruga, por exemplo. Quem e o que a pessoa faz pelo caminho pode ser condensado durante a projeção, porém, dificilmente alterado de forma que influencie na história original.

Tendo em mente que as modificações são necessárias no processo de adaptação, especialmente para o ajuste ao estilo narrativo do meio, existe outras, digamos, justificativas do quesito financeiro. Alguns projetos não possuem verba suficiente para bancar imensas construções ou efeitos especiais. O exemplo em questão é Game of Thrones, não que a HBO não tenha fundos para arcar com tais problemas, a existência da série em si já é um prova disso. No entanto, a produção precisa focar sua computação gráfica em elementos que sejam de maior valar para a história do programa. Sendo assim, podemos dizer que os dragões são mais importantes que os castelos, por exemplo. Vale lembrar que, embora a HBO arrecade milhões de dólares com a série, ela gasta outros milhões para produzir cada episódio.

Dessa forma, alguns personagens e cenários que são descritos nas obras literárias não são retratos exatamente como deveriam. No entanto, para a felicidade geral dos fãs, muitas pessoas que também são apaixonadas por livros também são artistas e acabam dedicando parte de seu tempo em desenhar pessoas ou lugares de histórias adaptadas do jeito que, digamos, deveria ser. Este é o caso do canadense Ted Nasmith.

O artista já é bastante conhecido por fazer ilustrações de livros da mitologia de J.R.R. Tolkien, como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillon. A inspiração começou quando ele ainda estava no ensino médio e sua irmã o apresentou ao maravilhoso universo de Tolkien. Em 1972, quando era um adolescente, ele enviou alguns desenhos para o próprio autor e este o respondeu em algumas semanas. Tolkien elogiou seu trabalho, porém, disse que achava a representação de Bilbo Bolseiro um pouco infantil. Tal feedback apenas incentivou Nasmith a mergulhar ainda mais em toda a mitologia criada pelo Professor, desde então, ele não parou mais. Sua arte melhorou significativamente e ele começou a fazer trabalhos para a editora que publicava os livros do autor. Ainda hoje, ele possui uma forte relação com Christopher Tolkien, filho e herdeiro do grande mestre.

Ted Nasmith, no entanto, também se aventurou por outras áreas, por outras terras mágicas. O canadense possui uma série de ilustrações dos livros de George R.R. Martin. Entre elas, estão alguns desenhos dos magníficos castelos descritos na obra. A fim de conceder um pouco de informação e entreter mentes curiosas, selecionamos parte do trabalho de Ted Nasmith para se ter uma noção de como, teoricamente claro, deveria ser os castelos da série Game of Thrones.

#1 Castelo Negro

#2 Atalaialeste do Mar

#3 Winterfell

#4 As Gêmeas

#5 Ninho da Águia

#6 Pyke

#7 Correrrio

#8 Harrenhall

#9 Pedra do Dragão

#10 Rochedo Casterly

#11 Fortaleza Vermelha e Porto Real

#12 Jardim de Cima

#13 Lançassolar

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