Curiosidades

8 verdades chocantes sobre a Terra

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À medida que a Terra gira em seu eixo e  orbita o Sol, o Sol orbita o centro da Via Láctea em uma taxa de 800 mil km/h. É notável como o universo permaneceu desde sua criação. A Terra é um pedaço minúsculo de um quebra-cabeças maior do que você possa imaginar.

Sua composição e funcionamento ainda são extraordinários. Basta pensar em detalhes como o corpo humano funciona, agora somatize isso a vários corpos, como cada um deles funciona. Agora some ao tamanho do planeta. E um universo inteiro, dentre vários outros que possam existir.

Podemos dizer que é muita petulância do ser humano acreditar que ele é sozinho no universo, pelo menos cientificamente falando. Bem, é importantíssimo lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas.

Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionou uma listinha com 8 verdades chocantes sobre a Terra. Confira:

8 – Uma cordilheira vulcânica se estende ao redor do mundo

A dorsal Submarina, ou dorsal Meso-atlântica consiste em um conjunto de montanhas que ficam abaixo do nível do mar. São originárias do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, quase 65 mil km de extensão.

São o resultado de lava basáltica, de erupções vulcânicas que ocorrem entre as placas tectônicas. Essas erupções auxiliam na produção da crosta mais jovem da Terra, na litosfera. São o maior recurso geológico da Terra. Como comparação, podemos usar a Codilheira dos Andes, na fronteira oeste da América do Sul, que possui a maior extensão acima do nível do mar, com 7.200 km.

A dorsal Meso-atlântica também influencia nas atividades terrestres, como: ao congelar, a água do oceano se infiltra nas rachaduras das cristas vulcânicas, essa água aquece a mais de 400ºC e dispara rajadas – de cores que variam de cinza a preto – devido aos minerais de basalto.

A maior parte das atividades vulcânicas acontecem ali, embaixo d’água. Suas características variam além das aberturas superaquecidas, mas ainda não temos uma visão completa do que há lá embaixo. A gama subaquática colossal só foi descoberta na década de 1950, e permanece amplamente inexplorada.

7 – O fogo medra em gelo

Na Antártida, ventos extremos e o tempo seco fazem com que o fogo se espalhe rapidamente. A responsabilidade de seguir as precauções de segurança recai sobre os ombros de todos. Um incêndio pode significar a rápida perda de suprimentos vitais e abrigo.

É quase impossível apagar um incêndio na Antártida, porque a água simplesmente irá congelar na mangueira. A segurança contra incêndios é salientada em todo o mundo, mas as pessoas do “continente branco” também possuem uma preocupação a mais, e incomum, a eletricidade estática.

A baixa umidade e o ventos extremos aumentam o efeito da eletricidade estática, o suficiente para carregar um prédio. Única faísca pode inflamar vapores de combustível, destruir eletrônicos – como videogames, mp3, câmeras. Além disso, também existe o Monte Erebus, um vulcão ativo, que pode entrar em erupção a qualquer momento.

6 – Terremotos

Se considerarmos todo o planeta, acontecem cerca de 500 mil terremotos por ano. Cerca de um quinto deles podem ser sentidos por humanos. Micro e pequenos terremotos, são muito baixos para serem detectados pelas pessoas, acontecem em uma taxa de 8 mil por dia.

Os terremotos que podem ser sentidos mas causam nenhum dano acontecem mais ou menos 55 mil vezes por ano. Os terremotos moderados (5.0 a 8.9 na escala Richter) causam danos e acontecem por volta de mil vezes por ano. Os terremotos mais fortes são menos frequentes, mas a taxa de lesões e letalidade é muito maior.

Terremotos extremos são o tipo mais raro documentado, acontecem uma vez a cada 20 anos, registrando entre 9.0 e 9.9 na escala Richter. Um terremoto dessa magnitude ocorreu na China, em 1556, matando mais de 800 mil pessoas, a maioria moradores de cavernas.

Até hoje, nunca houve um terremoto registrado acima de 10.0 na escala Richter. Um “mega-tremor” dessa proporção é bastante improvável. Os terremotos mais poderosos são causados pelas falhas mais longas. Até então, nenhuma das falhas identificadas é longa o suficiente para um desastre desse tamanho.

5 – O núcleo da Terra é tão quente quanto o Sol

A Terra é dividida em 3 camadas. O núcleo quente é fundido do lado de fora e denso no centro. O manto é a camada seguinte, principalmente de rocha sólida, representando cerca de 84% do volume do planeta. A crosta, super fina, é a camada superior, que suporta a vida.

O núcleo é a camada mais fora de alcance, sendo a mais difícil de ser estudada. Até então, fora determinado que o núcleo externo da Terra possui 2.300km de espessura a mais de 3.900ºC, contendo principalmente ferro e níquel, e se move com a viscosidade da água. O núcleo interno é uma bola de liga de ferro com 1.207km de espessura.

