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6 formas cruéis de usar a psicologia para o mal

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A Psicologia é a ciência que estuda o que motiva o comportamento humano, seus processos mentais, a emoção, a percepção, a aprendizagem, inteligência, entre outros. Os principais focos de estudo da psicologia são o corpo e a mente, ambos de forma integrada e não separada. Existem várias especializações nessa área, como psicologia do trabalho, a psicologia clínica, esportiva, comparada e por aí vai.
Ela contribui em várias áreas do conhecimento possibilitando uma rede de possibilidades de descobertas sobre o homem e seu comportamento, além do pensamento das pessoas que possuem algum tipo de conflito ou distúrbio psicológico. O ramo da psicologia nos ajuda a entender como as pessoas pensam, reagem, agem, se comporta perante as outras e se portam diante das diversas situações que podem ocorrer na vida.

A Psicologia  sempre esteve à disposição de quem quer que precisasse de alguma ajuda. Seja para o bem, seja para o mal, as pessoas utilizam da psicologia para várias finalidades. Já pensou em como seria usar ela para o mal? Como que ela pode ser objeto para algum tipo de maldade? Preparamos para você algumas maneiras de usar a psicologia para o mal. Não fique com medo e nem pire o cabeção. Confira aí na matéria.

1 – Psicólogos usam técnicas anti-interrogatório “ao contrário” para obter informações secretas

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Essa é uma técnica criada por psicólogos militares para ensinar a soldados americanos a resistirem à tortura. O nome dela é SERE, que significa Sobrevivência, Evasão, Resistência e Fuga. São técnicas horrendas que agora se tornaram populares, com oposições de estresse, humilhação e uma série de outras maneiras de quebrar o espírito e astral de qualquer um.

Grande parcela desse método foi inspirado pela pesquisa doDr. Martin Sligman, que descobriu o que ele chama de “desamparo aprendido”. O método do cara consistia em torturar cães com choques de eletricidade, depois que os bichinhos eram submetidos a esta tortura por tempo suficiente, eles já não tentavam mais fugir da dor, mesmo quando aparecia uma oportunidade.

2 – Lavagem cerebral maciça norte-coreana
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Levar as coisas muito para lá do patamar da sanidade é uma especialidade da Coreia do Norte. O país é simpatizante da lavagem cerebral em massa e da opressão popular com a força das armas, pois eles acreditam que só se controla uma população quando se controla os pensamentos de cada um de seus integrantes. Lembra daquelas imagens nos noticiários de cidadãos chorando quando Kim Jong Il morreu? Você poderia pensar que eram imagens falsificadas pelo governo norte-coreano, afinal, quem iria ficar triste com a morte de um opressor de tal nível? Mas não foi o caso.

Um desertor que fugiu para a Coreia do Sul por mais de uma década atrás explicou que a emoção mostrada nas TVs era genuína. Na verdade, mesmo depois de quase uma década acompanhar o noticiário da morte do ditador, suas próprias emoções foram trazidas à tona, fazendo o desertor quase acreditar em sua divindade mais uma vez. Essa é uma lavagem cerebral tão poderosa que mesmo aqueles que já se distanciaram desse governo ainda têm dificuldades para esquecer as mentiras com as quais foram alimentadas uma vez.

3 – Experimentos de privação sensorial

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O psicólogo Donald Hebb decidiu testar sua teoria de que se uma pessoa fosse totalmente privada de qualquer estímulo sensorial, seu cérebro começaria a enfraquecer e funcionar de forma menos eficiente. Ele pagava US$ 20 a estudantes por dia para participarem de seu estudo. O problema foi que nem mesmo Hebb pode prever o resultado catastrófico que isso seria. O psicólogo pensou que seria capaz de observar seus participantes por vários meses para obter informações sólidas, mas acabou chegando à conclusão que nenhuma das pessoas durava uma semana.

Ele utilizou de privações sensoriais com óculos escuros, fones de ouvido que emitiam ruído branco e vestuário destinado a limitar o sentido do seu tato. O resultado foi que os participantes tinham comprometimento cognitivo temporário, mesmo depois de um curto período sem estímulo sensorial algum. Outro ponto observado foi que eles ficavam altamente sugestionáveis enquanto privados. Não era intenção nenhuma do cara de torturar ninguém e ficou, na verdade, surpreso com a rapidez e a dramaticidade da experiência.

4 – Gaslighting

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O termo “gaslighting” foi originalmente cunhado em referência ao filme “Gaslight”, sobre um marido abusivo que entrou num jogo de guerra psicológica contra a sua esposa. Esta técnica é usada por abusadores para fazer a outra pessoa questionar sua própria realidade, o que por sua vez torna muito mais fácil de controlá-la.

5 – Interrogatório através de indução de culpa

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A ideia do método coercitivo de interrogatório baseado na indução de culpa é quebrar os processos superiores do cérebro que nos permitem planejar, pensar e cuidar de nós mesmos. Alguns documentos militares sugerem que interrogadores podem usar sua posição de poder para induzir culpa nas suas vítimas, fazendo-as divulgar informações.

Esse método funciona porque quando uma pessoa é torturada e interrogada pela mesma pessoa durante um longo período de tempo, ela pode começar a pensar em seu torturador como uma espécie de “parente”.  Quando se atinge essa mentalidade, o interrogador pode usar essa fraqueza da pessoa para fazê-la se sentir mal por não lhe dizer o que ele quer saber.

6 – Excesso de estimulação sensorial

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Muitas pessoas raramente conseguem lidar com tortura. Técnicas de interrogatório “avançadas” levaram muitos prisioneiros a buscar um fim à sua existência terrena. O excesso de estimulação sensorial envolve, muitas vezes, ruídos extremamente altos destinados a fazer com que seja difícil para a pessoa pensar ou reagir adequadamente a qualquer situação. Geralmente, inclui ritmos repetidos para aumento do efeito hipnótico.

Algumas formas de estimulação excessiva (como técnicas japonesas de tortura com água) não usam som, mas sim contam com o fato de que seu cérebro precisa distinguir estímulos para continuar a processar seus arredores de uma forma clara.
Os militares dos EUA fizeram uso de técnicas de estimulação excessiva na Baía de Guantánamo, incluindo reprodução de música em volumes extremamente elevados e o uso de luzes estroboscópicas piscando constantemente para os detentos.

Veja o vídeo no nosso canal sobre isso

Atualizado em 12/01/2017 –

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