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5 passagens da Bíblia que tem explicações óbvias para a ciência

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Existem milhares de coisas que a bíblia afirma mas que podem ser cientificamente comprovadas. Sendo uma questão de escolha, algumas pessoas preferem acreditar na bíblia, e outras preferem acreditar nas coisas que são cientificamente comprovadas pelos cientistas. Mas o objetivo da matéria não é discutir o que é certo e o que é errado, mas sim relatar que algumas passagens da bíblia podem ser comprovadas cientificamente. Já que estamos falando de religião e ciência, vocês já leram a nossa matéria com as 7 coisas que a Bíblia havia descoberto antes da ciência?

Com certeza vocês já devem ter escutado das pragas do Egito, Davi e Golias e Jesus andando sobre a água, certo? Alguns cientistas tem explicações para coisas como essas, e nessa matéria nós vamos mostrar para vocês as 5 passagens da Bíblia que tem explicações óbvias para a ciência, confiram:

1 – O gigante Golias

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A grande batalha dos israelitas contra os filisteus veio à tona no Vale de Elah, onde durante 40 dias os filisteus enviaram o seu campeão, o gigante Golias, para desafiar qualquer israelita. Durante os 40 dias os israelitas morreram de medo e não puderam fazer nada. Isso até o jovem David se candidatar, armado apenas com uma vara e um estilingue. David lançou uma pedra e acertou entre os olhos de Golias e finalmente derrotando o gigante.

O jornalista Malcolm Gladwell, autor do livro “David And Goliath: Underdogs, Misfits, And The Art Of Battling Giants” (“Davi e Golias: Azarões, Desajustados e a Arte de Lutar Contra Gigantes”), aponta que pistas nos versículos onde Golias é apresentado sugerem que ele sofria de acromegalia, a mesma doença da glândula pituitária que atormentou pessoas extraordinariamente grandes ao longo da história.

Primeiramente, existe o fato de que Golias entra no campo de batalha levado por um atendente. Mas por que o mais poderoso guerreiro das filisteus precisaria de um atendente? Como é frequente o caso de pessoas com a glândula pituitária alargada, Golias não conseguia enxergar muita coisa e por isso precisava de um assistente. Isso ainda pode ser reforçado pela forma como Golias zomba de David dizendo: “Sou eu algum cão, para vires a mim com paus?”. David estava apenas carregando um bastão de pastoreiro, ao qual Golias refere-se no plural, pela sua visão dupla também está associada com o transtorno.

David era um pastor com anos de prática em defender seu rebanho de leões e lobos com seu estilingue, o que não era uma arma primitiva na época. Adicione a isso o fato de que as pedras que David pegou no vale de Elah tinham “duas vezes a densidade das pedras normais” devido a composição química das rochas na área, e ele estava carregando um arma “mais ou menos igual ao poder de parada de um revólver calibre .45”. Golias, um adversário já deficiente de 2,1 metros de altura, tinha uma espada e uma lança.

2 – A ira de Deus poderia ter sido apenas terremotos

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Se as regras do antigo testamento ainda se aplicassem hoje, Las Vegas teria sido engolida por tempestades de areia doze vezes até hoje. Pois quando Deus decidia que a sua cidade tinha desandado, ele girava seu botãozinho de “ira dos céus” até o “talo”. Jericó foi a primeira cidade a cair quando os israelitas, liderados por Josué, conquistaram a terra prometida. Depois de atravessar o milagrosamente seco rio Jordão, marcharam com a Arca da Aliança em torno da cidade, soprando suas cornetas até que, no sétimo dia, um sopro de corneta particularmente bem dado fez as paredes da cidade desmoronarem. E quem não se lembra de Sodoma e Gomorra, quando Deus fez chover fogo e enxofre em cada cidadão, homem, mulher e criança.

A explicação não milagrosa para isso poderia ser apenas terremotos, Jericó era localizada bem em um vale de rife, uma área instável propensa a atividade sísmica. De acordo com Amos Nur, geofísico da Universidade de Stanford, os eventos descritos na história bíblica são absolutamente consistentes com a atividade sísmica na região.

“Esta combinação, a destruição de Jericó e a interrupção do Jordão, é tão típica de terremotos nesta região que resta pouca dúvida sobre a realidade de tais eventos no tempo de Josué”, disse o pesquisador em uma entrevista ao jornal “The New York Times”. E o que você faz quando o terremoto conveniente derruba os muros da cidade sobre a qual você está fazendo cerco? Invade e diz que era exatamente aquilo que você queria.

Da mesma maneira, acredita-se que Sodoma e Gomorra teriam sido localizadas em outra área propensa a terremotos ao longo do Mar Morto. O antropólogo forense Mike Finnegan descobriu por lá restos de pessoas da Idade do Bronze que morreram por esmagamento, indicando atividade sísmica bem perto do tempo em que a história bíblica teria acontecido.

