Não precisa nem ser partidário de alguma ONG que enaltece e luta pelos direitos humanos, para percebermos o quanto o Holocausto foi um fatÃdico, doloroso e triste capÃtulo recente da formação das diretrizes da Humanidade. Os oficiais nazistas, supervisionados por grandes nomes do governo alemão e com o aval de Hitler, protagonizaram horrores contra várias etnias, principalmente com relação aos judeus.
E o campo de concentração de Auschwitz, especificamente, foi um dos maiores palcos desse show de barbárie. A rede de campos, em 1947, acabou se tornando um acervo moderno, como se fosse um viveiro de lembranças, uma vitrine real, do que os prisioneiros passaram e sofreram no inÃcio da década de 40.
Abaixo listaremos para vocês alguns fatos intrigantes desse Museu e citaremos uma polêmica ocorrida em pleno século XXI envolvendo esse, que é um dos marcos do nazismo quando ele ainda existia e após o fim da Segunda Guerra também:
1- “ARBEIT MACHT FREI”
Os museus pertinentes ao campo de concentração de Auschwitz e Birknau localizam-se na cidade polonesa de Oswiecim, em torno de setenta quilômetros da Cracóvia. Logo na entrada do museu, existe alocada a frase completamente irônica: “Arbeit Macht Frei”, em português, “O Trabalho Liberta”.
O museu de Auschwitz apresenta um série de seções que mostram o cotidiano tanto dos oficiais nazistas, quanto dos próprios prisioneiros, em sua grande maioria judeus.
2- Pertences que não pertenciam mais
Quando os prisioneiros, a maioria deles judeus, iriam realizar o primeiro contato com o campo de concentração, eles tinham os seus itens pessoais confiscados e amontoados em gigantes galpões. Muitos deles eram utilizados para novos fins, pertinentes ao convÃvio no campo.
Em um dos itens abaixo, iremos falar à respeito do modo com o qual isso era mais representativo para as coisas do sexo feminino, afinal, os nazistas de certo modo, tentavam ‘aproveitar’ várias coisas para utilizar com outras finalizados.
Adentrando ao campo, tinham que se despirem de tudo que fosse ‘material’, até mesmo coisas como dentes de ouro, eram arrancadas de modo abrupto e levados junto a outros itens de valor, como anéis e alianças e outras joias, para as casas de fundição, para tentarem aproveitar o ouro e a prata.
Acima, vocês podem ver o amontoado de sapatos que pertenciam aos ex-prisioneiros. É facilmente perceptivo que tratam-se de pilhas realmente gigantescas.
3- Universo feminino
Nem centenas, nem milhares! Milhões de mulheres acabaram sendo perseguidas e posteriormente de algum modo ou outro, de modo cruel e sanguinário, assassinadas pelo regime nazista.
Não necessariamente pelo seu sexo em si, mas pelo fato de estarem dentro do campo de perseguições dos nazistas, por outros segmentos, como no caso a religião. Várias judias tiveram suas vidas e famÃlias ceifadas durante o Holocausto, e o Museu de Auschwitz trás à tona vários sÃmbolos pertinentes a isso.
Seus cabelos eram prontamente raspados, e além do sofrimento de perderem uma das maiores marcas da representação da feminilidade, que são os cabelos, elas ainda deviam realizar o ofÃcio de artesãs e confeccionarem roupas, tecidos e coisas do tipo, usando os próprios cabelos ceifados pelos nazistas.
4- Identificação à base de tortura
Esse era um instrumento de identificação, que era utilizado pelos nazistas como se fosse uma espécie de carimbo, pois levava tinta em cima das pontas de perfuração.
Existiam 5 tipos de formatos desses carimbos de identificação, que eram literalmente “martelados” no peito dos prisioneiros, com um único golpe. Posterior à prensagem na pele, eles “limpavam” a ferida causada, enchendo-a com tinta. Esse processo era repetido pelo menos cinco vezes para cada um dos prisioneiros.
5. Marcas do Holocausto
Essa representação acima, é um registro fotográfico de uma verdadeira tatuagem realista, do que foi o Holocausto, do nazismo, e do sofrimento que homens e mulheres, judeus e outras etnias passaram no campo de concentração, localizado próximo à Cracóvia.
A imagem mostra o sinal de diversas unhas, que imprimiram o desespero e a agonia, de estar em uma câmera de gás nazista e submetido a abundância de gases tóxicos, que levava à morte, apenas pela sua inspiração, em poucos minutos.  Foram mais de 1,6 milhões, de acordo com estimativas, de pessoas mortas somente  em Auschwitz.
Polêmica em pleno século XXI
Ainda falando sobre Auschwitz, recentemente o Museu Polonês entrou em pautas de discussões no mundo todo por  uma polêmica inesperada, ainda mais se tratando de uma entidade que expõe os horrores do Holocausto e do nazismo.
Foi instalado na fila para o museu, alguns chuveiros automáticos, que segundo os administradores locais, servem para amenizar a forte onda de calor que assola o verão polonês. (afinal, a Europa fica no hemisfério norte e tem a estação do ano invertida com a do hemisfério sul)
Só que o fato mais intrigante é que o chuveiro é idêntico ao formato com o qual os nazistas fizeram uso, no extermÃnio em massa de judeus, chuveiros esses que até mesmo no próprio museu, existem réplicas. Um tanto quanto desnecessário, não?!
É ou não é, um lugar que deve ter uma atmosfera assustadoramente triste?
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