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A história assustadora do ‘Lúcifer Brasileiro’, o serial killer que tatuava suas vítimas

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O imaginário popular está povoado de figuras grotescas que inspiraram não só lendas urbanas como filmes e até mesmo histórias para intimidar crianças indisciplinadas. Em sua maioria, as notícias que ouvimos são de psicopatas internacionais e nem fazemos ideia da quantidade de sociopatas que já ilustraram histórias de crimes em nosso país.

Febrônio Ferreira de Mattos, é um desses personagens. Na década de 1920, Febrônio se fez conhecido como “Filho da Luz”, nome que ele afirmava ter sido dado a ele por uma mulher com longos cabelos loiros em um sonho. Ele matou, estuprou e dançou nu pintado de amarelo no corcovado. Tudo em nome do que ele afirmava ser o seu desígnio, a sua missão na terra.

Essa missão para ele tinha um caráter espiritual. Tanto que ele chegou a escrever um livro “religioso” chamado “As revelações do Príncipe de Fogo”, cheio de passagens incompreensíveis e que chegou a virar filme depois de 1984. Seus alvos eram meninos entre 8 e 14 anos que ele estuprava, tatuava as iniciais “DCVXVI” e matava as vítimas. Essas iniciais significavam “Deus, Caridade, Virtude, Santidade, Vida e Ímã da vida. Ele trazia as letras tatuadas no próprio tórax e dizia que as marcas funcionariam como um talismã de proteção para as vítimas.

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Febrônio Filho da Luz atraía suas vítimas com promessas de trabalho. Foi capturado e fugiu da prisão por 29 vezes. Foi preso por fraude, pederastia, atentado violento ao pudor e até exercício ilegal da odontologia. Depois de ser preso em 1927, passou 57 anos na solitária, porque ele matava qualquer pessoa com quem fosse colocado em uma cela. Quando foi preso e diagnosticado como louco, a polícia queimou todos os exemplares de seu livro. Ele permaneceu no manicômio judiciário até morrer aos 89 anos.

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Outros personagens brasileiros do submundo do crime

A história do Filho da Luz não é o único conto de horror real passado no Brasil. José Paz Bezerra ficou conhecido nos anos 70 como “Estrangulador do Morumbi”. Na época ele trabalhava como mordomo em mansões no Morumbi, zona oeste de São Paulo, e manteve relacionamento amoroso com todas as suas vítimas. Por ser considerado bonito e apresentável se aproximava das mulheres facilmente.

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Bezerra se aproximava dos amigos e familiares das vítimas para ganhar intimidade e conquistar a confiança. Em controvérsia ao ódio repulsivo que sentia pelas mulheres, ele guardava em sua casa as lingeries de suas vítimas. Esse ódio por mulheres depois foi explicado por especialistas como sendo reflexo da raiva que Bezerra sentia pela própria mãe. Ele cumpriu a pena máxima pelos crimes que cometeu – 30 anos – e ganhou liberdade.

Outro caso popular brasileiro é o de Fortunato Botton Neto. Ele era garoto de programa e atuava na estação Trianon, próximo ao Museu de Artes de São Paulo. Fortunato matou 13 homens com idades entre 30 e 60 anos com requintes de crueldade e deu todos os detalhes dos crimes quando foi preso.

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Após combinar o preço do programa, ele seguia para os apartamentos das vítimas onde as embriagava, amarrava seus tornozelos e pulsos, amordaçava e matava por estrangulamento, facadas ou golpes com chave de fenda. Em alguns casos ele pisoteava as vítimas até que seus órgãos internos saíssem pela boca, ânus e outros orifícios. Depois disso ele vasculhava a residencia a procura de dinheiro e objetos de valor que pudessem ser vendidos facilmente sem levantar pistas. Ele morreu na prisão em 1997 em decorrência de uma broncopneumonia.

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