Ele fornece o campo magnético que nos protege. Estando a 6.100ºC é tão quente quanto o Sol. Como é praticamente impossível perfurar a essa distância, principalmente por causa do calor, a ciência se baseia na sismologia para essas informações. Ou seja, o que sabemos é especulativo e pode facilmente ser mudado ao passo que aprendemos mais sobre o planeta.

4 – O peso sobre a Terra pode deformar o planeta

Em 2002, ao longo de mais ou menos 1 mês, a plataforma de gelo Larsen B, na Antártida, desmoronou no Mar de Weddell. A área de sua superfície original era de aproximadamente 3.250km². Essa monstruosidade gelada tinha 220m de espessura e pesa 720 bilhões de toneladas.

Isso quer dizer que era uma coisa muito grande para desaparecer de repente. Para a surpresa dos cientistas, quando isso aconteceu, a terra que antigamente estava sob o gelo, subiu. A mudança foi significativa o suficiente para causar mundanas na rocha subterrânea e fluxos de lava, levantando novas preocupações sobre a estabilidade dos vulcões locais.

Se todo o gelo que cobria a Antártida derretesse, a terra aumentaria da mesma maneira. O nível dos oceanos também aumentaria, cerca de 60m. A maior parte do território da Antártida está pressionado por causa dos peso de seus espessos lençóis de gelo. São tão pesados que comprimem uma grande porção de terra abaixo do nível do mar.

3 – Cerca de 95% dos oceanos ainda são um mistério

A superfície de nosso planeta é coberta por pelo menos 71% de água. Ainda assim, só exploramos cerca de 5% dela. A luz solar não penetra após, aproximadamente, 275m. A maioria das águas se escurecem em uma profundidade de 30 metros, fazendo com que ainda haja muito o que descobrir nos abismos subaquáticos do planeta.

Milhões de espécies não descobertas, algumas que possam ter se extinto antes mesmo que tivéssemos a capacidade de encontrá-las e compreendê-las. A acidez do oceano subiu cerca de 30% desde a Revolução Industrial. Essa acidez destrói os recifes de corais e outros tipos no oceano.

Além disso, existe o excesso de pesca, capaz de dizimar espécies. Além disso, também são despejados cerca de 180 milhões de toneladas de resíduos tóxicos nas águas, a cada ano. A pressão do oceano é capaz de fazer reduzir uma pessoa a farelos, apesar dessa força inacreditável, criaturas prosperam no desconhecido sem fim.

O mais profundo conhecido (sabido) é a Fossa das Marianas, com uma profundidade de 10.900 metros. Criaturas como camarão e pepino do mar, foram documentas vivendo em seu assoalho. Imagem só o que mais ainda tem para se descobrir.

2 – A gravidade não é constante

Se você achava que a gravidade tinha efeito igual em todo o mundo, muito se engana. Por exemplo, na área da Baía de Hudson, no Canadá, existe uma atração gravitacional mais fraca do que na maioria dos lugares da Terra. Mas essa diferença é tão pequena que você nunca perceberia, apenas a tecnologia moderna é capaz de detectá-la.

Apesar de não ainda não se ter uma certeza sobre o porque isso acontece, existem algumas teorias. A principal aponta para a Idade do Gelo, quando o gelo que dominava a Terra derreteu, deixando uma marca tão forte que acabou afetando a gravidade em um grau.

Essa camada de gelo que cobria a maior parte da América do Norte teria sido mais pesada em determinadas áreas, do que em outras. A mesma coisa teria acontecido no Pólo Sul, o derretimento do gelo nos últimos anos causou uma drástica mudança na atração gravitacional do local.

A distribuição e densidade da terra, atividade marítima e processos naturais podem ser os responsáveis por essa diferença na taxa gravitacional. Um terremoto no Japão levou a uma rápida mudança, detectada em 2011, sem que qualquer pessoa pudesse ter sentido.

1 – Última Pangeia

A Pangeia é um supercontinente, com todos os continentes modernos formando uma única massa terrestre, que existiu há 250 milhões de anos. Outros 250 milhões de anos no futuro, acredita-se, haverá a última pangeia, que será muito diferente da pangeia do passado, principalmente por ser impossível saber em qual direção as placas tectônicas irão se mover, mas podemos prever observando o agora.

Com base nessa informação, os cientistas preveem que a Califórnia irá colidir com o Alasca. A maioria do Mediterrâneo é parte da placa tectônica africana, que foi avançando para o norte por milhões de anos. A África irá se fundir com a Europa e criará uma cadeia de montanhas gigantescas.

Mas essa junção está estimada para acontecer, de uma maneira cíclica, em um intervalo de 500 a 700 milhões de anos.

Então pessoal, vocês já conheciam esses fatos sobre o nosso planeta? Quais outros vocês conhecem? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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