Ciência e Tecnologia

7 práticas do passado que foram comprovadas pela ciência

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Uma pseudociência é qualquer tipo de informação que se diz ser baseada em factos científicos, ou mesmo como tendo um alto padrão de conhecimento, mas que não resulta da aplicação de métodos científicos. É uma reivindicação, crença ou prática que se apresenta como científica, mas não adere a um método científico válido, carece de provas ou plausibilidade, não podendo ser confiavelmente testado, ou de outra forma, não tem estatuto científico.

Bom, mas vocês sabiam que algumas práticas do passado já foram comprovadas pela ciência? Técnicas como acupuntura, terapia com música, Reiki, e mantra chanting são técnicas que trazem alguns benefícios a saúde, e por isso são usadas e estudadas por especialistas da área. Nós separamos algumas dessas técnicas do passado que já foram comprovadas pela ciência, confiram:

1 – Acupuntura

A antiga técnica de colocar agulhas na pele em pontos estratégicos tem origens que remontam a milhares de anos, sendo o primeiro registro documentado em torno de 100 a.C.. Ainda é amplamente utilizado na China e em vários lugares do mundo. A acupuntura está ganhando reconhecimento rápido no Ocidente, como no British National Health Service, que afirma que acupuntura incentiva o corpo a produzir endorfinas para aliviar a dor. No Reino Unido, a acupuntura está disponível gratuitamente no NHS.

Bom, se a NHS do Reino Unido está fornecendo acupuntura aos pacientes, certamente deve haver alguma evidência clínica para provar a sua eficácia, certo? Existem, cerca de 3.000 ensaios clínicos que estudam os benefícios da acupuntura em uma vasta gama de doenças e condições. O British Acupunture é um exemplo, pois ele afirma que a obesidade foi estudada em inúmeros teste de acupuntura com resultados positivos.

2 – Musicoterapia/música

A música pode ser algo importante na nossa vida, ela melhora o nosso humor ou simplesmente pode nos acalmar e relaxar. Uma pesquisa mostra que apenas ouvir música pode reduzir os níveis de estresse e aumentar a produção dos anticorpos necessários para combater a invasão de vírus e aumentar o sistema imunológico, porém, uma ciência mais recente está provando que a música e a terapia do som podem ter um impacto na saúde muito maior do que se acredita.

O diretor de música Anthony Holland, juntou-se aos colegas de ciências do Skidmore College em 2013. Eles discutiram que se a frequência certa, pode quebrar um vidro ou cristal, talvez se eles encontrassem a frequência certa, poderiam também quebrar um organismo, como uma célula cancerígena, por exemplo.

Tendo descoberto a freqüência mágica, em 2015 a Novobiotronics publicou um artigo em seu estudo baseado em laboratório sobre células de leucemia com resultados muito promissores. Em suas descobertas, eles relatam uma redução de 61% nas células cancerosas. Ainda é cedo, mas Anthony, um músico de coração, é otimista de que essa pesquisa possa ser, literalmente, música para os ouvidos, bem como todas as outras áreas de potencial câncer do corpo.

3 – Cura energética (Reiki)

Reiki é uma técnica japonesa usada para reduzir o estresse e promover a cura. É a “imposição das mãos” e baseia-se na ideia de que uma força de vida invisível que a energia flui através de centros chamados de chakras. Às vezes, essa energia fica bloqueada, os chakras ficam desequilibrados, e isso pode ser retificado usando o Reiki.

O famoso cirurgião cardiovascular, Dr. Megmet Oz, trouxe energia para o centro das atenções quando convidou o mestre de Reiki, Julie Motz, para tratar pacientes durante cirurgias de coração aberto e transplante de coração. O Dr. Oz acredita que “o Reiki tornou-se uma arte de cura procurada entre os pacientes e os profissionais de saúde convencionais”.

Mas afinal, o Reiki realmente funciona? Um teste da Universidade do Arizona comparou o Reiki com a fisioterapia para ver o que acontece com o aumento do alcance limitado de movimentos em pacientes que sofrem de dor no ombro. O estudo conseguiu provar que uma sessão de Reiki de dez minutos é tão efetiva quanto a fisioterapia manual na melhoria da amplitude de movimentos em pacientes com limitação dolorosa no ombro. A equipe de pesquisa ainda sugere que seja benéfico para os fisioterapeutas treinar o Reiki para que eles possam reduzir a necessidade de trabalho manual em pacientes.

Aqui no Brasil, cientistas do Instituto de Terapia Integrada e Oriental de São Paulo avaliaram o efeito imediato do Reiki sobre a pressão arterial anormal após uma sessão de Reiki de 30 minutos. Eles viram uma redução positiva da pressão arterial, sugerindo que Reiki poderia ser usado no controle da hipertensão.

