Cada espécie de animal nasce com características físicas e instintos naturais que garantem sua sobrevivência. Às vezes, algumas mudanças são provocadas por cientistas e pesquisadores, na intenção de produzir criaturas diferenciadas, singulares e com habilidades novas
Quando a ciência manipula algumas criaturas, os efeitos podem ser extremamente positivos para a saúde ou utilidades dos animais, mas também podem provocar danos e problemas de saúde à própria espécie. Em outros casos, a manipulação pode ser feita só mesmo por curiosidade, para entender o que acontece com o encontro de algumas criaturas.
Conheça alguns dos casos em que os cientistas e biólogos manipularam as criaturas e provocaram efeitos na espécie.
1 – Abelha africanizada
Nos anos 50, as chamadas abelhas africanizadas foram criadas em laboratório com uma boa intenção. Biólogos cruzaram espécies de abelhas africanas com outras naturais da Europa para melhorar a produção de mel no Brasil, onde eram mantidas em quarentena. Eventualmente, as abelhas conseguiram escapar e passaram a fazer parte do ambiente. Nos anos 70, a proliferação da espécie deixou populações em estado de alerta, quando enxames gigantes atacaram pessoas. O terror era tanto que até mesmo Hollywood se inspirou nisso e criou roteiros aterrorizantes com abelhas. Isso porque a espécie apresentam um grau de agressividade alto, reduzindo a capacidade de humanos de manejar as criaturas.
2 – Pugs
De acordo com documentos antigos, os primeiros pugs foram criados na China, por volta de 700 AC como animais de estimação do Império. Isso foi feito por meio da criação seletiva e manipulação genética, cruzando espécies com os traços desejados para gerar descendentes com as características escolhidas. A raça ficou tão popular que acabou sendo levada para a Europa, mantendo o status de altas classes. Hoje em dia, os pugs não são mais exclusivos das altas classes, mas depois de tanta manipulação a raça apresenta vários problemas. Entre as condições estão a incapacidade de reconhecer cheiros ou respirar com qualidade, geralmente sofrendo com surdez ou cegueira.
3 – Ligre
O cruzamento de um leão macho com uma tigresa produz um felino conhecido por ligre (caso a leoa cruze com um tigre, o resultado é um tigreão). Enquanto as criaturas não costumam se encontrar no mundo selvagem, 30 dessas criaturas foram geradas em cativeiro. O resultado do cruzamento produziu o maior felino do mundo, sendo que o maior desses chega a pesar 418 kg e medir 3,3 metros. Por conta do cruzamento manipulado em cativeiro, a espécie é basicamente utilizada para demonstração em zoológicos.
4 – Besouros robôs
Em um experimento realizado em insetos, Hirotaka Sato, da Nanyang Technological University em Cingapura, transformou insetos em ciborgues instalando eletrônicos e transmissores de rádio nas costas deles. Por meio da instalação, Sato descobriu que podia controlar seus movimentos, decidindo para qual direção eles iriam. A ideia do pesquisador é estender a pesquisa para criar uma espécie de biodrones.
5 – Dachshund
No passado, os dachshund costumavam ter pernas funcionais e pescoços condizentes com o seu tamanho. Com o passar do tempo, as costas e pescoços da raça ficaram mais longos e as pernas encolheram em relação à proporção corporal. Por causa disso, os dachshund possuem o maior risco de problemas nas vértebras de todas as raças de cachorro, o que pode provocar a paralisia em alguns cães. Além disso eles estão sujeitos a vários problemas em suas pernas por conta do estranho formato do corpo.
6 – Cabra aranha
A empresa Nexia Biotechnologies conduziu um experimentando comandado pelo professor Randy Lewis que gerou cabras capazes de gerar teias de aranha. Como é muito difícil manter aranhas como animais domésticos, o experimento inseriu genes de aranhas em algumas cabras. O resultado foi uma série de bebês híbridos que produzem leite e teias de aranha. A intenção dos criadores é utilizar essa teia como produto na indústria e no comércio, por meio da criação de cabras, bem mais simples que a criação de aranhas.
Qual dessas criaturas mais te impressionou? Responda nos comentários abaixo.
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