Ciência e TecnologiaHistória

7 cientistas que fizeram pesquisas absurdamente dolorosas e antiéticas

0

Ciência e ética as vezes batem de frente. Algumas pessoas para conseguirem avanços fazem algumas coisas um tanto idiotas e ridículas, a ponto de colocar vidas em risco. De tempos em tempos podemos ver o avanço da tecnologia e da ciência, mas será que as vezes os cientistas não fazem experimentos anti-éticos para chegar no objetivo?

Hoje em dia nós não podemos afirmar que existem cientistas que fazem esses tipos de experiências medonhas, mas antigamente as pessoas faziam coisas realmente bizarras, e que se fosse nos dias de hoje, com certeza eles acabariam presos. Nós trouxemos para vocês 7 cientistas para fizeram pesquisas absurdamente dolorosas e antiéticas, confiram:

1 – John Cutler fez soldados guatemaltecos dormirem com prostitutas infectadas com sífilis

Na Segunda Guerra Mundial, o governos dos EUA estava preocupado com os soldados que levavam doenças como gonorreia e sífilis para casa, que acabavam passando para suas esposas. A penicilina é uma solução rápida para as duas doenças, mas um médico chamado John Cutler, queria resolver os problemas de DST a qualquer custo, mesmo que fosse algo sem respeito pela ética.

No de ano 1943, ele foi para Índia e tentou infectar prisioneiros com germes coletados de prostitutas locais, aplicando diretamente eu seus pênis. O método não contaminou tão bem os prisioneiros como o sexo. O pior disso é que os prisioneiros nem sabiam o que estavam sendo colocado na ponta de seus pênis. Mas essa hist´pria não acaba aqui. Um médico guatemalteco chamado Juan Funes, fez um convite a Cutler para ir ao seu país e refinar a sua ciência usando o seu povo. Naquela época, a prostituição era algo legal na Guatemala, e as prostitutas eram obrigadas a visitar clínicas pelo menos duas vezes na semana. Funes tinha uma lista de prostitutas que estavam infectadas com DSTs, mas como Cutler queria selecionar prostitutas, ele resolveu infectar oito delas através de injeções de fluido espinhal.

Depois, elas foram ordenadas a fazerem sexo com soldados da Guatemala e prisioneiros, além dos pacientes psiquiátricos e inocentes desavisados. No total, Cutler expôs 558 soldados, 486 pacientes psiquiátricos, 219 prisioneiros e outras 39 pessoas a uma variedade enorme de doenças. Mas mesmo assim, sua equipe de pesquisa nunca conseguiu obter um resultado sólido.

Duas décadas depois, o maldito Cutler esteve envolvido nos experimentos de sífilis de Tuskegee, uma barbaridade indescritível, onde ele oferecia serviços de saúde gratuitos a homens negros, porém, na verdade, ele estava secretamente infectando os homens com sífilis.

2 – Claude Barlow se infestou com esquistossomose para trazer ovos para os EUA

Claude Barlow era um homem que estava obcecado com a esquistossomose, uma terrível doença endêmica que causa diarreia e diarreia sangrenta. A doença é espalhada por vermes que exigem fazer sua casa a bunda de um caracol específico durante um de seus ciclos de vida. Na época, as pessoas tentaram trazer o verme para América para ser estudado, mas até então, por falta dos caracóis específicos, ninguém tinha conseguido.

Mas em 1944, Claude Barlow achou uma solução para levar a tal doença para a América sem o caramujo. Muito simples, ele se infectou e levou os vermes eu seu corpo. Setenta e seis dias depois dele ter comido os caracóis infectados, Barlow teve uma febre que durou várias semanas. Foi aí que ele notou esperma saindo em seu xixi, e no esperma, ovos de esquistossomose. Os ovos também estavam nas suas fezes. Seus testículos ainda ficaram cheios de ovos e pus sangrento, e para piorar a situação, saíram vermes adultos de uma das suas feridas.

Cerca de dez meses depois, foi decidido não estudar a doença porque eles ainda não tinham os caracóis para produzir ovos. Sendo assim, Claude Barlow infestou seu corpo de vermes para nada. Mas ele precisava se curar, certo? Na época se tratava esquistossomose com fouadin, uma mistura de medicamentos muito tóxico. Três meses depois, os ovos voltaram, e Claude precisou repetir o processo algumas vezes para se curar.

