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7 lugares do mundo onde os semáforos não existem (e nem fazem falta)

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O semáforo é um instrumento utilizado para controlar o tráfego de veículos e de pedestres nas grandes cidades em quase todo o mundo. O aparelho utiliza uma linguagem simples e de fácil assimilação, que, geralmente, é composto  por três círculos de luzes coloridas. O controle semafórico permite alternar o direito de passagem na zona de conflito de uma interseção.

Enquanto em alguns países o semáforo é obrigatório e deve ser respeitado, pois serve como uma forma de fazer com que o trânsito flua mais rapidamente, em outros o sinal não existe, e, por incrível que pareça, não faz falta. Isso é parte de um projeto chamado “Espaço Compartilhado” criado pelo engenheiro de tráfego Hans Monderman, da Holanda. A ideia é tirar os sinais de trânsito das cidades, sob a defesa de que, diante das incertezas de um tráfego sem sinalização, os motoristas dirigiriam com mais cautela.

A cidade de Poynton, na Inglaterra, foi um dos municípios que aderiram a essa novidade, e, por mais que pareça loucura, Poynton removeu todas as calçadas e semáforos na cidade de 15.000 habitantes. Conheça outras cidades e países que também aderiram à prática.

1 – Bohmte (Alemanha)

Em Bohmte, o fim dos semáforos aconteceu em 2008 após as autoridades alemãs chegarem a uma ousada conclusão de que essa seria a melhor maneira de controlar o trânsito e aumentar a segurança nas ruas. Com isso, todas as formas de controle de tráfego desapareceram do centro da cidade. Semáforos e placas no local devem virar peça de museu.

2 – Makkinga (Holanda)

Na entrada da pequena cidade holandesa Makkinga uma frase chama a atenção: “Ruas sem sinalização”. O município tem mil habitantes e quem passa por lá precisa ativar o seu melhor senso e, claro, continuar a dirigir, pedalar ou caminhar. Na região circulam diariamente 13.500 carros por dia. Segundo o prefeito Klaus Goedejohann, agora os motoristas e pedestres gozarão de direitos iguais, e decidirão na hora qual a melhor atitude a tomar. “O trânsito não mais dominará”, disse ele.

3 – Oosterwolde (Província de Friesland)

A cidade possui  10.000 habitantes que já estão acostumados com as ruas sem semáforos. No cruzamento rodoviário do Oost, por exemplo, se tornou um espaço compartilhado onde motoristas, ciclistas e pedestres se misturam, negociando o direito de passagem por meio de regras sociais informais e não por regras de trânsito definidas. As calçadas também foram removidas para que não haja uma demarcação física clara entre o pavimento e o resto da rua.

4 – Portishead (Inglaterra)

Desde 2009 a cidade de Portishead, na costa da Inglaterra, não tem semáforos nas principais avenidas do município. No local a velocidade máxima permitida é de 30 km/h e no início o trânsito virou um caos, mas ao longo dos dias os 22 mil habitantes se adaptaram a novidade, a conclusão foi dada graças a câmeras de segurança implementadas na época da modernidade.

5 – Poynton (Inglaterra)

Pode parecer inusitado, mas em Poynton, na Inglaterra, o governo resolveu retirar as calçadas e os semáforos da cidade, pois, segundo eles, quando não se tem semáforos “gritando” um sinal verde para acelerar ou um sinal vermelho para parar bruscamente, automaticamente as pessoas prendem mais a atenção ao redor e olham mais para o outro.

A cidade tem cerca de 15 mil habitantes e a mudança aconteceu de forma gradativa. Em um dos principais cruzamentos da cidade, chamado de Fountain Place, inicialmente a população se sentiu insegura diante da ausência de semáforos ligados, mas após alguns dias as pessoas começaram a revezar na ordem de ultrapassagem, o trânsito começou a fluir e se transformaram. Além disso, o número de pista na cidade foi reduzido de 4 para 2.

6 – Drachten (Holanda)

A cidade holandesa no norte da província de Friesland tem cerca de 45 mil habitantes e acabou se tornando uma vitrine para o movimento Espaço Compartilhado, pois no local a maioria dos cruzamentos foi redesenhado por Hans Monderman e não possui semáforos ou calçadas. Nos sete anos antes do redesenho 30 colisões foram relatadas, incluindo quatro com lesões. Nos dois anos seguintes ao esquema, houve apenas quatro colisões e nenhum acidente foi registrado.

7 – Sneek (Países Baixos)

Em Sneek, na província de Frísia, nos Países Baixos, calçadas e semáforos foram retirados das ruas com o objetivo de criar mais espaço para pedestres, ciclistas e aqueles que viajam pelo local, ao mesmo tempo redirecionar  e melhorar o fluxo de tráfego. No início, a população chegou a sentir que a mudança se tornara menos segura, o que é comum devido a falta de familiaridade com a aplicação.

O que você achou dessa modernidade? Funcionaria na cidade onde você mora? Deixe a sua opinião abaixo nos comentários. Não esqueça também de compartilhar com seus amigos.

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