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6 enredos clichês dos jogos de video game que precisam acabar

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Já faz algum tempo que a indústria dos vídeo games vem sofrendo com um grande problema, talvez por preguiça ou falta de criatividade por parte dos produtores, as histórias dos jogos geralmente acabam caindo em algum clichê que já vivemos mil vezes, e quando eu digo clichê é aquele velho e familiar formato de enredo que chega a ser possível adivinhar o que vai acontecer antes mesmo que ocorra.

Com este problema em mente percebemos o quão incrível Super Mario Bros. foi em conseguir um bom jogo sem uma história profunda, você é um encanador e precisa salvar uma princesa, simples e direto. São de fato os jogos com grandes pretensões narrativas que justamente acabam caindo em algum famoso clichê, confira aqui os 6 enredos mais clichês do mundo dos games que precisam parar.

1 – Mate o personagem amado

Geralmente isso acontece quando os desenvolvedores querem mostrar para o público o quão verdadeiramente mal o vilão é, ou também quando na história o protagonista precisa de um motivo maior para de fato agir. O mais triste é perceber que quem de fato desenvolve o jogo e a história não se preocupa com a ligação entre aquele personagem fofo e o público, ou talvez eles pensam que só o personagem principal nos interessa. De qualquer forma é uma maneira rápida e fácil de se conseguir um impacto emocional na trama.

2 – Suas escolhas não significam nada

Talvez uma das principais funções dos vídeo games seja sua capacidade de empoderamento, nos sentimos verdadeiros heróis encarregados dos nossos próprios destinos e sob controle de tudo que ocorra à nossa volta. As escolhas são o ponto fundamental dos vídeo games, é de fato o que separa os jogos de qualquer outro tipo de entretenimento (de uma maneira geral é claro). Porém, apesar de toda a importância da capacidade de escolha, muitas vezes em um jogo essas escolhas acabam sem nenhum significado, sem nenhum impacto direto sobre a história ou talvez alguma diferença tão pequena que seria melhor não nos dar à capacidade de escolha.

3 – Retroceder para avançar

Levando em consideração a experiência pura do jogo, esse enredo que possui situações onde eu preciso voltar ao nível anterior do jogo para só assim pode avançar é totalmente tedioso e chato, já levando em conta a narrativa é algo quase sempre inacreditável e sem sentido.

4 – Chefão mutante

Se nos filmes há uma regra onde os vilões sempre voltam para um último susto, nos jogos essa regra se tornou “o vilão sempre muda para um segundo nível de chefão”. Talvez não faça sentido no contexto do universo mas isso não importa, a única coisa que importa é lutar mais uma vez com esse cara, não porque a história precisa de mais alguns minutos para ser explicada, mas porque vai ficar legal no trailer.

5 – Você era o cara mau desde o começo

Um puxão de tapete em tudo o que você pensava que sabia, sobre o jogo e sobre o seu personagem, é na verdade uma mentira. A opção de adicionar ao enredo um plot-twist desse poderia até ser interessante se no caso todas as pistas sobre à real verdade fossem estrategicamente colocadas com o passar do jogo.

6 – “Isso é totalmente urgente, mas…”

Dentro da perspectiva de contar histórias, um dos principais problemas em relação aos jogos de mundo aberto é o fato de que você tem além do seu objetivo principal outros inúmeros objetivos menores. Seu filho é sequestrado e você precisa salvá-lo sem dúvidas, mas olha esse cara quer que eu mate alguns bandidos e eu preciso construir uma casa… As ações do jogador não correspondem com o caráter pré-estabelecido do protagonista.

E você, conhece alguma outra narrativa dos vídeo games clichê que não está na lista? Conta pra gente nos cometários.

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