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7 brincadeiras violentas comuns para crianças do passado

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É comum adultos e idosos dizerem que as crianças de hoje em dia não fazem ideia do que era a infância em outros tempos, com brincadeiras nas ruas e ao ar livre. Com a evolução da tecnologia, aumento da violência e mudança do estilo de vida, muitos jogos e passatempos antigos se perderam.

Você pode até encontrar crianças que gostem de brincadeiras ao ar livre ainda hoje, mas dificilmente elas serão como algumas específicas do passado. De acordo com o autor Thomas Sheppard Meek, especialista em brincadeiras de séculos passados, crianças do século 19 e início do século 20 deviam sofrer muito com feridas após suas brincadeiras.

Aqui estão alguns dos passatempos do passado que podem te surpreender pela agressividade além da conta que carregam durante o momento de diversão.

1 – Agitador

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O primeiro elemento para este jogo era um curral, feito com estacas e fios ou utilizado para conter gados. O segundo era um garoto que recebia a função de agitador. Ele ficava com um sino amarrado ao redor do pescoço e as mãos amarradas atrás do corpo, com o objetivo de capturar os outros meninos, que ficavam com os olhos vendados. Um bom agitador era capaz de encanar os adversários para que eles batessem um nos outros ou tropeçassem nos fios, por exemplo. O agitador vencia o jogo se conseguisse escapar dos adversários por um tempo determinado, enquanto qualquer garoto vendado poderia vencer se derrubasse o agitador.

2 – Batendo no macaco

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Esta brincadeira foi apontada por Meek como um dos vários jogos de rua saudáveis para desenvolver o corpo. Ela consistia em pendurar um garoto e transformá-lo numa espécie de piñata, amarrado pela cintura por uma corda, com os pés quase não tocando o chão. Uma vez que ele estivesse preso, seus amigos começavam a bater nele com pedaços de pano, lenços ou toalhas amarradas. Se o garoto na função de macaco conseguisse atingir algum de seus adversários ao redor da árvore, a nova vítima assumia o seu lugar preso na corda,

3 – Arqueria aérea

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Crianças que queriam participar desta brincadeira precisavam providenciar ou construir arcos, flechas ou uma besta. Depois disso, um poste de cerca de 30 metros era erguido com alguns gravetos que seguravam penas. O objetivo era retirar as penas acertando cada uma delas com as flechas, o que não era uma tarefa fácil. O maior perigo estava no retorno das flechas ao solo, durante a queda. Dependendo da posição dos atiradores e do local onde acontecia a brincadeira, elas podiam cair sobre os próprios garotos, provocando ferimentos graves.

4 – Jogo de porretes

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De acordo com Meek, este jogo envolvia garotos tentando atingir a cabeça dos adversários enquanto estavam vendados. Com uma faixa sobre os olhos, eles seguravam porretes, geralmente feitos de papéis ou materiais não tão agressivos. Eles se deitavam de bruço no chão e seguravam uma das mãos, tentando atingir o adversário somente com base no palpite da posição. Em algumas versões, os porretes não eram tão macios e, mesmo que não atingissem a cabeça, podiam acertar braços e ombros com certa agressividade.

5 – Esvaziando o forno

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Nesta brincadeira, um grupo de crianças simulava o conteúdo de um forno que lutava contra a própria retirada. Era uma espécie de cabo de guerra – sem o cabo – em que uma linha de garotos se sentava no chão se agarrando pela cintura, com um outro em pé em frente ao grupo. Quando a brincadeira começava, o garoto de pé puxava os braços do que estava sentado a frente, na intenção de libertá-lo do resto do grupo, o retirando do “forno”. A brincadeira durava até que todos garotos fossem levantados, sem uma determinação de vencedores ou perdedores ao fim.

6 – Pulando na cauda de cavalo

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Neste jogo, dois times igualmente divididos eram criados, geralmente com seis ou oito jogadores. Um dos times colocava um garoto de frente para uma parede, com cada membro posicionado atrás dele com os troncos abaixados, formando simulando uma espécie de corpo de cavalo. Uma vez que todos estivessem em posição, os adversários tinham que tentar pular o grupo, o mais longe possível sobre as costas dos garotos. O objetivo era derrubar os garotos que simulavam o corpo o animal com o peso sobre eles. Depois que os saltadores caíam ou terminavam de pular, os times se invertiam e a brincadeira continuava.

7 – Bater no urso

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A prática de capturar ursos ganhou uma versão infantil numa brincadeira que substituía o animal por uma criança. O garoto que assumia o papel de urso se agachava num círculo e era segurado por seu mestre, por uma corda. Outros garotos ficavam de fora do círculo, com lenços e panos amarrados, utilizados para bater na criança-urso. O objetivo do mestre era tocar os agressores e impedir que o urso fosse atingido. Caso alguém fosse tocado, estava pego e assumia a função de novo urso.

Será que dá para imaginar brincadeiras assim ainda hoje? Qual delas mais te impressionou? Conte sua resposta em nossa seção de comentários.

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