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6 maneiras de manipular seu cérebro (sem drogas)

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Quando a maioria das pessoas pensam em maneiras de “elevar” a percepção do mundo, imediatamente pensam em drogas que alteram a mente. Enquanto as drogas são certamente eficazes em fazer tais coisas, o cérebro humano dificilmente precisa de substâncias “estranhas” para atravessar a barreira hematoencefálica – atua principalmente para proteger o sistema nervoso central de substâncias químicas presentes no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica normal do cérebro – a fim de ver, ouvir e, em geral, perceber as coisas de uma forma que é muito diferente do estado básico normal da consciência humana.

A mente humana é incrivelmente sugestionável e pode ser manipulada de muitas maneiras, sem a necessidade de usar drogas. Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos uma listinha com 6 maneiras de manipular seu cérebro (sem drogas). Confira:

1 – Infrassom

O som pode se propagar com diferentes frequências, como sabemos, o ouvido humano é capaz de perceber apenas ondas que estão entre 20 hertz e 20.000 hertz. Ondas inferiores a 20 hertz são chamadas infrassom e as superiores a 20.000 hertz, ultrassom. Tanto as frequências inferiores quanto as superiores à percebida pelos humanos não causam sensação auditiva, ou seja, não os ouvimos.

Algumas pessoas podem dizer que em um momento ou outro tiveram alguma experiência ao ouvir um som que não deveria acontecer ou ter visto alguma aparição, levando a acreditar que o lugar era assombrado. Quase sempre, essas histórias envolvem os mesmo detalhes básicos de estrutura.

As pessoas, muitas vezes, afirmam sentir um súbito frio, relatam se sentir em perigo, pouco antes e durante o suposto avistamento de fantasmas. Também é comum que aconteça várias vezes no mesmo lugar, criando as mais diversas histórias fantasmagóricas.

No entanto, cientistas tem estudado o fenômeno e descobriram que pode não haver nada de sobrenatural – de fato, pode existir uma explicação verdadeiramente lógica. O culpado é chamado infrassom, como dissemos, que está a baixo da percepção auditiva humana, mas ainda é percebido por algum nível do inconsciente.

Esses sons foram usados por criadores de filmes de terror para alcançar o sucesso, apesar de não funcionar da mesma maneira em todos.

Bolhas de infrassom que acontecem naturalmente foram encontradas em muitos “assombramentos”, sugerindo que a combinação de um som faz com que naturalmente tenhamos alucinações, nos induzindo a luta ou fuga, juntamente com a sugestibilidade humana são, provavelmente os responsáveis pelas alegações de aparições fantasmagóricas.

2 – Corrida

Algumas pessoas já podem ter ouvido falar que “correr te deixa doidão”, outras pessoas podem achar que é exagero – o tipo de declaração feita por alguém se vangloriando sobre como é “vida loka”. No entanto, correr pode te deixar eufórico sim, algumas pessoas são simplesmente viciadas em correr.

Muitas pessoas que correm maratonas regularmente, relatam sentirem uma sensação estranha depois de um certo tempo de exercício. É como se, de repente, sentissem uma força, uma necessidade, de continuar além do que sua resistência física normal permite, simplesmente porque sua mente está parcialmente desconectada da dor e estresse do corpo está sendo colocado em prática.

Essas pessoas que alegaram ter tido essa experiência relatam que é quase uma experiência fora do corpo, além do sentimento de euforia. Apesar de parecer uma maneira perfeitamente segura de ficar “alto”, a verdade é que, como qualquer sentimento de dependência, pode ser perigoso.

Depois de senti-lo uma vez, muitos corredores vão querer de novo, o problema é que não dá para simplesmente chegar lá correndo, é preciso chegar ao limite da resistência física e continuar correndo depois disso.

3 – Luzes azuis e vermelhas

As reivindicações do efeito das cores na mente humana estão, apenas, por todos os lugares. Alguns podem dizer que qualquer cor, do verde ao roxo, tem um efeito diferente e variado na psique humana. Mas a compreensão dos efeitos das cores vai muito além do que as pesquisas atuais podem alcançar.

Por um lado, culturas diferentes, mesmo dentro de um mesmo país, podem perceber cores de diferentes maneiras, o que torna difícil para qualquer um fazer observações universais.

