Ciência e Tecnologia

6 possíveis formas de vida alienígena, segundo a ciência

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Na busca por seres e formas de vida extraterrestres, muita gente defende que a ciência utiliza métodos confusos e errados, baseados na vida que conhecemos dentro de nosso planeta. Por aqui, a base de todo ser vivo é o carbono, mas talvez as coisas não funcionem da mesma forma no espaço.

Alguns ramos da ciência esperam que outras formas de vida do universo sejam baseadas em materiais e compostos diferentes dos que conhecemos aqui. A partir daí, existem variadas formas biológicas e não biológicas que podem ampliar o nosso conceito de vida.

Aqui estão algumas das possíveis formas de vida hipotéticas que a ciência defende que podem ser encontradas pelo universo.

1 – Metanógenos

Em 2015, os pesquisadores Heather Smith, da Universidade Internacional do Espaço, e Chris McKay, da Nasa, publicaram um estudo especulando a possibilidade da existência de vida baseada em metano, os chamados metanógenos. A forma de vida poderia consumir hidrogênio, acetileno e etanol, exalando metano ao invés de dióxido de carbono. Em locais como a lua Titã, de Saturno, seria possível encontrar essa vida, já que o satélite é formado por lagos e oceanos gigantes, num ambiente carregado de metano.

2 – Silício

Formas de vida baseadas em silício são extremamente comuns em obras de ficção científica, como Star Trek. O conceito é popular porque o composto pode ser similar ao carbono e formar quatro ligações, construindo todo um sistema a partir daí. Na Terra, formas de vida com base e silício não devem surgir, já que ele estaria preso em rochas vulcânicas, mas teorias apontam que o silício pode se comportar de maneira diferente em mundos de temperaturas extremas.

3 – Cromodinâmica, força nuclear e vida gravitacional

Em 1979, o cientista e especialista em nanotecnologia Robert A. Freitas Jr. defendeu a possibilidade de formas de vida não-biológicas. ele alegou que seria possível a existência de sistemas vivos com quase nas quatro forças fundamentais: electromagnetismo, força nuclear forte, força nuclear fraca e gravidade. A vida eletromagnética é a padrão que encontramos na Terra ou configurações extraterrestres simples. Já a vida cromodinâmica poderia ser possível com base na força nuclear forte, que é a mais poderosa de todas as forças fundamentas, mas apenas em distâncias extremamente curtas. Criaturas gravitacionais também poderiam existir, já que a gravidade é a mais comum e eficiente força fundamental do universo. Tais criaturas poderiam derivar da energia da própria gravidade, com entidades gravitacionais se alimentando da colisão entre buracos negros, galáxias e outros objetos celestiais. Freitas vê que a força nuclear fraca seria a menos provável de gerar formas de vida, já que não são particularmente fortes.

4 – Plasma

A vida orgânica na Terra é baseada em moléculas de carbono, inclusive já discutimos algumas formas biológicas alternativas ao elemento aqui mesmo. Em 2007, uma equipe internacional liderada por V.N. Tsytovich, de um instituto científico russo, documentou que em condições corretas, partículas de poeira não orgânica podem se organizar em estruturas capazes de interagir umas com as outras de maneira muito similar a encontrada na química orgânica. Esse comportamento ocorre num estado de plasma, o quarto estado da matéria, além de líquido, sólido e gasoso, onde os elétrons são livrados dos átomos, deixando para trás uma massa de partículas carregadas. Eles também podiam se dividir e formar cópias das estruturas originais, de forma parecida com o DNA, além de induzir mudanças em seus vizinhos.

5 – Sondas Von Neumann

As formas de vidas artificiais baseadas em máquinas fazem parte de ideias bem comuns. Nesse sentido, as sondas Von Neumann foram consideradas pela primeira vez na metade do século 20, pelo matemático e futurista húngaro John Von Neumann. Ele acreditava que para replicar funções do cérebro humano, uma máquina precisava ter auto-controle e capacidade de manutenção própria. A partir daí, ele desenvolveu a ideia de criar máquinas que se replicavam automaticamente, baseado na observação de como a vida aumenta de complexidade a partir desse processo. Von Neumann defendia que uma construção universal iria permitir que as máquinas não só construíssem réplicas de si mesmas, mas poderiam melhorar e alterar algumas versões, permitindo a evolução mais complexa ao longo do tempo. A hipótese pode não ser muito provável fora da Terra, mas caso seja possível a existência de civilização extremamente avançadas no universo, a possibilidade do avanço também existiria lá fora.

6 – Hipótese Gaia

Em 1975, os doutores James Lovelock e Sidney Epton assinaram um artigo para a revista New Scientist com o título “A busca por Gaia”. Eles propuseram que toda a matéria viva na Terra é parte de um sistema único que se comporta como uma espécie de super organismo capaz de, dentre outros, modificar a temperatura de sua superfície e a composição da atmosfera para conseguir garantir a sua sobrevivência. Eles chamara o sistema de Gaia, em alusão à deusa grega da Terra. Na teoria, Gaia, existe para manter um equilíbrio pelo qual a biosfera poderia continuar existindo. A princípio, as ideias da dupla foram tratadas como ridículas, místicas e pseudo científicas, mas com o tempo, a hipótese de Gaia teve influência na forma que cientistas pensam a vida na Terra. Da mesma forma que o nosso planeta poderia funcionar dessa forma viva, o processo poderia se repetir em diferentes organismos por todo o universo.

Será que alguma dessas considerações um dia vai ser confirmada e vamos ter acesso a formas de vida completamente diferentes das que conhecemos na Terra? Por enquanto ficam só as teorias, especulações e expectativa.

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