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7 razões pelas quais Jessica Jones é melhor que Demolidor

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A essa altura podemos dizer a Netflix possui seu próprio universo Marvel, mesmo que todas as histórias estejam interligadas. O ponta pé foi dado em abril de 2015 com a estreia de Demolidor, série que não demorou em conquistar crítica e público.Com o sucesso mais que garantido, a empresa tratou de iniciar os outros projetos do gênero, por isso, sem perder tempo, em novembro do mesmo ano, Jessica Jones já dava o ar da graça na grade do canal de streaming. Com isso, não tardou a surgir comparações entre as duas séries lançadas pela empresa. As opiniões ficaram bastante dividas e, neste meio tempo, saiu a segunda temporada do Homem sem Medo e as primeiras de Luke Cage e Punho de Ferro. Com essas novas estreias, as discussões apenas aumentaram, qual é a melhor? Qual é a mais fraca? Como cada uma afeta o Universo Marvel? Apesar de vários questionamentos, vira e mexe a conversa volta para um ponto específico: Jessica Jones é melhor que Demolidor?

Bom, como todos os integrantes de Os Defensores já estão com suas devidas séries solo, vamos fazer um apanhado geral e conversar mais um pouco. Sem comentários raivosos, nossa intenção aqui é apenas instigar o debate entre fãs. Dito isso, apresentaremos algumas razões pelas quais acreditamos que Jessica Jones consegue ser um programa melhor que Demolidor.

7 Histórias de apoio mais atraentes

Jessica Jones já começa jogando o espectador em meio ao caos. De início, sabemos apenas que a personagem tem sérios problemas não resolvidos com o passado e que, de certa forma, eles começaram a voltar para assombrá-la. Logo de cara, a série estabelece a sensação de intriga ao seu público. Surgem perguntas como: o que aconteceu com Jessica (Krysten Ritter) para ela se tornar uma pessoa assim? Foi algo que aconteceu em sua infância? Por que ela desistiu da carreira de heroína?

Cada personagem do programa possui uma história atraente e um passado questionável, inclusive o próprio Killgrave (David Tennant). Por mais que seus atos sejam condenáveis, ao mostrar seu passado, a série proporciona certa empatia entre espectador e vilão. O mesmo pode ser dito da personalidade mais emocional e humana de Trish Walker (Rachael Taylor). Por outro lado, a infância de Matt Murdock (Charlie Cox) – por mais interessante que seja (seu acidente e sua relação com o pai), não consegue alcançar o mesmo nível de mistério e atração dos personagens vistos em Jessica Jones.

6 Sem linguiça

Você pode até discordar de todos os itens dessa lista, contudo, há de concordar que Demolidor possui episódios que são apenas para completar o número padrão do canal. Treze pode ter sido um número excessivo de episódios, especialmente para a primeira temporada. De tanto encherem linguiça, alguns deles ficaram bastante parados, tanto em termos de ação quanto na narrativa, nada acontecia, ao menos nada significantemente importante para a história.

Em contrapartida, Jessica Jones se dedica 100% em contar uma história abrangente e completa ao longo de sua exibição. Os capítulos investem em dar continuidade a história vista anteriormente e, para alguns fãs que pensam que alguns momentos a série também gasta tempo à toa, as cenas são usadas para – no mínimo – desenvolver o personagem. Algo que, infelizmente, Demolidor não conseguiu fazer.

5 Nada de origens

À essa altura, os estúdios já perceberam que muitos fãs estão cansados de ver histórias sobre as origens de seus heróis e, embora a heroína nunca tenha sido adaptada em live action antes, a série fez um trabalho incrível ao saber mesclar presente e passado para mostrar como e o porquê Jessica Jones chegou até onde estava. Inclusive, sua origem foi apresentada de forma sutil, pois os produtores – de alguma forma milagrosa – perceberam que não havia grande necessidade para relatar tal evento.

Agora, Demolidor tem exatamente esse problema. Muitas pessoas já conheciam a origem do herói até mesmo pelo filme de 2003 e, por mais que seja bacana acompanhar os treinos iniciais do herói, a série gasta tempo demais com essa parte da história. Nem mesmo quem teve contato com o personagem pela primeira vez gostou de ver tanto caso da infância de Matt.

4 Protagonista possível, problemas reais

Além de ter um elenco de apoio muito bom, a série ainda conta com Krysten Ritter para interpretar a protagonista. A atriz já havia mostrado sua versatilidade em Breaking Bad, Do Not Trust the Bin Apartment 23 e Gilmore Girls, atuações que certamente a prepararam para o papel. Ritter nos entrega uma Jessica Jones emocional e fisicamente torturada, cheia de camadas e complexidade sombria. Ela consegue encarnar a personagem por completo, todos seus traumas e problemas, suas barreiras e mesmo seu antes e depois de Killgrave.

O complexo de herói trágico muitas vezes é evitado no Universo Cinematográfico Marvel para tornar o herói um personagem mais simpático e engraçado para o público em geral. Mesmo em comparação com Marr Murdock, Jones é o oposto de alguém que luta por justiça e verdade, no final das contas, ela faz o que a favorece.

3 Melhor vilão

Sem choro, aqui não há discussão. Vamos em frente!

2 Melhor preparação de cenário para Os Defensores

Algo muito importante para qualquer universo compartilhado é fazer com que as histórias autônomas não fiquem como meros enfeites. Mais uma vez, Jessica Jones entende esse significado e se ajusta completamente nesse universo. Como? Usando Luke Cage (Mike Colter) como um personagem importante e participativo da história. Tanto que quando os fãs vão assistir a sua série solo, já se encontram bem familiarizado com o personagem.

Além disso, você pode até não gostar de Claire Temple (Rosario Dawnson), porém, sua participação no final da temporada foi essencial para fazer a ligação entre Jessica Jones e Demolidor. Por falar no diabo (!), tanto a primeira quanto a segunda temporada de Demolidor foram bem falhas ao estabelecer conexões com as outras séries. Quase não há referências ao resto do universo televisivo.

1 Ótimo tema

Demolidor é uma série muito boa, com cenas de ação bem direcionadas, ou seja, não há confusão entre um corte e outro durante as coreográficas das lutas. Os vilões são bem executados e a direção é firme. No entanto, o roteiro continua superficial. Popularmente falando, não há nada de errado nisso, caso o próprio programa não se esforçasse tanto em ser algo que não é. Jessica Jones consegue entreter e expor problemas de extrema importância no mundo real.

O seriado lida com transtorno de estresse pós-traumático e alto nível de ansiedade. Por mais que a personagem possua poderes sobre-humanos, seus problemas são muito reais. Sua luta intensa em sobreviver cada dia carregando parte de um passado cruel, faz qualquer pessoa sentir empatia com ela. Ao decidir enfrentar e resolver seus problemas, indo atrás do homem que causou tudo isso, Jessica prova que ela também pode ser uma pessoa admirável. Em vez de se abster, ela toma medidas (algumas vezes extremas) e lida com seu passado, fazendo seu próprio tipo de justiça.

Chegou a hora! Você, que descorda dos pontos expostos aqui, nos conte por que você acha Demolidor uma série melhor que Jessica Jones. Este é o momento certo! Por outro lado, você que concordou, mesmo que apenas em alguns itens, deixe também suas impressões sobre as séries. Queremos ouvir vocês!

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