Terror e Sobrenatural

8 dos piores assassinos que estão à solta

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Para que a vida em sociedade se tornasse possível, os seres humanos tiveram de atravessar três estágios de evolução. Lewis Morgan, um renomado antropólogo americano, condensou essa passagem do tempo em Selvageria, Barbárie e finalmente, a Civilização. A primeira diz respeito aos “Homens das Cavernas”, grupos de seres isolados que viviam de maneira primitiva. A segunda refere-se à grupos maiores, que começaram a fixar moradia, desenvolveram a agropecuária e a arte,  mas ainda cultivavam aspectos animalescos de comportamento.

Até finalmente a Civilização, como a conhecemos, cheia de regras, leis e sistemas complexos para que a convivência se tornasse possível, por exemplo, em imensos contingentes humanos como acontece nas grandes cidades. Sem leis, como isso seria factível?

Portanto, quem não cumpre as leis de um país, em teoria, deve pagar por sua pena e ser afastado da sociedade, devido ao seu comportamento avesso às regras adotadas por cada país.

Mas há crimes e crimes. Há infrações de penas leves que dizem mais respeito a uma falha do indivíduo, ao ceder à criminalidade. E há crimes hediondos, aqueles premeditados, calculados, com um fim específico e cruel.

A lei do crime hediondo foi sancionada no Brasil em 1990, pelo ex-presidente Fernando Collor. Como a própria palavra diz “hediondo” possui a dimensão de um crime pior do que outros crimes “comuns”.

Trata-se de um ato sórdido, um crime que é considerado pela sociedade como repugnante e fere todos os valores que a maioria das pessoas consideram vitais para a civilidade. Sem leis, ainda estaríamos no tempo da “Barbárie”.

Os assassinatos premeditados, portanto, são tratados como crimes hediondos e suas histórias sombrias são dignas dos filmes de terror.

O que parece óbvio para todos é que essas pessoas não são capazes de conviver em sociedade. A responsabilidade então, passa a ser do Estado, em separá-las das pessoas comuns.

É aí que entra os presídios. Ou deveriam entrar, se não estivessem superlotados e caindo aos pedaços. Isso quando as penas não são abrandadas ou quando eles nem chegaram a ser capturados. E por isso, ainda estão à solta, aterrorizando o imaginário popular.

Você vai ver agora uma lista com os 8 piores assassinos que estão em liberdade. Embora seus crimes sejam graves o suficiente para nunca terem sido perdoados ou esquecidos pela população.

1 – Issei Sagawa

Issei Sagawa morava em Paris em 1981 e estudava na Universidade de Sorbonne. Foi nesse ano também que ele conheceu Renne Hartvelt, uma colega de classe que ele assassinou e canibalizou por dois dias.

Sagawa foi preso enquanto tentava se desfazer dos restos mortais de Renee. Ele foi considerado pelas autoridades um homem insano e portanto não passou por um julgamento comum. Foi internado num hospital psiquiátrico na França, até ser transferido para o Japão.

Lá ele também passou pouco tempo em uma clínica, mas depois foi libertado. Hoje concede entrevistas, virou uma espécie de sub-celebridade animalesca, para pessoas que se interessam por esse tipo de crime brutal.

2 – Arnfinn Nesset

Arfinn Nesset é um norueguês que bateu o recorde de sentença mais longa já aplicada na Noruega a um criminoso. Ele foi condenado a 22 anos de prisão por ter assassinado 22 pessoas na própria enfermaria de que era dono. Embora ele próprio tenha afirmado que assassinou 27 pessoas.

Ele cumpriu apenas 12 anos de prisão e foi solto por bom comportamento. Hoje ele adotou uma nova identidade e o seu paradeiro é desconhecido.

3 – Pedro Lopez

O “Monstro dos Andes”. Um dos piores seriais killers do mundo.

Pedro Lopez ficou conhecido internacionalmente por sua crueldade, e expressivo número de vítimas. Lopez foi preso e condenado pela morte de 80 garotas, apesar do próprio dizer que matou quase 300.

Em 1980 ele foi preso no Equador e depois solto em 1998. Pedro se refere a si mesmo como “O homem do século”.

Aparentemente ele foi preso outra vez em 2002, mas não há certeza quantos aos fatos. O que dizem é que Pedro é um homem livre e que desde sua liberdade em 98, nunca mais foi visto.

