Entretenimento

9 momentos de filmes que choramos em segredo

0

Alguns filmes tem o dom de nos deixarem tristes ou felizes. De fato, a sétima arte mexe com nossas emoções, de maneira tão intensa, que podemos ou não nos identificar. Esse sentimento, principalmente, é o que nos faz gostar de um filme ou não. Existem alguns gêneros que nos fazem chorar, como dramas e comédias românticas.

E, por mais que você tente fugir deles, sempre tem um “engraçadinho” que coloca as emoções à flor da pele em outros momentos. Mas, os cineastas não seriam considerados criativos se não nos fizessem deslizar um pouco em nossos sentimentos.

É importante lembrarmos que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.

Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos uma listinha com 9 momentos de filmes que choramos em segredo. Confira:

1 – A história sem fim (1984)

Aqui, temos um maravilhoso conto sobre uma criança, que pode ser um pouco estranha. Ele, Bastian, é um menino sonhador, que adora ler. Em uma de suas leituras, encontra um livro que o faz transportar para dentro da história, em um mundo fantástico com um dragão-cachorro voador, uma imperatriz menina e um guerreiro-criança.

A história do livro conta a história de Atreyu, o guerreiro-menino que deve viajar com seu fiel cavalo, Artaz, através do reino para parar O Nada de destruir toda a fantasia. Ao atravessar o pântano da tristeza, Atreyu puxa Artraz através da lama que vai até a cintura.

Quando as coisas começam a aparentar dar certo, Artraz para e sucumbe a tristeza, se recusando a ir mais longe. Atreyu implora para o cavalo dar mais um passo, mas ele não consegue. O Pântano da Tristeza cobrou pela passagem, Artrax afunda até não poder mais ser visto.

2 – O resgate do Soldado Ryan (1998)

Mesmo sem assistir a esse filme, muitas pessoas estão familiarizadas com a Batalha da Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, de suas famosas imagens de navios chegando em Omaha Beach. Esse filme mostra, de maneira impressionante e realista, essa invasão dando um enfoque maior na vida pessoal do personagem fictício Soldado Ryan.

Ele é o último sobrevivente de quatro irmãos e foi mandado embora de volta aos Estados Unidos, pois sua mãe já tinha perdido muito. A maioria dos espectadores podem aguentar tranquilamente, pelo menos até a última cena, quando a emoção acumulada durante todo o conflito finalmente chega à cabeça – ou melhor, aos olhos -, em um cemitério de veteranos.

O rosto de Ryan se transforma lentamente, de um jovem ao de um idoso, ao pé de uma sepultura. Naquele sepulcro está o homem que salvou sua vida e morreu enquanto o fazia. A última coisa que ele disse para Ryan, antes de morrer, foi: “Você merece”.

Recordando isso e falando à cruz de mármore, o velho veterano pergunta à sua esposa se ele é um bom homem. Ele tinha vivido uma boa vida? Ela o reassegura que ele é e tem.

3 – Eu sou a lenda (2007)

Não são muitos filmes de zumbis que nos fazem chorar, mas a jornada de Will Smith pela cidade de Nova Iorque, foi. O final do filme não foi ótimo e os zumbis/monstros/pessoas não estavam muito bem feitos, mas uam coisa se destacou, seu amado cão, Sam, que acompanha Smith em todos os lugares.

Com o correr da história alguns flashbacks mostram como Smith e Sam se conheceram, sua filha deu o filhotinha poucos segundos antes de morrer. O cão representa a família que ele perdeu, além de ser um companheiro amoroso e leal. Já sabendo como funcionam os filmes, já deu pra sacar que o cachorro tem que morrer, certo? Bem, não demora muito para isso acontecer.

Sam é mordido por um cão infectado, Smith não tem escolha a não ser matá-lo de vez. Seria uma coisa se ele tivesse dado um tiro na cabeça do cachorro e pronto, mas não. Ele precisa segurar o cachorro em seus braços e mais uma vez a vida é tirada dele. Se você gosta de cachorros, essa é uma cena que simplesmente não dá para passar despercebida.

Smith, sendo o talentoso ator que é, mostra cada emoção que seu personagem atravessa por ser forçado a matar o único elo que tem com sua família – e com a humanidade. Esse foi o ponto de transição do personagem, que decide cometer suicídio. Sua tentativa é frustrada.

4 – Up! Altas aventuras (2009)

Logo no início do filme vemos um casal se apaixonar e passar a vida juntos.

A esperança do casal de ter filhos é frustrada pela infertilidade, suas esperanças de viagem são interrompidas por infortúnios mundanos, quando o marido tenta surpreender sua esposa com uma viagem, ela morre tragicamente, deixando o homem, já velho, sozinho.

