Terror e Sobrenatural

7 curiosidades impressionantes sobre a história que inspirou o filme “Pânico”

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O filme “Pânico” foi um sucesso de bilheteria. Naquele ano, a assustadora história de terror sobre um assassino mascarado que invadia as casas para assassinar mulheres, ficou em décimo quinto lugar como o filme mais rentável de 1996. A película se tornou um clássico dos filmes de terror e uma referência para o universo da cultura pop. O filme gerou polêmicas ainda durante as suas gravações e enfrentou problemas para driblar a censura.

O que se conta é que a atriz Drew Barrymore, uma amante notória dos animais, foi pressionada psicologicamente pelo diretor. Para que ela chorasse durante as cenas de terror, o diretor Wes Craven lhe contava histórias sobre torturas com animais, um pouco antes de começar a gravar.

A famosa máscara utilizava no filme foi inspirada no célebre pintura de Edvard Munch, “O Grito” e cerca de 50 galões de sangue falso foram utilizados para filmar as cenas sangrantes dos assassinatos.

Mas você sabia que o horror retratado no filme realmente aconteceu na vida real? Conheça a história por trás do filme “Pânico” através dessas 7 curiosidades impressionantes:

1 – Baseado em fatos reais

Em 1990, um serial killer aterrorizou a cidade de Gainesville na Flórida. Os policiais descobriram que se tratavam de um único assassino em série quando descobriram um padrão nas mortes. Mulheres, jovens, mortas a facadas em sua própria casa.

2 – As vítimas

O primeiro ataque aconteceu em 24 de agosto de 1990: Sonja Larson de 18 anos, e Christina Powell de 17 foram atacadas dentro de seu próprio apartamento. Sonja foi esfaqueada até a morte. Enquanto Christina foi estuprada e morta com facadas múltiplas nas costas. Ambos os corpos dos jovens foram mutilados e expostos de maneira singular, dignas de um serial killer.

Na noite seguinte o mesmo aconteceu com Christa Hoyt. Ela também foi atacada, amarrada, estuprada e morta a facadas nas costas. Assim como foi mutilada e exposta de maneira bizarra. Os policiais a encontraram sentada em uma prateleira.

No dia 27 de agosto, outras duas vítimas foram encontradas assassinadas com os mesmos traços e características do seriall killer. Manny Taboada e Tracy Paules foram mortas exatamente da mesma maneira. A impressa apelidaram o psicopata de “O estripador de Gainesville”.

3 – Suspeito número 1

Edward Lee Humphrey foi o primeiro suspeito em potencial apontado pela investigação. Ele foi preso no dia 30 de agosto depois de assaltar a própria avó de 79 anos. Edward havia parado de tomar seus remédios que controlavam o seu transtorno de bipolaridade.

Ele também foi apontado por amigos próximos de estar agindo de maneira estranha e andando para todos os lados com uma faca.

Edward foi considerado mentalmente instável para ser julgado, mas foi confinado à uma instituição para doentes mentais em janeiro de 1991.

Foi quando a polícia descobriu que havia a possibilidade de outro suspeito.

4 – Suspeito número 2

Danny Rolling se tornou o principal alvo da investigação. O seu perfil era digno de um homem problemático. Ele foi abusado durante a infância por um pai que espancava a família por não “respirarem direito”.

Desde os 11 anos, Danny se automedicava com remédios misturados com álcool. Ele foi dispensado da força aérea americana depois de ser diagnosticado com transtorno de personalidade. Assim como chegou a ser preso por roubos em supermercados.

Além disso, ele já havia atirado contra o seu próprio pai, que sobreviveu por um milagre. O pai de Danny não acreditava que seu filho era capaz de todos esses crimes.

5 – A confissão do assassino

Danny foi retido pela polícia e acabou se mostrando o verdadeiro culpado. Daniel Harold Rolling é o serial killer de Gainesville. Ele confessou seus crimes de uma maneira bastante inusitada.

Ele começou a detalhar as mortes para seu companheiro de cela na prisão, chamado Bobby Lewis.

Quando foi levado a um interrogatório oficial, Daniel respondia as perguntas cochichando no ouvido de Lewis, para que seu colega transmitisse as mensagens aos investigadores.

De acordo com o site ThoughtCo., Daniel declarou que ainda não havia terminado sua missão. Isso porque seu desejo era de assassinar oito pessoas, uma para ano cada ano que ele havia passado na prisão.

6 – O assassino cantou durante sua execução

Daniel foi executado nos Estados Unidos, no dia 25 de outubro de 2006, às 18:13 da noite.

Sua última refeição, requisitada por ele, foi cauda de lagosta e camarões servidos com purê de batata. Para beber ele pediu chá e de sobremesa ele escolheu uma cheesecake de morango.

Durante seus últimos minutos, enquanto a injeção letal era aplicada, ele não pediu perdão ou demonstrou arrependimento pelo que tinha feito. Na verdade, de acordo os oficiais que presenciaram a cena, ele cantou uma música composta por ele mesmo.

7 – O medo inspirou o diretor

O diretor explica que ficou impressionado com a história real enquanto assistia o especial de Barbara Walters falando sobre as mortes em Gainesville.

“Eu fui ficando tão assustado”, ele relembra. “Durante o comercial eu escutei um barulho e fui checar a casa”, disse ele em entrevista à rede CNN.

Ele conversou com seus amigos à respeito da história e naquela mesma noite ele começou a desenhar o roteiro do filme.

“Eu fui dormir muito assustado e tive pesadelos, então eu acordei às três ou quatro horas da manhã e comecei a escrever a cena de abertura de “Pânico”.

Você já conhecia a história por trás do filme? Gostou dessas curiosidades? Então não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite para compartilhar com seus amigos que são fãs dos clássicos de terror.

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