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7 animais que você nunca acreditaria que são ‘parentes’

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Todo organismo que está vivo no planeta Terra está relacionado de alguma forma com outra coisa, e essa rede genética fica maior e mais estranha se mais cientistas a analisarem. Vocês já pararam pensar que existem muitos animais por aí que não tem nada a ver mas que incrivelmente eles podem ser parentes? Pois é, um exemplo que podemos usar são os escorpiões e os carrapatos, vocês sabiam que eles tem uma relação genética?

Bom, tendo em mente que algumas pessoas não tem a mínima ideia de quais animais pode ser parente de outros animais, nós resolvemos escrever essa matéria com alguns animais que você nunca iria imaginar que eles são parentes. Estão preparados? Então confiram agora a nossa lista:

1 – Escorpiões e carrapatos

Muitas pessoas por aí pensam que os carrapatos são insetos, mas eles estão completamente enganados. Os carrapatos são aracnídeos, intimamente relacionados com os escorpiões e aranhas. Um estudo sugeriu que tais criaturas já estavam aqui antes dos dinossauros, há mais ou menos 400 a 450 milhões de anos atrás.

Bom, os carrapatos vivem em uma dieta de sangue, já os escorpiões usam o veneno para liquidar suas presas e come-las. Devido a falta de evidências fósseis sobre as histórias desses aracnídeos, o mesmo estudo genético que os colocou em tempos primordiais, também usou os resultados de seus testes para sustentar uma teoria de que eles tem um ancestral em comum.

2 – Medusa e Coral

Medusa e coral pertencem ao grupo familiar chamado cnidários, que são animais em forma de sino ou em forma de tubo que podem ter uma picada ardente com seus tentáculos. Apesar disso, eles certamente não aprecem estar relacionados, até porque, as medusas aguardam nadadores pela água, os corais parecem ser bonsais inofensivos.

Os cnidários são criaturas semelhantes a sacos com uma abertura central em torno da qual crescem os tentáculos. Esses corais que encontramos em lojas na verdade não são os próprios animais, mas sim um revestimento de pedra calcária construído por eles para proteção e ancoragem em um recife.

3 – Límulo (caranguejo de ferradura) e as aranhas

Os caranguejos de ferradura foram mal identificados como caranguejos a milhares de anos. Eles passam a maior parte do tempo no fundo do mar e tem uma casca semelhante a uma ferradura. Porém, o que pouca gente sabe é que eles na verdade são aracnídeos. O caranguejo de ferradura remontam 500 milhões de anos como espécie. Esses sobreviventes pré-históricos podem crescer até 0,6 metros de largura e usar suas caudas longas como uma ferramenta para escavar atrás de comida ou para se endireitarem quando estão de cabeça para baixo. O sangue desse animal é muito valioso. Além de ser azul, o sangue do caranguejo de ferradura serve para detectar bactérias, fazer pesquisa de câncer e diagnosticar leucemia, bem como deficiência de vitamina B12.

4 – Dragão de Komodo e alossauro

O dragão de komodo tem veneno tóxico e caça presas maiores que ele, já os alossauros chegavam a ter 3 metros nas pernas traseiras, tinham chifres e eram primos próximos dos dragões de komodo. Eles tem um traço familiar compartilhado que é um tanto surpreendente, pois esses dois predadores tem garras fracas para o tamanho deles. Além disso, fazer feridas nas presas para que elas morram com a perda de sangue é uma tática usada pelo dragão de komodo, além de envenenar a presa durante as mordidas. Os alossauros também faziam isso, usavam seus maxilares para morder suas presas na hora da caça.

5 – Formigas e abelhas

A linha familiar foi rearranjada quando os cientistas sequenciaram o material genético dos insetos para responder a uma pergunta antiga sobre como eles evoluíram como um grupo. Esse grupo, chamado de aculeata, contém abelhas, formigas e vespas. Os resultados refutaram a crença de que as formigas estavam mais intimamente relacionados com certas vespas e sendo apenas um primo distante das abelhas. Porém, na verdade, as abelhas são mais próximas das formigas, com exceção das vespas de escavadeira.

Essa nova árvore genealógica permite que os cientistas amantes de insetos estudem com mais precisão como a reprodução, a alimentação e o comportamento social evoluíram nesse grupo, bem como suas diferenças como espécies separadas.

6 – Dingos e lobos indianos

O vínculo entre os dingos e os lobos indianos pode não ser uma grande surpresa, afinal, os dois são cães, certo? Errado! Um novo estudo revelou que os dingos não são descendentes de cães. Listado como uma espécie ameaçada em 2008, os dingos são rotulados como cães nativos da Austrália há mais de dois séculos, mas talvez seja mais correto chamá-los de lobos australianos.

O estudo de Sydney descobriu que os dingos não mostram sinais conclusivos de serem descendentes de cães, não são uma subespécie e nem passam perto de serem cães. Eles são na verdade relacionados com a menor espécie de lobo do planeta, o lobo indiano. Em cerca de 5.000 anos, criou-se geneticamente o dingo como uma espécie separada e original.

7 – Humanos e cangurus

O código genético de um canguru chamado Matilda foi o primeiro a ser mapeado. Os pesquisadores australianos ficaram surpresos quando compararam o código genético do canguru com um código genético humano. Eles esperavam que a comparação fosse uma incompatibilidade completa, mas descobriram que os genomas das duas espécies eram mais que similares. Apesar de algumas diferenças, os genes eram idênticos, e muitos deles estavam na mesma ordem. Ambas espécies possuem grandes pedaços de informações genética sobre o outro.

E aí, já sabiam que todos esses animais são “parentes”? Comentem!

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