A Victoria’s Secret é uma das marcas mais conceituadas de lingerie e produtos femininos, assim como suas modelos, reconhecidas entre homens e mulheres mundialmente como referência ao famigerado termo “top model”.

Por isso, as mulheres brasileiras da grife, como Alessandra Ambrósio e Adriana Lima, são consideradas exemplos para as brasileiras e estrangeiras, amadas e odiadas por seus corpos “perfeitos”. Ou ao menos é isso que seu anúncio dizia,  o que gerou raiva em muita mulher e acabou numa petição contra a marca. Confira essa e outras histórias sobre a Victoria’s Secret abaixo:

Sorte ou azar?

A história por trás da marca data dos anos 70, quando Roy Raymund sempre ficava constrangido ao tentar comprar lingerie para sua mulher. Com isso, decidiu abrir a própria loja e fazer roupas de baixo mais provocantes para as mulheres, abrindo um loja em Palo Alto, que deu certo em especial por utilizar catálogos de produtos. Como consequência do sucesso, Roy recebeu uma oferta da atual proprietária da grife, a Limited Brands, para a qual vendeu a marca.

Apesar dessa sorte toda, entretanto, a fortuna que ganhou logo acabou e ele tentou montar vários outros empreendimentos, todos fracassados. A última vez que foi visto foi em 1993, em San Francisco, perto da ponte Golden Gate, lugar famoso por servir de plataforma de suicídio para ele e outros homens amargurados com a vida.

Negócio disputado

Pra entrar no cast da marca, é preciso ter vários atributos físicos raros, como um corpo alto, magro e esguio. A marca escolhe as mulheres tendo em mente características desejadas por outras mulheres, e não para homens, já que esse não é seu público-alvo.

Apesar de muitas celebridades pedirem para se tornar garotas-propagandas honorárias da marca, esses pedidos sãos sempre rejeitados, pois a Victoria’s Secret usa suas garotas como “produtos altamente treinados para ser um sucesso de público”, ou seja, há um certo quê de exclusividade com suas modelos.

Pra poucos

Há uma linha chamada “Fantasy” que tem peças com rubis, diamantes, safiras e outras pedras preciosas, fazendo conjuntos que valem U$ 2 milhões cada. Tudo começou com a modelo alemã Claudia Schiffer, que desfilou com uma peça semelhante avaliada em U$ 1 milhão, em 1996.

O de Gisele Bundchen, na foto acima, chegou a U$ 15 milhões, entrando para o Guinness como o sutiã mais caro já feito.

Idealizando

 

Recentemente foi lançada uma campanha contendo os dizeres “o corpo perfeito”, que gerou raiva entre o público feminino, que achou que a campanha reforçava estereótipos femininos “inalcançáveis”. No Reino Unido, 16 mil pessoas assinaram uma petição contra a marca, que acabou mudando o slogan para “um corpo para todas”.

Futurista

 

 

A marca também tem ficado conhecida por seus produtos futuristas, com dispositivos eletrônicos úteis para esportes, como marcadores de frequência cardíaca e atividades de alto impacto, como aeróbica, jogging ou artes marciais.