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7 monstros aquáticos que vivem no Brasil e você nem imaginava

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A fauna brasileira é uma das mais ricas no mundo. Segundo Instituto Chico Mendes, são mais de 120 mil espécies de invertebrados e aproximadamente 8930 espécies vertebrados (734 mamíferos, 1982 aves, 732 répteis, 973 anfíbios, 3150 peixes continentais e 1358 peixes marinhos). As espécies de peixe de água doce somam 3 mil, um total três vezes maior que o de qualquer outro país.

Grande parte deste acervo natural ainda é um enorme quebra-cabeças a ser decifrado. Mesmo com tantas pesquisas já realizadas, os cientistas e ambientalistas ainda se surpreendem com o seres que a biodiversidade brasileira abriga. Muitas espécies são tão assustadoras, que poderiam ser considerados verdadeiros “monstros aquáticos”.

O problema é que a falta de informação sobre estes seres fazem com algumas destas espécies  corram risco de extinção principalmente pela ação destrutiva do homem, seja em atividades como caça predatória, seja pela destruição do habitat natural destas espécies. O aspecto assustador destas espécies fazem também com que elas sejam mortas pela população assustada e desavisada.

Relacionamos abaixo 7 espécies que são verdadeiros monstros aquáticos presentes nos rios e mares brasileiros. Nem queira se deparar com algumas delas. Pode ser trágico!

1 – Pirarucu

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Restrito à Bacia Amazônica, Tocantins e Araguaia, nos territórios de Mato Grosso e Goiás, o pirarucu é o maior peixe da América do Sul, sendo considerado um fóssil vivo devido a sua rusticidade. Os maiores espécimes chegam a pesar até 190 kg. Pode atingir dois metros e meio e seu peso pode ir até 80 Kg.

2 – Candiru

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Este peixe parece ser uma criatura inofensiva, mas é uma das mais temidas da Amazônia. Já houve registro de acidentes também no Rio Tocantins e Maranhão. Finos, pequenos equase transparentes parentes de bagre estão entre os poucos vertebrados hematófagos, e se alimentam do sangue de outros peixes. Os candirus, às vezes, nadam para dentro da uretra ou do ânus de homens e mulheres, atraído principalmente pelo cheiro da urina, e fica preso lá por causa de suas espinhas em gancho. Isso é muito doloroso e potencialmente mortal, porque quando a vítima humana deixa a água, o peixe morre e seu corpo começa a apodrecer. A infecção resultante causou muitas mortes em partes remotas da América do Sul, onde não há hospitais, uma vez que um delicado processo cirúrgico é necessário para remover o peixe dos órgãos genitais.

3 – Pirandirá ou “cachorra”

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Embora não tenha o costume atacar humanos, esse bicho assusta bastante graças ao par de dentões que fazem parte de seu sorriso. E as presas são tão grandes — podem chegar a assustadores 15 centímetros de comprimento — que o pirandirá inclusive possui dois orifícios em sua maxila superior que servem para acomodá-las quando ele está com a boca fechada. Os pescadores de plantão devem tomar cuidado com os dentes afiados ao retirar esses peixes da água, pois eles costumam saltar bastante quando são fisgados.

4 – Poraquê

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Outra criatura nada amistosa. Esse peixe sem escamas é típico da Bacia amazônica (rios Amazonas, Orinoco, Madeira), bem como dos rios do estado brasileiro do Mato Grosso e Rondônia. O termo “poraquê” vem da língua tupi e significa “o que faz dormir” ou “o que entorpece”, em referência às descargas elétricas que produz. ficou conhecido mundialmente por sua capacidade de produzir descargas elétricas elevadas (até cerca de 1 500 volts, até cerca de três ampères, não simultaneamente nesses valores), suficientes para matar até um cavalo.

5 – Arraias gigantes

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A costa brasileira também é moradia para arraias gigantes, como as arraias jamantas, também chamadas de raias-diabos. Esse macho adulto da espécie macho foi encontrado no Brasil no ano passado, por pesquisadores durante um mergulho na Ilha da Queimada Grande, na costa de Itanhaém, no litoral paulista.

6 – Piraíba

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O Piraíba é o maior peixe de couro da Bacia Amazônica, podendo alcançar 3 m de comprimento e 150 Kg de peso. Pode pesar 300kg e medir cerca de 3,5m de comprimento, mas atualmente os exemplares capturados pesam abaixo de 10kg e os indivíduos pesando até 60kg são conhecidos como filhote. Ocorre em lugares profundos, poços ou remansos, saídas de corredeiras e confluência dos grandes rios. Não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que sua carne faz mal e transmite doenças. Além disso, as vísceras e músculos do corpo costumam ficar repletos de parasitas.

7 – Tubarão cabeça-chata

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Essa espécie é muito encontrada no Rio Amazonas e está habituada a circular nos trechos do Rio Amazonas que banha áreas bastante povoadas, como a capital Manaus. Esses animais são os responsáveis pelo maior número de ataques de tubarão a humanos em águas fluviais. Esses peixes chegam a medir entre 2 e 3,5 metros de comprimento, e alguns espécimes podem pesar mais de 300 quilos. Assim como qualquer tubarão que se preze, os cabeça-chata contam mandíbulas poderosas com várias fileiras de dentes, e a força de sua mordida é de quase 590 quilos.

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