Assistir a esse filme deixa qualquer pessoa com um sentimento de vazio e tristeza, atingindo uma explosão indesejável de realismo. É fácil se imaginar envelhecendo sozinho, ainda mais quando cada etapa desse processo é apresentado de forma brilhante, sem que uma palavra seja dita, num filme infantil.

5 – À espera de um milagre (1999)

O corredor da morte pode não parecer um cenário esperado para um filme reconfortante, mas À espera de um milagre, foi trabalhado justamente para que fosse. John Coffey é acusado de assassinar irmãs gêmeas e é condenado à morte. Através do curso de seu confinamento, aprendemos que ele possui algumas habilidades mágicas, possivelmente divinas, para curar doentes.

À medida que a história avança, a hora de matar o acusado, chega. Ah, ele é inocente, e um pouco lento. O procedimento normal para matar um preso na cadeira elétrica exige que os guardas coloque um capuz preto sobre a cabeça da pessoa.

Coffey tem tanto medo do escuro que ele implora aos guardas: “Por favor, chefe, não coloque essa coisa sobre meu rosto, não me ponha na escuridão. Eu tenho medo do escuro.”

Claro, ninguém gosta de estar no escuro, mas as súplicas de Coffey nos fazem sentir como fazíamos quando éramos crianças, pedindo que a porta do quarto fosse fechada mas que ficasse uma frestinha com a luz do corredor acesa.

6 – DivertidaMente (2015)

Imagine personificar as emoções, foi isso que a Pixar fez. Dando aos cineastas a possibilidade de explorar como as pessoas lidam com problemas, desde crescer até ignorar sua esposa enquanto assiste um jogo. O filme segue a personagem – que é uma emoção – Alegria, enquanto ela e a Tristeza percorrem a mente de Riley, a criança.

Ao longo do caminho encontram com um velho amigo imaginário Bing Bong, que todos se apaixonam. Então, ele vai morrer. Não necessariamente morrer, mas ele é apagado da memória da criança. Bing Bong cai em um depósito de memórias, onde ideias, pensamentos e até amigos imaginários são esquecidos.

Observando aquele doce elefante desaparecer para salvar a Alegria – e no processo salvar Riley – a “ficha cai” e percebemos o quanto esquecemos, é deixado de lado, nesse processo de crescer.

7 – Forrest Gump (1994)

Esse filme teve alguns momentos reconfortantes e certamente ofereceu nostalgia para a última fase do século 20, mas também continha muita tristeza. Nós assistimos Forrest crescer e se apaixonar, então ele é enviado para o Vietnã, onde seu grande amigo, Bubba, morre em seus braços, numa praia.

Quando o espectador começa a se recuperar, sua mãe morre. E não é só, Jenny, o amor de sua vida, sucumbe à AIDS e morre, deixando o filho de Forrest. Se você não se emocionou com a morte de seu melhor amigo, mãe e amor da vida, vai se emocionar com a cena em que ele descobre que é pai e pergunta a Jenny se seu filho é inteligente ou é como ele.

8 – Dumbo (1941)

Quando assistimos a cena acima, vemos a mãe que está presa, fazer carinho no filhotinho, o embalando em sua tromba, com uma daquelas canções memoráveis da Disney. Depois de assistir essa cena, toda vez que você ouvir “Baby you’re mine”, sua memória te levará direto ao colo de sua mãe.

Ao longo da música, o espectador é submetido a ver todos os tipos de animais partilhando suas camas com seus filhotes – todos menos os elefantes. É uma cena tão emocionante, que você quase esquece os os corvos negros…

9 – O Rei Leão (1994)

O pai de Simba é morto por uma manada de gnus, e Simba acredita que ele é culpado pela morte do pai. Então Disney, por que Mufasa teve que morrer? Nós entendemos que o Rei Leã é uma versão animada de Hamlet, mas aquele leãozinho amava seu papai. Em seguida, vem seu tio Scar, que sabermos ser o verdadeiro vilão do conto.

Scar convence Simba de que ele é realmente culpado pela morte de Mufasa, então o pequeno sai correndo para a selva. Você acha que Simba imaginaria que seu tio não era o modelo de papel espetacular que fez de si?

O nome dele é Scar… por que ninguém sabia que ele era mau? E quem dá o nome de seu filho de Scar?! É melhor ponderar essas questões do que dar atenção à morte, perda e culpa.

Então pessoal, o que acharam desses momentos? Eles realmente foram emocionantes para você? Quais outros momentos e quais outros filmes você considera mais ou tão emocionantes quanto esses? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!

7 filmes que você só odeia porque a internet toda odeia

Artigo anterior

Veja como é a vida dentro de um apartamento de apenas 8 metros quadrados?

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido