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7 coisas bizarras que só acontecem na Argentina

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Argentina, lugar de bons vinhos, boa música e bom futebol. Os brasileiros podem torcer o nariz toda vez que escutam a palavra “hermanos”, porém mais de 500 mil brasileiros cedem à beleza e aos encantos da capital Buenos Aires todos os anos. E não saem de lá sem um bom casaco de frio e um inesquecível doce de leite. A Grande Buenos Aires possui mais de 13 milhões de habitantes, perdendo apenas para Cidade do México em segundo lugar, e São Paulo, claro, em primeiro.

Gostando ou não dos argentinos eles são um povo tão apaixonado e intenso como os brasileiros. Aliás, como todo bom latino-americano. Por causa disso, algumas bizarrices acontecem por lá. Confira essas curiosidades deste pueblo muy interesante (povo muito interessante):

1 – Brigam para ter a avenida mais larga do mundo

Os argentinos sentem verdadeiro orgulho pela avenida “9 de Julio”. Para eles, esta é a avenida mais larga do mundo, com 140 metros de largura e 14 faixas de tráfego. Em contrapartida, os brasileiros podem dizer que a Eixo Monumental em Brasilia tem 250 metros de largura, mesmo tendo apenas 6 faixas.

Quem ganha essa briga?

2 – Limitam a compra de livros

Desde 2012 o Governo implantou uma medida bastante impopular no país: os argentinos só poderiam comprar livros estrangeiros que tivessem abaixo de 0,06% de chumbo na tinta de impressão.

Para tanto, o comprador tinha que ir até a alfândega para saber se seu livro passaria na inspeção.

Os argentinos são leitores vorazes e a medida foi rejeitada popularmente. O governo recuou diante da insatisfação e agora somente são analisados as encomendas acima de 50 quilos ou com valores acima de US$ 1.000,00.

3 – Fazem homenagens políticas em rótulos de cervejas

Os argentinos são apaixonados por política e também por cerveja. Tanto que resolveram juntar suas paixões em uma só.

Por lá você pode beber a Evita, uma cerveja em homenagem a primeira-dama do ex-presidente Juan Domingo Perón entre a década de 1946 e 1952.

Assim como a cerveja Montoneros, nome de um grupo de guerrilha da década de 70.

E ainda, a Double K, feita em homenagem a ex-presidente Christina Kirchner e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner.

4 – Você vai denunciar uma violência física à polícia e a polícia te bate ainda mais

Segundo o jornal argentino Diário Uno, uma mulher foi até a delegacia na cidade de Buenos Aires denunciar o irmão por violência de gênero.

Ao invés da polícia registrar um boletim, realizar a perícia e investigar a denúncia, o policial que era amigo do acusado, partiu para cima da vítima com ameaças e mais violência.

5 – O coveiro se mata para inaugurar a sua tumba

Tudo aconteceu em um dos cemitérios mais famosos e sombrios da Argentina, o cemitério da Recoleta. Celebridades como Evita Perón, ex-primeira dama, estão enterradas nesse lugar. Portanto “descansar” o corpo por lá é considerado uma honra e também um luxo.

Quem compartilhava desse pensamento era o cuidador do cemitério, David Alleno, que também sonhava em ser enterrado no mesmo lugar.

Para tanto, ele economizou durante toda a sua vida. Viajou para Itália, só para encomendar a lápide e a escultura. Um detalhe curioso é que ele já encomendou a lápide com o ano da sua morte.

Quando ela ficou pronta, David pediu demissão e cometeu suicídio com um tiro. Acabou por realizar seu maior sonho. Morrendo exatamente no ano que consta na lápide e sendo, provavelmente, o espírito mais feliz desse lugar.

“David Alleno, cuidador en este cementerio 1881-1910”, (David Alleno, cuidador deste cemitério, 1881-1910)

6 – Fazem uma igreja para o futebol

Será que nós amamos tanto o futebol quanto os argentinos? Por lá eles chegam a exagerar na paixão. É que desde 1998 existe a Igreja Maradoniana, fundada em homenagem ao ex-jogador Diego Maradona, que é idolatrado em todo o país.

Nessa igreja argentina futebolística, o natal é comemorado no dia 30 de outubro, dia do aniversário do jogador.

7 – Mandam grávidas e bebês para a Antártida

Emílio Marcos foi um bebê incomum. Ele nasceu na Antártida, no dia 7 de janeiro de 1978, pesando mais de 3 quilos e meio e sofrendo muito com a temperatura glacial.

É que quando a mãe de Emílio estava grávida, o governo argentino a mandou para a Antártida para dar a luz no continente gelado.

A iniciativa bizarra tinha a intenção que com o nascimento de um argentino no local, o país poderia reclamar os direitos sobre aquele território.

A tentativa foi como secar gelo: pura maluquice, que acabou dando em nada.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre as curiosidades bizarras dos nossos hermanos? Então não esqueça de deixar o seu comentário sobre a matéria e aproveite para dar aquela “alfinetada” brasileira, apenas para não perder a piada.

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