4 – Qi Gong / Tai Chi

A antiga prática do Tai Chi tem crescido em popularidade nos últimos anos. Na China, esta forma de arte faz parte da vida diária de milhões de pessoas há milhares de anos. Mas como essa técnica funciona? Até agora, é geralmente aceito que o Tai Chi tem alguns benefícios de saúde física, particularmente em adultos mais velhos. Em 2016, uma equipe de pesquisadores conduziu um estudo sobre o efeito específico da atenção mental em uma população idosa antes e depois de participar de um programa de Tai Chi de 16 semanas. Foram realizadas tarefas de definir habilidades mentais e isso mostrou uma melhoria significativa nos participantes que se comprometeram com o programa de 16 semanas.

Mas e o Qui Gong? Essa técnica é menos conhecida do que o Tai Chi, mas é na verdade a base sobre a qual o tai Chi foi criado. Sendo assim, os princípios são semelhantes, com foco no bem-estar, saúde geral e função cognitiva melhorada.

5 – Mantra Chanting

Semelhante a terapia da música, onde as frequências vibratórias ressoam com o nosso cérebro e evoca emoções, acredita-se que muitas culturas e indivíduos em todo o mundo que a frequência vibracional de um mantra repetido induz o movimento de energia física e emocional, agitando nossas emoções. Mas será que eles realmente fazem alguma coisa?

Em 2011, um estudo realizado no Instituto Nacional de Saúde MEntal e Neurociências, em Bangalore, Índia, analisou os efeitos neuro hemodinâmicos do câncer com “Om” e usando imagem por ressonância magnética funcional. Neste estudo, eles observaram uma desativação significativa no sistema límbico do cérebro quando os participantes estavam cantando “Om”. O sistema límbico é a parte do cérebro responsável por nossas funções mentais superiores e emoções primitivas.

A equipe de pesquisa comparou os resultados com os de um estudo diferente, analisando o efeito neuro hemodinâmico do tratamento com VNS (estimulação do nervo vago) usado para reduzir convulsões epiléticas e direcionar a depressão resistente ao tratamento.

Observações semelhantes foram registradas no teste VNS, com desativação significativa do sistema límbico. Portanto, o efeito de cantar o mantra “Om” é pelo menos igual ao tratamento de choque elétrico quando se trata de criar paz interior e calma.

6 – Hipnose

A hipnose é amplamente conhecida em todo o mundo, geralmente como uma ajuda para combater vícios como o tabagismo , para perder peso ou se livrar de fobias. Também é popular como um ato de palco. Mas pesquisas estão sendo feitas para testar os benefícios da hipnoterapia e a afirmação de que isso nos ajuda a melhorar nossas vidas. Muitas pessoas estão com medo ou não acreditam. É o controle da mente? É o trabalho do diabo? Ou é uma ferramenta real que pode ser usada para melhorar muitos aspectos de nossas vidas?

No ano de 2007, uma equipe de pesquisa na Mount Sinai School of Medicine, publicou seus resultados de testes mostrando que o uso da hipnose antes da cirurgia em pacientes com câncer de mama não só reduziu a quantidade de anestesia administrada durante a operação, mas também dor, náuseas, fadiga, desconforto, e o transtorno emocional foi diminuído em comparação com os procedimentos padrões. O tempo e o custo do procedimento foram dramaticamente reduzidos, e a equipe concluiu que, em geral, os dados atuais apoiam o uso da hipnose com pacientes com cirurgia de câncer de mama. Mas e você, qual a sua opinião sobre a hipnose?

7 – Levitação acústica

A levitação acústica ou sonora tem sido a matéria das lendas desde que o tempo começou. Das pirâmides de Gizé a Machu Pichu, sempre houve especulações sobre como elas foram construídas. No entanto, o debate pode estar prestes a mudar, pelo fato de que Argonne National Laboratory tem experimentado a levitação acústica ou “método de processamento sem recipiente” para aumentar a solubilidade de moléculas usadas em medicamentos.

Atualmente, a solubilidade é baixa, o que significa que as drogas não são tão efetivas quanto poderiam ser. Se pudessem transformar-se em algo mais solúvel, como uma forma amorfa, os níveis de eficácia aumentariam drasticamente.

O julgamento revolucionário da levitação acústica de Argonne alcançou apenas isso, criando um futuro otimista. É certo que a técnica ainda não pode remover enormes lajes de pedra, mas as pequenas quantidades de formas amorfas puras que estão sendo sintetizadas podem ser úteis na otimização de produtos clínicos.

Pesquisadores da UPS e da Heriot-Watt Universitym em Edimburgo, Reino Unido, publicaram um artigo em Applied Physics Letters, 2016, descrevendo o trabalho de levitação acústica. Eles demonstraram que a levitação acústica pode levantar objetos esféricos muito maiores do que o comprimento de onda acústica no ar. O objeto esférico é uam bola de poliestireno de duas polegadas, que pode não ser muito impressionante, mas esta demonstração é uma das primeiras a levitar um objeto maior do que o comprimento de onda da onda acústica. “No momento, podemos apenas levantar o objeto em uma posição fixa no espaço”, afirma Marco Andrade, co-autor do estudo. “Para o trabalho do futuro, gostaríamos de desenvolver novos dispositivos capazes de levitar e manipular objetos grandes no ar”, completou Marco.

Mas e aí, vocês já experimentaram algumas dessas práticas? Comentem!

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