3 – Jesus poderia ter andado na água graças a uma camada de gelo

Depois de alimentar uma multidão faminta com alguns pães e dois peixes, Jesus retirou-se para uma montanha para desancansar de um dia duro de milagres. Seu foi curto, pois acabou quando seus discípulos decidiram atravessar o Mar de Galiléia. A noite caiu e com ela uma tempestade que ameaçava as suas vida. Mas logo quando as coisas pareciam mais terríveis, eles viram Jesus andando na superfície da água, vindo em seu socorro.

Mas e aí, qual seria a explicação científica para isso? O mais provável para o fenômeno é que Jesus poderia estar andando sobre o gelo, o que, tecnicamente, ainda seria andar sobre a água. De acordo com um estudo feito por cientistas americanos e israelenses, as nascentes salgadas perto do local geralmente aceito como onde acontecei o “evento dos pães e dos peixes”, junto com períodos de frio que duravam centenas de anos, seriam as condições perfeitas para criar “nascentes congeladas”, pedaços de gelo logo abaixo da superfície da  Galiléia, que seriam invisíveis para alguém observando de longe. Doron Nof, professor de oceanografia física da Universidade Estadual da Flórida, classifica as chances de haver tais camadas de gelo sobre a água no período da história bíblica como “muito, muito altas”.

No vídeo acima, vocês podem ver dois montanhistas andando sobre um lago congelado transparente nas montanhas da Eslováquia, e essa poderia ser uma boa demonstração do que Jesus realmente fez.

4 – As dez pragas do Egito foram um desastre ambiental

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Quando moisés aproximou-se do Faraó para exigir que ele libertasse o seu povo, o Faraó não estava muito inclinado a aceitar um acordo. Foi aí que Deus deu um incentivo na forma de dez pragas, a água se transformando em sangue, rãs, piolhos, moscas doentes, sarna, chuva e granizo, gafanhotos, trevas e a morte de todos os primogênitos no Egito.

De acordo com diversos cientistas, as dez pragas poderiam ter sido o resultado de uma série de desastres ambientais. Ao estudar a composição de estalagmites em cavernas egípcias, climatologistas determinaram que Ramsés II governou durante um período em que o clima era quente e úmido, mas em seguida veio uma mudança drástica. O tempo secou e as temperaturas subiram, levando à diminuição do Nilo e à invasão de uma bactéria de água doce, que deixa as águas vermelhas, como no vídeo abaixo. Para um povo que não sabia diferenciar uma bactéria de uma assadura na sua bunda, pareceria que a água virou sangue.

Essas condições também poderiam ter conduzido diretamente as pragas dois a seis: a água tóxica fez com que os sapos abandonassem a região, a falta de sapos causou uma explosão de insetos e os mesmos tem uma tendência a espalhar doenças, deixando o gado doente e sarnento.

Era preciso algo maior para lançar as pragas de sete a nove, algo como “uma das maiores erupções vulcânicas da história humana”. a mais de 600 quilômetros do Egito, a ilha grega de Santorini, um vulcão chamado Thera “vomitou” bilhões de toneladas de cinzas no céu. A física atmosférica Nadine von Blohm diz que as cinzas vulcânicas combinadas com trovoadas poderiam ter causado terríveis tempestades de granizo. Já o biólogo Siro Trevisanato diz que a maior umidade da precipitação vulcânica teria causado um verdadeiro boom na população de gafanhotos. As milhões de toneladas de cinzas poderiam ter responsáveis pelas trevas.

A décima e última praga teriam sido criadas por um efeito de bola de neve de todas as anteriores – devido ao abastecimento de alimentos contaminados, o primogênito de cada família seria o primeiro a ingerir a comida envenenada, graças a um ditado de que eles teriam que receber a primeira porção.

5 – Os mortos podem ter caminhado porque o conhecimento médico era basicamente inexistente

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No Novo Testamento, Jesus trás três pessoas de volta dos mortos: “E as sepulturas foram abertas, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”. É preciso pensar que até relativamente pouco tempo atrás, não era tão incomum que um suposta cadáver levantasse e se visse em seu próprio funeral. No início do século XX, o empresário inglês William Tebb decidiu criar um livro de tais eventos e encontrou 219 casos de pessoas que escaparam por pouco de um enterro prematuro, 149 casos de enterros prematuros reais, 10 casos em que os corpos foram acidentalmente dessecados antes da morte e dois casos em que o embalsamento foi iniciado em pessoas que ainda não estavam mortos.

Esse tipo de coisa também não fica restrita aos tempos antigos, sendo frequente ainda hoje. Recentemente, um jovem queniano que engoliu inseticida acordou no necrotério 15 horas depois de ser declarado morto, fazendo todos no local saírem correndo de medo. Agora se os médicos hoje em dia pode falar em distinguir uma pessoa viva de uma morta, imagine o quão comum isso deve ter sido 2 mil anos atrás, quando a ciência médica consistia em espetar um cara e esperar que ele disse “ai”. Se ele não dissesse, nada, era porque estava morto.

E aí, caros amigos, acham que todas essas explicações podem ser coerentes? Comentem!

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