Da mesma foma que você acorda “sozinho” à s 6 da manhã (quando obedece seu relógio biológico e vai pra cama à s 22h), os animais e até plantas têm um sistema interno de medição de tempo, que mede a passagem cronológica nos chamados “ciclos circadianos” ou “ritmos circadianos”, que controlam quando sentimos sono, fome, desejo sexual e cansaço, por exemplo.
Para animais, que vêem a disputa de território como algo normal, é comum que o macho tente de alguma forma dominar não apenas o local onde vive, mas também as fêmeas do mesmo. No caso do galo, isso se entende das galinhas ao galinheiro, e para isso usa diversos recursos, como inflar o peito antes de atacar, ciscar nervosamente, ter penas coloridas e diferenciadas, uma crista, e, é claro, cantar.
Vai encarar?
Aquele canto, extremamente alto e potente, é feito exatamente com esse intuito: mostrar para potenciais rivais no território quem é que manda ali, de forma que não há como dois galos cantarem no mesmo território, já que entrariam em disputa ao fazê-lo.
“Como uma ave de hábitos diurnos, que dorme e acorda cedo, ele canta plenos pulmões no raiar do dia, para avisar o galinheiro que continua vivo e no comando”, explica Herbert Ribeiro, veterinário. Assim sendo, quando você ouvir o galo cantar, entenda que ele está saudando a vida e, como um pai irritante que acende a luz ao te mandar acordar, está trazendo consigo o Sol e um novo dia com as galinhas.
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