História

7 fatos perturbadores sobre atos médicos em períodos de guerras

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É, realmente antigamente a ciência não era tão desenvolvida assim, e a prova disso é como as pessoas sofreram durante as guerras do passado. Já pararam para pensar que antigamente não existia nenhum tipo de anestesia e que as pessoas a usavam álcool para não sentirem dor? Essa é apenas uma das histórias bizarras que podemos encontrar sobre as guerras do passado.

Bom, pensando nisso, nós fomos atrás de alguns fatos sobre os atos médicos em períodos de guerras que temos a certeza que deixarão vocês impressionados, alguns fatos que mostram como a medicina não era evoluída e como as pessoas dessa época sofreram. Então, caros leitores da Fatos Desconhecidos, confiram agora a nossa matéria com os 7 fatos perturbadores sobre atos médicos em períodos de guerras:

1 – Experimentos japoneses

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Os médicos e cientistas japoneses fizeram alguns estudos monstruosos em civis durante as décadas de 30 e 40. O principal alvo eram chineses. O número de mortes é desconhecido mas pode chegar a 200.000. Transmissão de cólera, febre tifoide, queimaduras ocasionadas por gelo, testes com gases venenos e dissecamento de pessoas vivas são algumas das atrocidades que foram descobertas.

2 – Contrabando de medicamentos – Guerra Civil dos Estados Unidos

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A maioria dos medicamentos em meados de 1800 foram fabricados na Europa e enviados para os Estados Unidos. Durante a Guera Civil, o bloqueio da União dos portos do sul impediram os confederados de receberem remessas, incluindo armas e medicamentos. Isso fez com que a confederação desse seu jeito de conseguir as drogas, como o cultivo de plantas medicinais indígenas, roubando suprimentos dos inimigos e através do contrabando.

Uma das maneiras que a confederação do sul dos Estados Unidos foi contrabandear remédios através de bonecas de crianças. Eles enchiam as cabeças das bonecas com medicamentos a fim de passar pelos bloqueios do norte, até porque eles tinham a certeza que ninguém iria fiscalizar brinquedos. Duas drogas muito importantes para os campos de batalha era a morfina e quinino. Quinino era vital para as tropas atingidas pela malária, onde cerca de 900.000 soldados da União contraíram a malária.

3 – Compaixão em Gettysburg – Guerra Civil dos Estados Unidos

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Mesmo com centenas de milhares de homens que estavam morrendo nos campos de batalha pelos seus inimigos, os atos de humanidade e compaixão era evidentes nos hospitais da União, onde os médicos colocaram de lado as suas diferenças para cuidar dos feridos. No dia 1 de julho de 1863, o primeiro dia de três dias de batalha de Gettysburg, custaram a vida de 7.000 homens em apenas 24 horas.

Embora a igreja fosse oficialmente um hospital da União, os médicos e voluntários locais atendiam tanto os soldados da União quanto os confederados, bem como soldados negros (que na época eram considerados inferiores), os médicos tratavam cada homem ferido de forma igual. A pequena igreja chegou a acomodar 150 soldados feridos de ambos os lados, onde todos dormiam lado a lado e no mesmo teto.

4 – Médicos não qualificados – Guerra Civil dos Estados Unidos

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Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, as escolas médicas ficaram muito atrás da qualidade da educação das escolas europeias, que estudavam por quatro anos. As escolas médicas dos EUA, no entanto, tinham curso de apenas 2 anos, o que no segundo ano era praticamente a repetição do primeiro, ou seja, as escolas de medicina dos EUA estavam muito atrasadas. Devido a isso, a maioria dos cirurgiões da Guerra Civil dos Estados Unidos nunca sequer tinham realizado uma cirurgia, e muito menos tinham visto um ferimento de bala na vida.

O exército da União só tinha 98 médicos, enquanto os confederados tinham 24 médicos. Com o crescente número de soldados feridos, tanto no norte quanto no sul, eles começaram ter cuidados de qualquer pessoa que dissesse ser médico. A maioria desses médicos tinham como único conhecimento um manual de cirurgia militar escrito pelo Dr. Samuel Gress, que na verdade era um guia para a realização de operações de emergência para salvar vidas.

5 – Tratamentos médicos bizarros – Guerra Civil dos Estados Unidos

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Agora se os médicos eram despreparado, imaginem os tratamentos médicos absurdos que eram praticados nessa época. Por exemplo, a gonorreia grave era “tratada” com whisky misturado resina de pinheiro e pequenos pedaços de vitríolo azul, uma mistura que realmente não é a cura para essa doença venérea. Se um paciente sofria de sífilis, o que causava úlceras genitais, inchaço dos gânglios linfáticos, erupções cutâneas, febre, os médicos prescreviam mercúrio, um elemento químico extremamente tóxico.

Os médicos ainda consideravam o pus um bom sinal, eles acreditavam que uma ferida estava se curando, quando na verdade a lesão estava infectada. Para piorar a situação, os médicos faziam transferência de pus de pacientes para pacientes, achando que isso seria um benefício. Os pacientes que sofriam de diarreia recebiam cloreto de mercúrio, um laxante também muito conhecido como purgante. Isso ainda fazia com que os soldados já desidratados perdessem ainda mais fluídos através dos vômitos e da diarreia extrema, agravando ainda mais a doença e as vezes levando até a morte.

6 – Experimentos nazistas

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Os experimentos médicos militares dos nazistas visava aumentar a eficácia dos soldados nos campos de batalha, tais como o congelamento. As vítimas, que nesses casos sempre estavam nuas, eram colocadas em tonéis de água praticamente congelada ou expostas ao gelo. A intenção dos médicos nazistas era calcular a resistência máxima do ser humano ao frio. Claro que inúmeras pessoas morriam por hipotermia no meio dos experimentos, que não paravam por aí. Isso porque depois do óbito, os pesquisadores ainda testavam métodos de reanimação.

Além disso, outros testes eram feitos com aquecimento, que eram testes que buscavam determinar o limite do corpo humano diante do aumento de temperatura. Os prisioneiros de guerra ficavam expostos a luzes incandescentes ou imersos em caldeirões com água fervente. Não raro as próprias “cobaias” do congelamento participavam desse outro experimento, na tentativa de reanimação, quando as pessoas estavam quase mortas. Não há registros de sobreviventes nessas experiências.

7 – O uso do álcool na Guerra Civil dos Estados Unidos

Old 1800s Medicinal (Medical) Whiskey Barrel

O álcool era uma mercadoria vital durante as guerras civis e já foi usado como um anestésico durante amputações. Mas logo isso se tornou abusivo, e os cirurgiões começaram a consumir muito álcool durante operações. Phoebe Yates Pember, uma enfermeira disse que certa vez um paciente chegou ao hospital com o tornozelo esmagado e com uma dor agonizante. Porém, Pember descobriu que a perna enfaixada do paciente estava perfeitamente saudável, e que na verdade a outra perna estava inchada, inflamada e cheia de hematomas.

O cirurgião estava tão embriagado, que ele tinha feito a cirurgia no tornozelo errado, e isso fez com que o paciente ficasse com febre e pouco tempo depois encontrasse a morte. Essas histórias de cirurgiões, oficiais e até mesmo generais bêbados em campos de batalha era bastante comuns, devido ao fácil acesso a whisky e conhaque.

E aí amigos, quais desses atos médicos vocês acharam o mais bizarro? Comentem!

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