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5 execuções contadas pelos executores

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Tirar a vida de outro ser humano é algo profundamente preocupante. Em muitos casos, trata-se de um ato criminoso, considerado uma das piores ofensas possíveis. Outras vezes, como nos Estados Unidos, a pena de morte é aceita e é o próprio Estado quem determina tirar ou não a vida de uma pessoa.

Execuções tem sido realizadas por quase tanto tempo quanto a civilização humana, o que significa que os executores existem a mais ou menos esse tempo. Ninguém está em melhor posição para comentar sobre a pena de morte do que as pessoas que realizam o ato.

É importante lembrarmos que não temos o intuito d criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos, selecionamos uma listinha com 5 execuções contadas pelos executores. Confira:

1 – Fred Allen

Fred Allen era um membro da equipe de executores da Walls Unit Prision, em Huntsville, Texas (EUA). Ele participou de mais ou menos 120 execuções, amarrando os presos para mantê-los imóveis durante seus momentos finais. Ele relata: “Eu estava trabalhanodo e de repente algo mexeu comigo e eu comecei a tremer… E lágrimas, lágrimas incontroláveis, caiam dos meus olhos […] todas essas execuções, de repente, todas vieram à tona.” Ele deixou o emprego depois disso. Seu chefe na época, Jim Willett, disse: “Eu não acredito que o resto dos meus oficiais vão se afetar como Fred, mas me preocupo com meu pessoal. Às vezes eu posso ver isso em seus olhos…”

2 – Guardiões e capelães sem nome

Compreensivelmente, nem todos os que participam de execuções querem ter seu nome divulgado, mas compartilham suas histórias. um desses homens, um diretor, descreve que os executados tem a chance de dizer palavras finais. Um microfone desce do teto. Alguns homens oram, alguns cantam ou professam sua inocência.

O diretor disse: “E então houveram alguns homens que foram executados que eu conheci, e tive de dizer adeus.” Outro diretor conta que: “Você nunca vai ouvir outro som como o de uma mãe chorando quando ela está assistindo a seu filhos ser executado. Não há nenhum outro som como esse.

Esse lamento é horrendo. É definitivamente algo que você nunca vai esquecer.” Os capelães, embora não sejam carrascos, geralmente estão presentes no evento. Um deles relata: “Costumo colocar a mão na perna, logo abaixo do joelho, sabe, e eu costumo apertar, deixá-los saber que estou bem ali.

Você pode sentir o tremor, o medo que está lá, a ansiedade que está lá. Você pode sentir o coração acelerar. Você pode vê-lo batendo através de sua camisa… Eu conheci vários deles, assisti ao seu último suspiro. Se eu fechar meus olhos agora posso ver os olhos deles.

Minhas emoções eram extremamente intensas naquela época. Eu nunca… eu nunca fui realmente capaz de descrevê-lo. E acho que, de certa foram, tenho medo de descrevê-lo. Eu nunca mergulhei nessa parte de meus sentimentos ainda.”

3 – Kenneth Dean

Era chefe da equipe de execução em Huntsville desde 2000, e participou de 130 execuções. Ele não gosta de falar sobre o assunto. Sua filha lhe perguntou: “O que é uma execução? O que você faz?” Ele disse: “É difícil explicar para uma criança de 7 anos. Ela me perguntou: ‘Por que você faz isso? Eu disse a ela: ‘Querida, é parte do meu trabalho.'”

“Todos nós nos perguntamos se está certo… Sabe, há um julgamento maior do que nós. Você duvida de si mesmo. Eu sei como me sinto, mas é esse é o caminho certo? O que fazemos é certo?Mas se não o fizéssemos, quem o faria?… Essa era uma parte de mim que eu tinha que cuidar.”

“Você espera sentir de uma certa maneira, então você pensa, ‘existe algo errado comigo ou não? Então, depois de um tempo, você começa a pensar: ‘Porque isso não está me incomodando?’ É um processo clínico. Você espera o pior com a morte, mas você não vê o pior na morte.”

4 – Meister Franz Schmidt

Trabalhou como carrasco profissional na Alemanha de 1573 e 1617, durante o qual manteve um diário pessoal. Schimidt, com poderes legais, executou 361 pessoas, torturou, mutilou, flagelou, queimou e desfigurou muita gente. Seu diário descreve cada execução em detalhes: quem foi morto, que crime eles haviam cometido e como a execução foi realizada. Sua primeira anotação, em junho de 1573, diz:

“Leonardt Russ de Ceyern, um ladrão. Executado com corda, na cidade de Steinach. Foi minha primeira execução.” Essa anotação deu o tom para o resto de seu diário, apenas fatos frios, com o tempo as anotações começaram a incluir mais detalhes e insights sobre a moralidade do mundo de Schmidt.

Uma, de 28 de julho de 1590, relata: “Friedrich Stigler de Nuremberg, um caldeirão e assistente de carrasco. Por ter trazido acusações contra algumas esposas de cidadãos, sob a alegação de serem bruxas, e ele sabia por seus sinais. No entanto, ele queria lhes fazer mal intencionalmente.

Também disse que deram magia às pessoas. Da mesma forma, por ter ameaçado seu irmão. Por último, por ter se casado de novo enquanto sua primeira esposa ainda estava viva, e uma terceira, após a morte da primeira mas enquanto a segunda ainda estava viva. Executado com espada, por misericórdia.”

5 – John Ketch

Foi apontado como carrasco na Inglaterra em 1663, ganhando uma péssima reputação por ser tão ruim em executar seu trabalho, uma vez ele precisou dar 8 golpes para decapitar um homem. A reação do público foi tão forte contra ele, que ele escreveu uma carta em sua defesa:

“Mas meu grande negócio é absolver-me e sair da forma mais justa possível, quanto àqueles penosos Oblocados e Inventivos que estão contra mim, por não separar a cabeça de meu Senhor do seu corpo em um golpe e, de fato, eu tinha dado ao meu Senho mais Golpes, para dar a ele mais dor do que o costume, uma vez que fui pago, eu poderia ser apontado como culpado de desumanidade que pode ser apontada para qualquer um em minha profissão…

mas existem circunstâncias suficientes para me libertar e para deixar claro de que o meu próprio Senhor era o verdadeiro obstáculo, para que ele não tivesse uma morte rápida.”

Joh Ketch culpou o homem executado, Lord Russel, por ter levado tantos golpes. Depois de mais uma execução mal feita, em que o homem a ser executado e pediu especificamente para não ser cortado como Lord Russel, John Ketch quase foi linchado, mas sobreviveu e seu nome se tornou gíria para os executores que não tem experiência.

Então pessoal, o que acharam dessa matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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