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5 diários com histórias simplesmente inacreditáveis

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O diário já foi objeto de desejo de muita gente em décadas passadas. É um pouco raro conhecer alguém que escreva em diário, mas ainda existem pessoas que gostam da prática de expor seu dia, suas emoções e sensações cotidianas em uma espécie de caderno com cadeadinho e tudo mais.

Em era de redes sociais em que as pessoas fazem seus desabafos de forma desmedida, ainda existe espaço para o bom e velho diário. Quem menos você imagina já teve um diário na vida e você nem sabia.

É o caso de Heath ledger, o coringa. Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você uma matéria sobre o diário desconhecido que Heath Ledger escreveu pouco antes de morrer. Quer saber o que ele escreveu? Então (Clique aqui e confira)

Com um diário, você pode guardar seus momentos de vida e até lições, além de você pensar em coisas que aconteceram e esclarecer ideias que teve em algum momento do seu dia. Nossa redação separou para você uma lista com os diários com histórias mais sensacionais já extraídas. Dá uma conferida:

1 – O diário de Anne Frank

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Esse relato é de Anne Frank, nascida em junho de 1929. Ela usava um diário encapado de xadrez vermelho e verde, com um fecho sem cadeado. Ela escreve sobre a ocupação na Holanda em um anexo secreto, pois a garota e sua família estavam fugindo da polícia nazista. Ela também escreve sobre si, registra frases de outros escritores e escreve contos. Os relatos são impressionantes.

Ela pensou em escrever um romance nomeado “O Anexo Secreto”, depois do Ministro da Educação solicitar que as pessoas guardassem seus diários de guerra, mas reescreve seu diário e é presa antes que o consiga terminar. Anos depois, o pai descobre a morte de membros da família e recebe o diário de sua filha. Ele acaba se impressionando com a história que ela conta e do desejo da garota que ele fosse publicado como um romance.

2 – Robert Shields

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O dono deste diário começou a fazer registros em seu caderninho a partir do ano de 1972. Ele chegava a registrar de tudo mesmo, desde coisas triviais do cotidiano até o registro de suas necessidades fisiológicas. O nome dele era Robert Shields, um ministro e ex-professor de inglês que morreu em 2007 e deixou o seu livrinho.

O diário do cara foi considerado um dos mais longos e completos já escritos. O diário dele foi parar em 81 caixas de papelão. O livro de anotações só foi terminado em 1996 e a bizarrice foi tamanha que o cara incluiu amostras de seus pêlos do nariz, caso alguém tivesse o desejo de fazer um teste de DNA para saber a autoria do diário.

É realmente espantoso o que ele escreve, pois relata cada minuto de todos os seus dias de vida. E isso inclui coisas como o que ele comeu, acabou de ler, qual canal zapeou, que música ouviu e até o que os locutores anunciavam. Existe também uma parte dedicada às discussões sobre os detalhes de seus hábitos diários de banho. Talvez esse possa ter sido o maior e mais detalhista diário do mundo. Você leria um diário como esse?

3 – Florence Wolfson

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Imagina você ganhar um diário de couro vermelho, escrever nele por uns cinco anos, deixar ele de lado um dia e, anos depois, seu local de moradia pega fogo? Foi o que aconteceu com Florence Wolfson. O livro de anotações dela foi encontrado no meio dos escombros por um engenheiro. O diário tinha uma foto da dona em suas páginas e daí então começou a procura pela dona.

Anos mais tarde, o engenheiro conseguiu encontrar a proprietária com 90 anos de idade e então ela relembrou o que havia escrito no caderno de registros. E lendo as anotações, ela alegou que parece que nada tinha mudado na vida dela.

A época era de momentos sombrios da Primeira Guerra Mundial, onde relatou o seu passado no Central Park, suas viagens para o Catskills e o garoto que se tornaria seu marido. O que mais impressiona não são as histórias da mulher e sim o modo como o diário voltou para ela mesmo anos depois.

4 – Alexander Berkman

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O dono deste diário diz que cometeu o primeiro ato de terrorismo em solo americano com sua tentativa de assassinato do gerente da fábrica de aço Henry Frick. O gerente havia se envolvido em uma greve envolvendo 3.000 trabalhadores irritados. Ele teve um atentado contra sua vida e Berkman acabou passando 14 anos na prisão.

Ele começou a escrever em seu diário depois de ter se envolvido em mais outro evento de greve, onde escreveu entre 1920 e 1922 falando sobre a Revolução Russa e os efeitos desse movimento sobre os cidadãos comuns. Ele faz relatos macabros sobre as sepulturas dos que morreram lutando pelos direitos do trabalhador. Mais tarde, ele foi considerado como um mito bolchevique.

5 – As crônicas de viagem de Nasir Khusraw

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Imagina você estar em seu trabalho e, de repente, bate a vontade de largar tudo e partir em “busca da verdade”? Foi essa a decisão que Nasir Khusraw decidiu tomar e relatar em crônicas sobre seus olhares sobre o século 11. Ele relatou sete anos de viagem.

E nesse tempo de aventura  chegou a conhecer línguas ouvidas na cidade de Akhlat, os habitantes de Tripoli e relatando nas páginas o medo constante do exército bizantino. Os registros em seu diário trazem um resumo sobre suas relações entre as pessoas e suas religiões, as cidades e os arredores em um aspecto bem pessoal.

Você já teve um diário? Já escreveu seus registros pessoais em algum ou só desabafa suas coisas em suas redes sociais mesmo? Mande para gente nos comentários alguma história extraordinária.

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