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7 mais diabólicos experimentos científicos da história

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A história de nosso mundo é repleta de segredos macabros e misteriosos em todos os ramos. Geralmente conhecemos episódios de horror em escândalos políticos e principalmente crimes de guerra entre povos. Mas até mesmo no contexto da pesquisa científica é possível perceber esse problema.

Ao longo dos anos, pesquisadores conduziram os mais terríveis tipos de experimentos em pessoas, alegando que faziam as atrocidades em nome da ciência. De fato, o conhecimento científico costuma representar a curiosidade, inteligência e desejo para conhecer mais da humanidade. Porém, nessas ocasiões, os casos contaram com testes de drogas, doenças, compostos químicos e armas em pessoas de situação vulnerável e sofrimento.

Conheça alguns dos experimentos que já foram realizados pela ciência e hoje são considerados extremamente cruéis e anti éticos.

1 – Prisão Holmesburg

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Prisioneiros costumam ser típicos alvos para experimentos controversos. Neste caso, o experimento aconteceu em meados da década de 60, conduzido pelo Dr. Albert Kligman, da Prisão Holmesburg, na Filadélfia. Os estudos foram patrocinados pelo Exército dos Estados Unidos e pelas empresas Dow Chemical e Johnson & Johnson. A intenção era testar os efeitos do Agente Laranja em humanos. Quando injetados com o composto, prisioneiros começaram a desenvolver cloracne, caracterizada por uma série de erupções na pele similares à acne. Os prisioneiros tiveram que viver com a condição por anos após o fim do experimento, com marcas por todo o corpo, do rosto até as regiões íntimas. Mais tarde, o Dr. Kilhman patenteou um composto médico utilizado no tratamento da acne.

2 – Câmaras soviéticas

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Prisioneiros do governo soviético eram utilizados como testes para o desenvolvimento de produtos tóxicos como gás mostarda, ricina, digitoxina e vários outros em prisioneiros da Gulag (sistema de campos para criminosos, presos políticos e inimigos da União Soviética). Eventualmente, um composto conhecido como C-2 foi desenvolvido. Os efeitos do químico deixavam a vítima com alterações físicas, mais baixa, enfraquecida, calma e silenciosa, morrendo em até 15 minutos. Para os testes do produto, um dos responsáveis, Grigory Mairanovsky, levou prisioneiros de todas as idades e estados de saúde para ter uma noção completa do funcionamento do veneno.

3 – Prisão de Stanford

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Apesar do nome, esse experimento não foi realmente conduzido em prisioneiros, mas sim em estudantes voluntários que simularam os papéis de presos e guardas para que fossem estudados os efeitos psicológicos em cada uma das condições. Para isso, o psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford, criou um experimento em condições extremas. Os estudantes nas posições de guardas rapidamente passaram a expressar tendências violentas e os prisioneiros sofreram com torturas e traumas psicológicos. Dois dos voluntários na condição de presos precisaram ser removidos precocemente e todo o projeto foi cancelado depois que Zimbardo percebeu o rumo que o experimento estava tomando.

4 – Experimentos nazistas

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Não deve ser surpresa para ninguém que os nazistas estão nessa lista como responsáveis por cruéis experimentos da história. Eles eram feitos como forma de buscar uma forma eficaz de tratar soldados ou melhorar suas habilidades. Prisioneiros eram forçados a ficar em banheiras de gelo por horas ou sentar nus em temperaturas extremas para que os pesquisadores encontrassem formas de aquecer soldados. Também há registros de experimentos em gêmeos, na intenção de descobrir semelhanças e diferenças entre eles por meio da injeção de químicos em seus corpos ou até mesmo a união de alguns deles por meio da costura dos corpos. De mais de 1.500 gêmeos que foram alvos de experimentos, menos de 200 conseguiram sobreviver.

5 – Projeto Aversão

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Durante as décadas de 70 e 80, o exército do apartheid da África do Sul forçou militares homossexuais homens e mulheres a passarem por operações de mudança de sexo. Os soldados suspeitos de serem homossexuais eram expulsos das forças armadas e enviados para unidades psiquiátricas, onde eram tratados com terapias de choque, tratamentos hormonais e castração química, em casos mais radicais. Estima-se que cerca de 900 vítimas, a maioria entre 16 e 24 anos de idade, foram afetadas pelo violento sistema.

6 – Unidade 731

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A Unidade 731 era uma unidade secreta de pesquisa do exército imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial. Entre as absurdos contra humanos cometidas na ocasião, estava a dissecação de pessoas vivas, incluindo grávidas, amputação de membros e recolocação deles em outras partes do corpo ou o congelamento das partes. Em alguns casos, pessoas também eram utilizadas como alvos de testes de armas como granadas e lança-chamas ou doenças, sendo injetados com agentes biológicos. O comandante Shiro Ishii, líder da unidade, nunca foi condenado a nenhum crime, pois recebeu imunidade ao fim da guerra. Ele morreu aos 67 anos, de câncer na garganta.

7 – Experimentos norte-coreanos

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Os experimentos em prisioneiros na Coreia do Norte são similares aos realizados pelos nazistas em algumas formas. O governo do país nega as alegações de que existem tamanhas atrocidades, mas testemunhas afirmam que elas acontecem com frequência. Uma mulher revelou um experimento em que 50 voluntárias eram obrigadas a comer folhas de repolho envenenadas ou seriam levadas para longe de suas família, caso recusassem. Todas as 50 morreram apenas 20 minutos depois de comer as folhas, vomitando sangue e sangrando pelo ânus. Kwon Hyok, antigo chefe de segurança do governo, chegou a declarar que existe um laboratório equipado com todos os tipos de experimentos com venenos e chegou a ver uma família inteira ser morta por gás venenoso.

Qual desses métodos você considera o mais terrível? São todos realmente chocantes e violentos, não é mesmo? Deixe a sua opinião em nossa seção de comentários.

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