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7 métodos antigos de feitiços e maldições realizados no passado

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Às vezes, ao invés de recorrer à força da lei ou da justiça para punir adversários, nossos antepassados focaram em métodos um pouco mais místicos e menos tradicionais. Buscar a realização de rituais de maldição ou o serviço de feiticeiros e especialista fez parte dos hábitos de povos do passado ou de tribos com crenças místicas e sobrenaturais.

Ainda hoje, cultos e grupos se apoiam na realização de rituais de feitiçaria para buscar a solução para seus problemas. Os povos do passado, no entanto, realizam rituais das formas mais variadas, dependendo de suas origens ou referências culturais. A utilização de ossos, escrituras ou apenas o poder das palavras fez parte dos estilos de maldição tradicionais no passado.

Confira alguns dos métodos de feitiçaria utilizados por grupos específicos que viveram em nosso planeta no passado.

1 – Placas de Maldição

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Durante a Roma Antiga, era relativamente fácil aplicar alguma maldição em alguém. Quem desejasse utilizar um feitiço poderia estudar as artes da bruxaria ou procurar um feiticeiro profissional, especializado em maldições e encantamentos. A maldição deveria conter o nome do alvo e outras especificações do que poderia acontecer. Uma placa encontrada enterrada na Grécia, amaldiçoava os donos de uma taberna. “Lança o teu ódio sobre Panagora e Demetrios e sua taberna e os seus bens e suas posses. Vou ligar meu inimigo Demetrios e Phanagora, no sangue e nas cinzas, com todos os mortos …” Depois de realizada a maldição, a placa deveria ser deixada num lugar de fácil acesso, para que algum deus pudesse encontrá-la.

2 – Hora do Boi

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Ushi no koku mairi – ou visita ao templo na hora do boi – é uma maldição japonesa que, segundo o folclore, deve ser realizada entre 1h e 3h da manhã. É nesse período que a barreira entre o nosso mundo e o mundo dos mortos estaria mais fraca e os espíritos malignos têm mais poder. Para a realização do feitiço, uma representação de uma pessoa deve ser realizada numa espécie de vodu. Em alguns casos, é possível utilizar um papel com o nome da pessoa escrito ou uma fotografia. Também é preciso estar de posse de uma série de acessórios, como quimono apropriado, maquiagem e adornos nas cabeças e nos pés. Depois da preparação, deve-se entrar num templo durante as horas indicadas e fincar, com um prego, o vodu na árvore sagrada do local. O ritual deve ser repetido por várias noites e, quando estiver completo, irá provocar algo terrível ao alvo.

3 – Ossos Aborígenes

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Um método realizado por primitivos aborígenes australianos consiste em utilizar ossos humanos para causar a morte de alguém. Apesar da descrição inicial, ele é muito menos assustador que parece. O ritual consiste em utilizar um pedaço afiado de osso de uma canela e apontá-lo na direção de alguém. Depois de esculpido, o osso é carregado com energia negativa e apontado na direção da vítima. Os resultados, porém, só são percebidos se o alvo tem conhecimento da maldição e acredita em seu poder. Ainda hoje, alguns australianos acreditam no poder da maldição e enfermeiras são treinadas para tratar doenças provocadas pelos supostos maus espíritos.

4 – Mau Olhado

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A crença no mau olhado existe em culturas ao redor de todo mundo, com inspirações em folclores antigos. Em tempos mais remotos, acreditava-se que se alguém estivesse te encarando com um olhar fixo, sem motivo aparente, podia estar lançando uma maldição. Povos acreditavam que bruxas poderosas eram capaz de provocar pobreza e problemas de saúde às pessoas ou até mesmo danificar prédios e construções somente com o poder do olhar. No Brasil, acredita-se que a superstição possa ter sido originada por meio da crença em bruxas portuguesas, chamadas magas.

5 – Crânios em Poste

Horse skull with wooden body

Crânios de cavalos colocados em postes de madeira eram utilizados por povos vikings no passado. Os postes tinham até três metros de altura eram cobertos com xingamentos, insultos e runas antes de ser colocada na direção da pessoa ou grupo alvo da maldição. Acreditava-se que a deusa Hela poderia agir ao redor da área onde o poste estivesse enterrado, trazendo dor e sofrimento para o povo amaldiçoado pelo pelo crânio do animal morto.

6 – Anátema Católica

Catholic priest on altar praying during mass

Geralmente, quando se fala de maldições, o pensamento mais comum é de ritos satânicos ou feiticeiros em rituais sombrios. Apesar disso, o catolicismo também já contou com sua própria tradição de maldições dentro da igreja. As anátemas são maldições realizadas pelos próprios sacerdotes da instituição – como bispos ou cardeais. Um alvo dessa maldição é expulso da igreja, tem todos os seus ritos eucarísticos anulados é considerado amaldiçoado pela instituição.

7 – Maldições Egípcias

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As maldições realizadas no Egito Antigo não eram realizadas com a mesma intenção negativa que a maioria das outras citadas aqui. Ao invés de lançadas em direção a uma pessoa ou um grupo querendo causar algum mal, elas eram colocadas em tumbas como medidas de segurança para proteger o corpo e espírito da pessoa ali enterrada. Maldições eram feitas principalmente em tumbas de faraós e acompanhavam uma série de avisos para manter os enxeridos afastados.

Alguns métodos são bem assustadores, utilizando até mesmo partes de animais ou seres humanos mortos. Se eles funcionavam ou não, hoje não temos como saber, mas a verdade é que eles realmente faziam parte da crença popular e assustavam os povos.

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