4 – Junko Furuta

Junko não é uma assassina nesse caso, mas sim a vítima. Ela tinha apenas 14 anos quando foi sequestrada por outros 4 adolescentes. Eles fizeram com que ela ligasse para os pais e dissesse que estava bem e iria passar uns dias fora de casa.

Junko furuta passou 40 dias sendo torturada até ser assassinada brutalmente. Os adolescentes foram presos, mas a pena mais longa (que o líder do grupo recebeu) foi de apenas 17 anos de prisão. Todos eles hoje respiram o doce ar da liberdade.

5 – Genene Jones

Genene Jones, uma enfermeira que jurou cuidar e proteger de seus pacientes. Mas acabou se tornando uma assassina de mais de 60 bebês que estavam sob os seus cuidados durante as décadas de 70 e 80.

Tudo isso aconteceu enquanto ela trabalhava no Hospital Bexar County, no estado do Texas. Nesse caso, a ala inteira da enfermaria foi demitida e Genene foi trabalhar em uma clínica pediátrica em Kerrvile, também no Texas.

Lá ela assassinou mais 6 crianças por envenenamento e finalmente descobriram que Genene era a culpada.

Ela ainda está cumprindo sua pena atrás das grades, mas a sua liberdade está prevista para o ano que vem, em 2018.

6 – Karla Homolka

Karla Homolka não cometia seus crimes sozinhas. Ela e seu marido, Paul Bernardo, ficaram conhecidos como os assassinos “Ken e Barbie” de Ontário, Canadá. Paul já era um criminoso quando Karla se casou com ele. Mas os crimes se agravaram quando ela decidiu fazer uma dupla de assassinos com seu marido.

Juntos eles assaltaram, sequestraram e assassinaram 3 garotas. Uma delas era Tammy, irmã mais nova de Karla.

Paul foi condenado a prisão perpétua, enquanto Karla declarou-se vítima de seu marido, embora vídeos tenham mostrado a crueldade ativa de Karla.

De toda maneira, ela foi declarada culpada de homicídio culposo (quando não há intenção) e cumpriu sua pena de apenas 10 anos.

Hoje ela vive com outro marido, no Quebec, e tem três filhos com ele. Recentemente se voluntariou para trabalhar numa escola infantil, segundo uma jornalista canadense descobriu em maio deste ano.

7 – Louis Van Schoor

Alguns assassinos em série escondem a sua frieza e maldade por trás de princípios que julgam aceitáveis. É o caso de Van Schoor, um ex-policial sul africano que se tornou segurança após sua aposentadoria.

Schoor é responsável por pelo menos 39 assassinatos. Ele não tem ideia da quantidade, porque de acordo com ele, nunca chegou a contar a quantidade de pessoas que matou.

Van Schoor assassinava pessoas por que elas eram negras, mestiças ou qualquer pessoa que não sua opinião se parecesse com um “bandido”.

Sua pena foi branda quando comparada aos assassinatos em massa cometidos por ele. Cumpriu uma pena de apenas 20 anos de prisão e hoje encontra-se livre em sociedade.

8 – Serial Killer de Long Island

Esse caso é diferente de todos os outros. É que esse assassino nunca chegou a colocar os pés atrás das grades. Sua identidade permanece desconhecida até hoje.

Apesar disso, o “Serial Killer de Long Island” (ilha situada ao sudeste de Nova Iorque) está ativo desde 1996. O último crime associado a ele foi em 2016. Acredita-se que ele é responsável pela morte de 17 mulheres. Todos os corpos das vítimas foram desovados em plena avenida, na conhecida “Ocean Parkway”.

Existe a hipótese de que dois assassinos em série atuaram juntos nesses crimes. Mas a teoria principal é de que se trata de apenas um, e o seu retrato falado é este da imagem acima.

Penas muito brandas, juízes tendenciosos, cadeias lotadas, policiais despreparados, um pouco de tudo isso, e a justiça não se cumpre. Assassinos de crimes hediondos convivendo em sociedade e a população à merce da violência e da barbárie.

Você já tinha ouvido falar desses assassinos e suas histórias horripilantes? Não esqueça de deixar o seu comentário sobre a matéria e aproveite para dar a sua opinião sobre o atual estado de insegurança em que vivemos.

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