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7 momentos mais ofensivos contidos em animações da Disney

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Atualmente, quando pensamos em desenhos voltados para crianças, imaginamos que sejam educativos, com histórias leves e, geralmente, alegres. Uma das maiores produtoras de animações e desenhos animados que conhecemos, hoje, é a empresa multinacional de mídia de massa The Walt Disney Company, originalmente fundada pelos irmãos Roy e Walter Disney, no dia 16 de outubro de 1923.

E será que você conhece a história dessa companhia? Talvez já tenha ouvido falar, ou até mesmo visto, alguns dos desenhos de sua época de fundação. O que, talvez, ainda não saiba é que, por muitas vezes, os desenhos da Disney foram bastante ofensivos, nas mais diversas maneiras. Principalmente, no quesito retratar caricaturas, algo altamente complexo.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, a redação da Fatos Desconhecidos selecionou uma listinha com 7 momentos mais ofensivos contidos em animações da Disney. Confira:

1 – Nativos africanos

Cannibal Alcaparras (1930), Trader Mickey (1932) e Mickey’s Men Friday (1935), são desenhos animados do famoso camundongo da Disney, Mickey Mouse. Neles são retratados nativos africanos de uma maneira bem “peculiar”, por assim dizer.

O primeiro, lançado em 1930, retrata uma tribo canibal um tanto quanto desengonçada, dançando ao redor de crânios e ossos, além de cozinhar uns aos outros, mesmo que acidentalmente.

O segundo, de 1932, uma tribo de canibais capturam Mickey e Pluto, e começam a cozinhá-los, mas só até Mickey os ensinar a tocar músicas e barganha seus instrumentos em troca de suas vidas.

O terceiro, de 1935, retrata Mickey salvando um nativo de ser comido por outros canibais. Em todos os desenhos, os nativos africanos são retratados como pessoas sem inteligência, que possuem comportamento animal e canibais.

2 – O centauro Sunflower (Fantasia)

A não ser que você tenha visto o filme de antes dos anos 70, a probabilidade de ter visto Sunflower, o Centauro, é muito baixa. Sunflower era retradado como um centauro afrodescendente. Primeiro, aparecia polindo as patas de um centauro branco. Depois, aparece cuidando dos outros centauros enquanto eles se divertem. Por ser considerado racista, a Disney decidiu tirá-lo do filme. Confira a comparação no vídeo acima.

3 – Árabes (Aladdin)

Existem muitos motivos para se gostar do Aladdin de 1992, da mesma forma que há muito a se sentir ofendido, caso você seja árabe. Isso porque existem vários estereótipos ofensivos. Como por exemplo, os homens são sujos e possuem grandes narizes, enquanto as mulheres são sexualizadas mas silenciadas, são vistas mas não ouvidas.

Tem também a música Arabian Nights, que precisou ser editada porque os povos árabes se sentiram ofendidos (e irritados) com os versos: where they cut off your ear if they don’t like your face. It’s barbaric, but hey it’s home. (onde eles cortam sua orelha se não gostam do seu rosto, é bárbaro, mas esse é seu lar).

Essas falas foram alteradas para: where it’s flat and immense and the heat is intense. It’s barbaric but hey it’s home (onde é plano e imenso e o calor é intenso, é bárbaro, mas esse é seu lar).

4 – Shun Gon (Os Aristogatos)

Os gatos de rua, do filme Os Aristogatos (The Aristocats), de 1970, possuem os mais diversos estereótipos étnicos. O que mais se destaca é Shun Gon, um gato chinês. Além de ter os olhos oblíquos e dentes salientes, também usa um prato como chapéu e toca piano com “pauzinhos”. Além disso, ao invés de cantar uma música por completa, apenas diz palavras que permitem os espectadores identificarem sua origem (de acordo com a visão ocidental), como “Xangai” e “biscoito da sorte”.

5 – Soldados japoneses (Commando Duck)

A Disney produziu vários filmes com a temática de guerra. Mas, não foram produções muito felizes. Talvez, a pior delas tenha sido Commando Duck, que mostra o Pato Donald (Donald Duck) no Japão. Quando cai na selva, Donald flutua sobre um rio e é alvo de snipers japoneses, que estão disfarçados de rocha e árvore, o que só é possível saber por conta de suas características estereotipadas, com olhos “puxados” e dentes salientes.

Os soldados também tentam falar algo em inglês, mas com um forte sotaque asiático. Além disso, a animação deixa claro que a cultura japonesa é de atirar no inimigo pelas costas. Atualmente, o desenho foi editado e, apesar de ainda poder aparecer na TV, alguns “detalhes” foram editados.

6 – Alemães (Educação para a morte)

https://www.youtube.com/watch?v=kmDYgL17thk

De tempos em tempos, a Disney se envolveu com propagandas, um exemplo marcante é o filme Education for Death (Educação para a morte), de 1943. Nesse curta é possível ver as crianças alemãs inseridas na ordem nazista. Mostrando a formação obrigatória, aprendendo a se socializarem com o poder e nunca se envolver com o “lado fraco”. O grande problema dessa animação está na forma como as crianças alemãs são retratadas, sendo acompanhadas pela educação nazista, comparando o que é ser alemão com o que é ser nazista.

7 – O Mascate Judeu (Os três porquinhos)

No filme, Os três porquinhos, de 1933, ao tentar enganar os porquinhos o Lobo Mau se disfarça de Mascate Judeu, com um nariz grande, barba e óculos. Pronunciava um sotaque Yiddish e alegava ter “amostras grátis”. Quando o filme retornou às telas, em 1948, o disfarço foi alterado para vendedor de vassouras, e mais tarde, sua fala alterada para “estou trabalhando a caminho da faculdade”.

Então pessoal, vocês acham que a Disney realmente exagerou nessas animações? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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