Mundo afora

5 rituais bárbaros pelos quais as crianças passam ao redor do mundo

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Quando observamos culturas diferentes da nossa costumamos encontrar algumas diferenças que parecem bastante estranhas. Com os ritos de passagem não é diferente. Algumas práticas pelas quais crianças e jovens precisam passar em certas culturas, podem causar verdadeiros arrepios em que observa de fora. Os ritos vão desde mutilações genitais até enjaulamentos.

Cada um deles tem um significado e precisa ser aceito pela criança ou jovem para que ela ou ele alcancem certo status ou espaço dentro daquela sociedade. A seguir você vai poder conferir alguns deles, que muitas vezes são considerados realmente bárbaros (e não é para menos). Veja só:

1 – Enjaulamentos – Índios algonquinos

alonquinos

Os algonquinos são povos originários do Canadá. Os garotos que faziam parte dessa cultura precisavam passar um rito de passagem surpreendente. Eles recebiam uma dose de uma substância alucinógena conhecida como wysoccan, que é cerca de cem vezes mais forte do que o LSD. A droga é dada apenas depois do isolamento, quando os garotos são colocados em jaulas. O objetivo do rito é fazer com que eles esqueçam as memórias de infância e possam passar para a vida adulta. O maior problema é que, como a substância é muito potente, alguns garotos perdem completamente a memória da família ou esquecem até mesmo quem são.

2 – Salto mortal – Índios Vanuatu

torre

Além de ser um rito de passagem, o ritual também serve como um ritual de colheita para os povos Vanuatu, da ilha de Vanuatu, no Oceano Pacifico. Para provar que estão prontos para se tornarem homens, os garotos precisam saltar de uma torre de 30 metros, com os pés amarrados por um cipó, uma espécie de bungee jump de alto risco. Durante a queda livre, eles podem alcançar uma velocidade de até 70 km por hora. Para concluir o rito, eles precisam encostar a cabeça e os ombros no chão. No entanto, como o cipó não é elástico, um cálculo mal feito pode acabar em fatalidade.

3 – Salto de vacas – Harmar

harmar

Os povos originários de Harmar, na Etiópia, também realizam um rito de passagem que coloca em risco o bem-estar dos garotos. Para que o jovem possa se casar, ele precisa saltar por cima de vacas. Quatro delas são colocadas lado a lado, e ele precisa saltar todas elas sem cair uma única vez. Os pulos são feitos com o garoto nu e simbolizam a infância que é deixada para trás.

4 – Circuncisão os órgãos genitais – Okiek

áfrica

Os povos Okiek no Quênia realizam um dos ritos de passagem considerados mais assustadores da lista. Nele, tanto meninos quanto meninas são circuncidados e em seguida ficam isolados de adultos que possuem o sexo oposto por cerca de seis meses. A circuncisão geralmente é feita em adolescentes de 14 a 16 anos, com uma lâmina antiga, que pode fazer com que os jovens desenvolvam infecções. No caso das garotas, elas têm a parte externa no clítoris arrancada, o que faz com que elas não possam sentir prazer sexual. As que se recusam a passar pelo rito são excluídas da comunidade e vivem isoladas pelo resto de suas vidas.

5 – Retirada do prepúcio, que deve ser comida pelo circuncidado em seguida – Mardudjara

tribo

Se você achou o item anterior chocante, espera até conhecer esse. Os Mardudjara, povos originários da Austrália colocam os garotos em reclusão para que sejam circuncidados por um ancião em seguida. Mas não pense que para por aí, depois do ter o prepúcio retirado, eles precisam se ajoelhar próximos a uma fogueira e comer a própria pele retirada do seu órgão genital. Quando a área íntima finalmente cicatriza, o pênis sofre outro corte, dessa vez na parte inferior, próximo aos testículos. O sangue que escorre da ferida deve cair na fogueira, para promover uma purificação do corpo.

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