3 – Carmichael e Woollard provaram que colocar coisas pesadas nos testículos dói

Mas como assim provar que é possível sentir dor nos testículos? Em 1933, Edward Carmichael e Herbert Woollard pesquisavam o conceito de dor referida. Eles queriam saber como a dor nas extremidades poderia “viajar” por todo o corpo. Mas o processo deles que foi algo estranho. Um deles se deitava nu sobre uma mesa enquanto o outro puxava os testículos e batia com uma panela. Depois, eles adicionavam peso na panela, sempre de 50 em 50 gramas. Os pesquisadores chegaram até 650 gramas antes de descrever a tortura como “dor testicular grave no lado direito”.

Os dois “malucos” ainda repetiram o processo com pequenas variações, e em alguns casos, eles conseguiram orgasmos simultâneos à dor.  Mas essa pesquisa não foi em vão, pois eles descobriram que todos os canais nervosos levam aos testículos e que uma libra no escroto é o suficiente para causar dor nas costas. Mas será mesmo que valeu a pena sentir tanta dor para fazer essa descoberta?

4 – Hooman Soltanian fotografou os peitos de gêmeas pela “ciência”

Um cirurgião plástico chamado Hooman Soltanian foi até o Twins Day Festival, um festival de gêmeos em Twisburg, Ohio, e pediu a duas gêmeas permissão para fotografar seus seios. Dr. Hooman estava curioso sobre quais fatores afetavam a segurança no implante de mama. 161 gêmeas concordaram em deixá-lo fotografar seus seios. Ele pediu a médicos da sua área para avaliar valores estéticos como qualidade da pele, caimento e simetria.

Ele descobriu através das fotos que fumar, beber e gravidez múltipla parecem tornar os seios mais atraentes e que hidratação, amamentação e terapia de reposição hormonal também deixa os seios mais atraentes.

5 – Michael Smith se picou com ferrão de abelha por todo o corpo para descobrir qual o lugar é mais doloroso

Um homem chamado Michael L. Smith fez um experimento que muitos acharam um tanto idiota. Ele picou seu corpo inteiro com ferrões de abelha para saber qual lugar dói mais. Ele teve essa ideia depois de uma abelha picar seus testículos, diante disso, ele ficou curioso para saber qual parte do corpo doía mais com uma ferrada de abelha.

Em 38 dias, ele deixou abelhas picá-lo em 25 diferentes partes do seu corpo, inclusive nas partes íntimas. Segundo o seu estudo, é mais dolorido ser picado na narina, depois no lábio superior e em terceiro lugar no pênis.

6 – Nicholas Senn colocou um balão gigante na bunda e o inflou

Vocês perceberam que vários dos homens que fizeram experimentos tinham ideias nada legais? No final dos anos 1800, Nicholas Senn era um renomado cirurgião e decidiu colocar um balão em sua bunda e bombeá-lo com 15 litros de hidrogênio, tudo em nome da ciência. Além de inventar um fetiche, ele descobriu uma maneira de diagnosticar intestinos rompidos. Antes de chegar até isso, ele tinha feito experimentos com cães, mas o resultado não foi o mesmo.

É claro que ele sentiu dor, mas para Nicholas, a dor era apenas a maneira do seu corpo dizer que existia espaços para mais ar em seu balão. Essa na verdade era uma maneira bruta de tratar lesões de guerra que ele esperava curar. Os colegas de Nicholas disseram-lhe que encher seus pacientes de gás inflamável e pressurizado para verificar se eles tinham um buraco no intestino ou se seus pontos cirúrgicos estavam bem aplicados era impraticável e insano, mas o cidadão resolveu fazer isso mesmo assim, na sua própria bunda.

7 – Nicolae Minovici fez da asfixia erótica uma ciência

A autoasfixia erótica é o ato de cortar o oxigênio enquanto se masturba. Se você tiver sorte, isso vai aumentar a intensidade dos seus orgasmos, se tiver azar você pode simplesmente morrer. Nicolae Minovici era um cientista forense romeno e era obcecado com o processo da morte. Especificamente, ele se perguntava como seria morrer pendurado, e sendo assim, ele decidiu ver como era e descobriu a asfixia erótica.

Ele descobriu que a asfixia de quase-morte levava a aparição de luzes piscando, anestesia, sensação de calor na cabeça, perda de memória, transtornos mentais e excitação. Seus assistentes relataram sintomas bem semelhantes. Minovici inclusive fez teorias sobre o ato e concluiu que asfixia poderia curar a instabilidade mental se alguém tentasse cometer suicídio por enforcamento e falhasse. Apesar de seu fetiche perigoso, Minovici teve uma vida longa. Ironicamente, entretanto, morreu de câncer de garganta.

E aí, qual desses experimentos vocês acharam o mais bizarro? Comentem!

Porque viver a bordo da Enterprise, de Star Trek, seria horrível

Artigo anterior

9 coisas que acontecem quando você para de comer pão

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido