História

6 coisas mais bizarras ditas por soldados antes de matarem pessoas

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A guerra acontece pelos motivos mais diversos ao redor do mundo. São momentos de terror, violência e crueldade em campos de batalha. No meio desse inferno, alguns soldados ainda acham momento para se divertir. Não uma diversão por meio de jogos ou passatempos, mas a diversão proveniente da própria guerra, por meio da matança de seus adversários durante batalhes. E para marcar ainda mais a diversão, frases de efeito e discursos ousados complementam cada um desses momentos.

Prontos para ir ao combate ou em situações de derrota praticamente garantida, esses guerreiros e militares não se abalaram e ainda proferiram frases que entraram para a história das guerras. Foram momentos de ódio ao exército adversário ou plena confiança de sua capacidade em campo que ganharam espaço nas páginas de história em meio aos episódios de sobrevivência e morte, glórias e derrotas. Você pode até não conhecer os nomes dos personagens ou mesmo a história das batalhas em que eles se envolveram, mas certamente vai se sentir impactado pelas inesperadas e ousadas frases proferidas em meio à guerra.

Conheça algumas das mais curiosas frases faladas em campos de batalha por guerreiros e militares antes de enfrentar algum combate que poderia definir vida ou morte em meio à guerra.

1 – Depois de acabarmos com eles, a língua japonesa só será falada no inferno

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Depois que Pearl Harbor foi atacada pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, o vice-almirante norte-americano William Halsey Jr sobreviveu e fez parte das frotas que seguiram lutando na guerra. Antes de batalhar, proferiu uma frase que o deixou conhecido entre militares dos Estados Unidos: “Depois de acabarmos com eles, a língua japonesa só será falada no inferno.” Nos quatro anos seguintes, os ataques dos Estados Unidos contra o Japão foram incessantes e os asiáticos se renderam.

2 – Me render? Sua avó deveria se render, desgraçado!

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O coronel Eduardo Abaroa Hidalgo foi um boliviano que lutou na Guerra do Pacífico, entre Chile, Bolívia e Peru. Depois de uma batalha Abaroa se feriu e estava cercado pelo exército inimigo, que exigiu sua rendição. Relatos ainda apontam que a condição do coronel era muito mais grave, pois estava sem munição e quase à beira da morte. Mesmo assim, não aceitou a proposta. “Me render? Sua avó deveria se render, desgraçado!”, declarou. Naturalmente, foi assassinado. Anos mais tarde, e ainda hoje, Abaroa é considerando mártir e herói nacional na Bolívia.

3 – Eu venho em paz. Eu não trouxe nenhuma artilharia. Mas eu digo a vocês com lágrimas nos olhos: se vocês zoarem comigo, eu vou matar todos

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Dentre os militares norte-americanos enviados à Bagdá durante a Guerra do Iraque, estava o general James N. Mattis. Em uma de suas missões realizadas em 2003, estava o encontro com alguns líderes iraquianos derrotados e capturados pelo exército dos Estados Unidos. Ao entrar na sala, o general se apresentou de uma forma não muito convencional. “Eu venho em paz. Eu não trouxe nenhuma artilharia. Mas eu digo a vocês com lágrimas nos olhos: se vocês zoarem comigo, eu vou matar todos”, disse. O seguimento da reunião foi mantido em arquivos secretos até hoje, mas é possível imaginar que as palavras ditas em sequência não foram as mais amenas.

4 – Eu sou a morte dos cara-pálidas; sou o matador de romanos; sou o chicote enviado para cima de vocês; eu sou Zarrar Ibn al-Azwar!

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Em 634, o Império Bizantino enfrentou soldados do Califado Rashidun, dentre eles Zarrar Ibn al-Azwar. Apesar de conhecido como o “coletor de impostos” Zarrar era um exímio guerreiro, tão maluco que entrava praticamente nu nas batalhas, sem nenhuma armadura. Durante um dos confrontos, o exército árabe estava completamente dominado e cercado, mas não se rendeu. Antes de partir para a batalha, Zarrar gritou: “Eu sou a morte dos cara-pálidas; sou o matador de romanos; sou o chicote enviado para cima de vocês; eu sou Zarrar Ibn al-Azwar!”. O guerreiro ainda conseguiu matar dos comandantes e vários soldados de elite, garantindo a vitória do lado do Califado.

5 – Eles estão à nossa direita, à nossa esquerda, em nossa frente e atrás de nós; não em como eles escaparem dessa vez

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Em um dos mais duros conflitos da Guerra da Coreia, a Batalha do Reservatório de Chosin, forças do exército chinês cercaram militares das Nações Unidas. Entre os cercados, estava o tenente-general Lewis Burwell Puller, o fuzileiro naval mais condecorado da história dos Estados Unidos. Calmamente, com soldados chineses por todos os lados, o militar fez um pronunciamento. “Eles estão à nossa direita, à nossa esquerda, em nossa frente e atrás de nós; não tem como eles escaparem dessa vez.” Talvez a fala tenha gerado uma motivação inacreditável em seus homens, pois o exército conseguiu quebrar as barreiras chinesas e escapar.

6 – “Seus mensageiros babilônios, mecânicos macedônios, cervejeiros de Jerusaléms, comerciantes de peles da Alexandria, suínos do Egito, porcos armênios, bodes tártaros, ladrões da Podólia, netos da serpente demônio, palhaços de todo o mundo, cães de açougueiro: que o diabo asse seus traseiros! É assim que lhes respondemos!”

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Durante a década de 1670, o sultão Mehmed IV do Império Otomano, tentou enviar uma mensagem aos cossacos de Zaporizhia após um ataque na Ucrânia. Depois que falhou na missão de matar todos os adversários em combate, o sultão enviou uma carta para os cossacos, exigindo a sua rendição. A resposta dos adversários também veio em forma de carta. “Seus mensageiros babilônios, mecânicos macedônios, cervejeiros de Jerusaléms, comerciantes de peles da Alexandria, suínos do Egito, porcos armênios, bodes tártaros, ladrões da Podólia, netos da serpente demônio, palhaços de todo o mundo, cães de açougueiro: que o diabo asse seus traseiros! É assim que lhes respondemos!” A mensagem foi só um anúncio do que estava por vir, já que os cossacos mantiveram o ataque e causaram estupros e roubos por todo o lugar. A história foi mais tarde reproduzida num quadro do artista russo Ilya Repin em forma de chacota ao autor da carta original.

É impressionante que mesmo diante da morte certa, alguns dos guerreiros ainda não perderam a honra, glória ou vontade de lutar. E deu pra perceber que, mesmo não valha a pena sempre, pelo menos o nome e suas histórias ficaram para sempre marcados pelos atos de bravura. Ou seria loucura?

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