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9 coisas bizarras sobre os contraceptivos que a maioria das mulheres não sabem

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Os métodos contraceptivos são usados para evitar gravidez indesejada, além da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A maneira ideal de escolher o método contraceptivo ideal para cada pessoa é consultando um médico especialista, pois é preciso levar em consideração a idade, frequência de relações sexuais, necessidade reprodutivas, saúde, etc.

Os métodos contraceptivos são classificados em 5 grupos, sendo eles: 1) Métodos comportamentais: tabelinha; temperatura basal; muco cervical (método Billings); coito interrompido. 2) Métodos de barreira: camisinha; diafragma; esponjas; espermicidas. 3) Dispositivo ultrainterino – DIU. 4) Contracepção hormonal: orais; injetáveis; implantes; anel vaginal; adesivo cutâneo, contracepção de emergência/pílula do dia seguinte. 5) Contracepção cirúrgica: vasectomia; laqueadura.

Apesar das diversas maneiras de se proteger e prevenir, muitas mulheres, mesmo com acesso à informação preferem ignorar as possibilidades. Por isso é tão importante a conscientização do uso de contraceptivos. Pensando nisso, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos uma listinha com 9 coisas bizarras sobre os contraceptivos que a maioria das mulheres não sabem.

Também precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, saiba um pouco mais sobre os contraceptivos:

1 – Não foi o primeiro contraceptivo oral

Poejo.

Muito antes da pílula ser inventada, as mulheres de Cyrene, uma cidade-estado no norte da África, durante os impérios grego e romano, ingeriam uma planta chamada Silphion. Outras, inspiradas pelas lendas de Perséfone, ingeriam sementes de romã ou poejo. Apesar de não serem tão eficientes como a pílula, esses métodos tinham sua eficácia. Outras técnicas também eram comuns, como a ingestão de mercúrio (chinesa), mesmo sendo considerada altamente perigosa.

2 – O livro sagrado dos judeus aprova esponjas contraceptivas

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Em casos específicos, claro. O Tamuld, como é conhecido esse livro, recomenda o uso de uma esponja embebida em vinagre para bloquear o sêmen, em casos como: se a menina for muito nova para ter filhos, se a mulher já estiver grávida ou amamentando.

3 – O DIU pode ter sido inspirado em um camelo

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Antigamente, os árabes donos de camelos colocavam pedrinhas no útero de seus animais para evitar que engravidassem, aparentemente essa história é apenas uma lenda. De qualquer maneira, esses animais desempenharam um papel vital no desenvolvimento de dispositivos intra-uterinos. Em 1909, um médico polonês chamado Richard Richter publicou o primeiro artigo sobre o uso bem sucedido do DIU criado a partir das entranhas de um animal.

4 – O DIU foi projetado por um homem

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Para alguns pode parecer algo óbvio, mas não o é. Isso porque antigamente, o domínio da medicina reprodutiva estava nas mãos das mulheres, muito praticada por parteiras. O que eventualmente se tornou uma prática médica padronizada, sob o domínio do estabelecimento médico (em grande parte dominado por homens). Ativistas como Margaret Sanger (fundadora do Planned Parenthood) foram fundamentais na luta a favor do controle de natalidade, mas a maioria das pessoas envolvidas nesse processo eram homens.

5 – O diafragma era conhecido como “véu do ventre”

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No final dos anos 1800, as mulheres estadunidenses tinham acesso às primeiras versões de preservativos femininos. Eram diafragmas, cápsulas cervicais, que muitas vezes foram chamados “véus de ventre” e, até mesmo, “escudo mecânico para mulheres”, pelo menos de acordo com a historiadora Janet Farrel Brodie, em seu livro Contraception and Abortion in Nineteenth Centery America (Contracepção e Aborto na América do Século Dezenove; tradução livre).

6 – O controle de natalidade não era legalizado para todas as mulheres

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Pelo menos não até 1972(!). Enquanto contraceptivos como a pílula estavam disponíveis para os casais casados que procuravam planejar suas famílias, as leis de distribuição de contraceptivos para pessoas solteiras ficou apenas no papel até 1970, nos Estados Unidos.

A Suprema Corte Estadunidense só liberou o uso de contraceptivos para pessoas solteiras depois de um caso chamado Eisenstadt versus Baird, no qual fora argumentado que ao tratar pessoas casadas e solteiras de maneiras diferentes violava a Cláusula de Proteção Igualitária. No caso, William Baird era acusado de dar Emko Vaginal Foam (um tipo de contraceptivo) para uma mulher depois de uma palestra sobre o controle de natalidade, na Universidade de Boston.

7 – O DIU pode decapitar um esperma

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Os DIUs funcionam de várias maneiras, fazendo do útero território totalmente inóspito ao espermatozóide. O cobre atua como espermicida. Porém, os DIUs de cobre não hormonais têm sido conhecidos por arrancar a cabeça do esperma, a separando de sua cauda.

8 – O princípio ativo da pílula é originária do inhame

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Na década de 1950, a empresa Syntex, com sede na Cidade do México (México), sintetizou a progestina, o principal hormônio das pílulas anticoncepcionais, a partir de um inhame selvagem mexicano, chamado barbasco. Carl Djerassi foi o químico responsável por essa descoberta, também considerado um dos pais da pílula.

9 – Preservativos e pneus tem mais em comum do que você imagina

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Isso porque, provavelmente, os preservativos, como os conhecemos hoje, não existiriam se Charles Goodyear não tivesse descoberto a borracha vulcanizada. Modelos mais antigos de preservativos eram feitos com linho e intestino de animais, e foram tipicamente destinados a redução do risco de doenças, ao invés de, também, prevenir a gravidez.

Goodyear patenteou seu método de elaboração de borracha em 1844, mas o primeiro preservativo de borracha só foi inventado uma década mais tarde. As versões em látex só foram inventadas depois da década de 1920.

Então pessoal, o que acharam? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

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