No entanto, embora existam dúvidas de que a maior parte das cores tem algum efeito sério sobre os seres humanos, estudos sobre as cores vermelho e azul, têm encontrado resultados consistentes que indicam que, na maioria dos casos, as cores no espectro vermelho são mais propensas a excitar paixões, enquanto cores no espectro azul são mais propensas a acalmar as mesmas paixões e fazem com que as pessoas se sintam relaxadas.

Porém, ainda existem algumas controvérsias. Alguns acreditam que o brilho das matizes e saturação são muito mais importantes do que as cores reais, quando se trata de como elas afetam as pessoas.

4 – Privação sensorial

A maioria das pessoas tende a acreditar que as alucinações acontecem apenas com quem usa drogas ou possui uma doença mental muito grave, como esquizofrenia. Mas, as alucinações em pessoas mentalmente saudáveis são incrivelmente fáceis de induzir.

Um estudo realizado na Universidade de Cambridge, os pesquisadores colocaram os voluntários em uma sala totalmente sem luz e som, por 15 minutos.

Apenas esse curto período de tempo, sendo isolados de toda luz e som, fez com que algumas pessoas começassem a agir como se realmente estivessem sob o efeito drogas.

Alguns voluntários relataram ter tido alucinações visuais, outros humor deprimido e paranoia, um casal afirmou ter “sentido uma má presença na sala”. Surpreendentemente, cada participante do teste afirmou que a experiência vivida na sala era “importante”.

Os pesquisadores acreditam que o que realmente aconteceu foi que os cérebros dessas pessoas estavam tão acostumadas a feedbacks sensoriais que, quando não havia nenhum ao redor, fez feedback sensorial por conta própria, na tentativa de consertar as coisas.

5 – Batidas binaurais

As batidas binaurais são um dos mais estranhos fenômenos envolvendo alteração da consciência. Muitos podem ter ouvido falar de algo chamado i-doser – um programa de computador que supostamente produz “doses” de ondas sonoras, que procura interferir nas ondas cerebrais do usuário, simulando o efeito de várias drogas reais em seres humanos.

Os alarmistas alegaram que um adolescente poderia simplesmente ouvir um conjunto de ondas sonoras e ficar “chapado”. A suposta ciência por trás disso é que uma batina binaural acontece quando dois sons diferentes “entram” através de ouvidos diferentes e o cérebro os conecta, sincronizando ambos hemisférios do cérebro, levando a uma maior percepção e concentração.

Embora seja um fenômeno novo, uma espécie de ilusão de áudio, até agora os cientistas estão tentando encontrar evidências sobre as batidas biauriculares. O que não pode ser discutido é que muitas pessoas usam essas batidas para relaxamento e coisas semelhantes, e relatam sucesso com o uso.

Embora isso possa ser atribuído principalmente ao efeito placebo, não altera o fato de que algumas pessoas céticas também relataram resultados inesperados. Porém, alegações como “o i-doser vai te fazer viajar” ou algo do gênero, como tem sido dito por aí, não poderia ser mais absurdo.

Mesmo se tal coisa fosse possível, está muito além da ciência que temos hoje. Se fosse realmente possível, remédios para aliviar dores já seriam coisa do passado, por exemplo.

6 – Implantar memórias

https://youtu.be/d6LLVhtMY_o

Muitas pessoas gostam de pensar em suas memórias como algo sagrado, afinal, só você sabe o que se lembra e só você pode saber como o faz. No entanto, enquanto acredita que suas memórias são uma lembrança estática do mundo, para que as coisas façam sentido, a verdade é que a memória é muito mais volátil do que isso.

Para começar, muitas memórias não são precisas, afinal, as lembranças são baseadas em nossas percepções e visões de mundo na época em que os fatos aconteceram. Mesmo que alguém se lembre quase perfeitamente do que aconteceu, é assustadoramente fácil induzir essa pessoa de que os detalhes foram diferentes, até mesmo de que nunca aconteceram.

Uma psicóloga criminalista, Julia Shaw, explica que em ambiente laboratorial estuda a facilidade com que as falsas memórias podem ser implantadas e as implicações que ela tem sobre o sistema judicial criminal. E

la, também, explicou que, começando com a acusação de um crime, oferecendo alguns “aperitivos” de conhecimento as pessoas começam a repetir a história. A pessoa manipulada pode perceber até certo ponto que está sendo manipulada, mas ainda terá dificuldades em diferenciar o real da manipulação.

Então pessoal, o que acharam? Já sabiam de alguma dessas? Conhecem outras? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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