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5 vezes em que a maquiagem venceu a computação gráfica

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Desde que a computação gráfica passou a auxiliar a arte de fazer cinema, os gêneros de ficção-científica, fantasia e terror usam e abusam de seus efeitos. Embora isso, de forma alguma, seja algo ruim, temos de admirar quando a produção de alguns desses filmes do gênero resolvem investir mais na maquiagem de monstros e cenários do que na computação gráfica, ou seja, decidem montar de verdade as monstruosidades que aparecerão no longa.

Algumas empresas, como a consagrada Stan Winston School of Charater Arts, são especialistas nessa área e quando assumem um trabalho, normalmente o resultada é belo! Separamos cinco casos em que, muito provável, a computação gráfica não ficaria tão boa quanto a boa e velha maquiagem.

1 – Pale Man (Labirinto do Fauno)

O filme de Guilhermo Del Toro não é assustador apenas por sua história, mas também por suas criaturas. O ator incrível Doug Jones dá vida ao Fauno e ao Pale Man, a criatura mais assustadora do filme. Pale Man é exatamente como crianças imaginam monstros: perturbador, torcido, quebrado e maligno. Embora aprendemos muito pouco sobre o personagem no filme, sabemos que não é uma criatura para se mexer.

2 – Xenomorph (Alien)

A aparição de Xenomorph no primeiro filme de Alien foi tão impactante que hoje ele é mundialmente conhecido. Graças ao artista suíço Hans Rudolf Giger, fomos apresentados a um dos monstros mais memoráveis da cultura pop. Tudo que vemos em tela é real, o tamanho dele, seus movimentos e até sua gosma. Uma lindeza sem tamanho.

3 – Criaturas da caverna (Abismo do Medo)

Neil Marshall é conhecido por dificilmente aderir à computação gráfica em suas obras, Abismo do Medo não foi diferente. As criaturas do filme vivem no escuro, são cegas, possuem dentes pontudos e afiados, narinas dilatadas e pele pegajosa. Considerado um clássico moderno do terror, o filme sabe os momentos certos para explorar seus monstrinhos.

4 – Jeff Goldblum (A Mosca)

David Cronenberg é doido. Seus filmes costumam ser completamente insanos e flertam com o gore. A Mosca é um filme obrigatório para os amantes do terror. No filme, um físico que desenvolve uma máquina de tele transporte e, ao realizar um teste consigo mesmo, acaba transportando uma mosca com ele dentro da cápsula. O resulta é a transformação do seu corpo humano em uma mosca gigante e é exatamente neste processo que a maquiagem entra. Um trabalho minucioso do qual a computação gráfica não daria conta do recado.

5 – “A coisa” do espaço (O Enigma de Outro Mundo)

Tudo bem que a “coisa” não tem uma forma fixa, já que ela é um parasita, porém, as deformações e mutações que acontecem com os corpos humanos ao longo do filme é bem admirável, principalmente para a época de produção. John Carpenter é outro cineasta que costuma fazer o trabalho braçal.

Menção honrosa – Cheryl (Evil Dead 1981)

Simplesmente sensacional o que Sam Raimi conseguiu fazer com tão pouco dinheiro. Um dos trash mais cultuados da cultura pop tem em sua personagem Cheryl, quando ela está possuída, uma aula de maquiagem. O filme já é algo fantástico, mas o resultado da possessão da personagem é algo totalmente admirável, dada a época e o pouco orçamento que a produção tinha em caixa. Algo tão incrível que nem mesmo a maquiagem do remake conseguiu superar.

Gostaram da lista? Qual a opinião de vocês sobre o uso da maquiagem para fazer essas monstrengos? Lembrando que a intenção da matéria não é, de forma alguma, uma tentativa de ofensa ao trabalho da computação gráfica, queremos mostrar apenas que a maquiagem, algumas vezes, pode ser uma opção melhor.

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