No passado, a ciĂªncia se baseava em muitas informações dos diversos tipos de veĂculos para veicular e promover pesquisas a respeito dos mais diversos assuntos.
E nesse publicar de informações, muitos estudos acabaram sendo publicados e tomados como crenças que se perpetuaram até hoje.
VocĂª se lembra da famosa estatĂstica que dizia que um coco que cai na cabeça de uma pessoa mata mais que um tubarĂ£o na praia? E aquela de que os casamentos acontecem em 50% dos casamentos?
Confira algumas mentiras que enganaram as pessoas com nĂºmeros e que nĂ£o fazem sentido nos dias atuais que vocĂª nĂ£o sabia.:
1 – Os divĂ³rcios acontecem em 50% dos casamentos
Os anos 70 foi considerado ‘O ano do casamento”. Nos Estados Unidos, o divĂ³rcio havia atingido o seu pico e havia caĂdo desde entĂ£o. Naquela Ă©poca, o casamento na sociedade terminava em uma taxa de 50%. E hoje este nĂºmero mudou.
Segundo uma pesquisa feita em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), com dados das “EstatĂsticas do Registro Civil 2012” os divĂ³rcios tem aumentado mais e fazendo com que os casamentos durem, em mĂ©dia, cerca de 15 anos. Segundo a pesquisa, de 2007 para cĂ¡, as uniões estĂ£o menos duradouras que na dĂ©cada de 70.
2 – “Mulheres que tiveram aborto sĂ£o mais propensas a desenvolver cĂ¢ncer”
Uma anĂ¡lise feita por Joel Brind no ano de 1996 afirmou que uma mulher tinha risco de 30% de contrair cĂ¢ncer de mama depois de um aborto.
Mas com a evoluĂ§Ă£o da Medicina e as pesquisas sobre o cĂ¢ncer, os cientistas provaram que o aborto em si nĂ£o Ă© capaz de provocar o cancro da mama e que a estatĂstica nĂ£o Ă© verĂdica no fator de correlaĂ§Ă£o entre mulheres com cĂ¢ncer de mama e a pequena parcela que teve aborto.
3 – “Morte por queda de coco na cabeça”
Uma pesquisa feita em 1984, pelo Dr. Peter Barss, no Journal of Trauma, observou que 2,5% das pessoas que chegavam ao hospital morriam por conta da queda de cocos na cabeça.
Em mĂ©dia, o coco pesa cerca de 20kg, cai a uma altura de 25 metros e resulta em uma força de impacto de atĂ© 1.000 kg. Mas a estatĂstica observada pelo doutor se tornou um mito que se propagou e na verdade nĂ£o Ă© bem assim. Os cocos chegam a matar pessoas em uma porcentagem bem baixa, que era prĂ³xima ao Hospital Provincial, na Nova GuinĂ©.
4 – “As pessoas com cabelos loiros morrerĂ£o em 200 anos”
A BBC publicou um estudo, em 2002, que dizia que “As pessoas loiras naturalmente sĂ£o uma espĂ©cie em extinĂ§Ă£o que se extinguirĂ¡ em 2202.” E outras publicações seguiram afirmando que a Ăºltima pessoa loira naturalmente seria extinta atĂ© 2202.
Mas a OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde(OMS) publicou um relatĂ³rio desmentindo que as pessoas loiras naturais nĂ£o sĂ£o susceptĂveis de serem extintas atĂ© tal data, pois nĂ£o hĂ¡ indĂcio cientĂfico nenhum de que elas estejam morrendo em maior quantidade.
5 – “Em 2156, as mulheres correrĂ£o mais rĂ¡pido que os homens”
No ano de 2004, a revista cientĂfica Nature baseou-se em dados dos Jogos OlĂmpicos dos anos de 1900 que acabou se difundindo e tomando proporções enormes. A informaĂ§Ă£o foi divulgada e baseada em uma enquete que perguntava se as mulheres superariam os homens na velocidade em 2156.
Mas algumas anĂ¡lises recentes feitas por fisiologistas mostraram que os dados dessa Ă©poca traziam um erro de 724 anos. Segundo os especialistas, a tese ignorava a possibilidade de um tampĂ£o natural causado por diferenças de testosterona no organismo e o peso que favorecia os homens.
E o avanço da saĂºde desde o inĂcio do sĂ©culo 20 tem mostrado que a performance dos atletas nĂ£o Ă© dada por outras formas e meios e nĂ£o exatamente pelos seus sexos.
6 – “Mais de 50% da populaĂ§Ă£o Ă© analfabeta”
No ano de 1993, uma pesquisa nacional entrevistou 26.000 pessoas mostrando que o analfabetismo chegava a mais de 50% em vĂ¡rios paĂses do mundo e, especificamente, na regiĂ£o de Detroit.
Mas segundo uma pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂlios (Pnad) e o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), o analfabetismo tem compreendido cerca de 12 milhões de pessoas, um equivalente maior que a populaĂ§Ă£o toda da cidade de SĂ£o Paulo. A Pnad afirma que a taxa de analfabetismo vem caindo ao longo dos anos, principalmente entre 2001 e 2014. O histĂ³rico Ă© de reduĂ§Ă£o de 4,3 pontos percentuais, o que corresponde a uma diminuiĂ§Ă£o de 2,5 milhões de analfabetos.
O que achou das mudanças nas projeções das estatĂsticas anteriores com as de agora? Mande seu comentĂ¡rio para gente!
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