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Cientistas retiram múmia de caixão pela primeira vez na história

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As múmias são figuras históricas extremamente famosas. Para quem não sabe, pode ser considerado uma múmia um animal ou ser humano que tem a pele e os órgãos preservados pela exposição intencional ou acidental de substâncias químicas, frio extremo, baixa umidade, falta de ar no ambiente. Esses fatores citados anteriormente fazem com que o corpo não deteriore na velocidade normal.

Cientistas decidiram se aprofundar no estudo das múmias ao abrir um caixão de madeira encontrado no Egito. Dentro dele existia uma múmia de 2.500 anos de idade. Depois de minuciosas análises, foi evidenciado que se tratava de um menino egípcio de 14 anos de idade.

O curador do Museu Field de Chicago e três outros cientistas tiveram que criar mecanismos especiais para abrir o caixão sem danificar o corpo mumificado. Foram usadas braçadeiras especialmente criadas para levantar a tampa do frágil caixão. Vestindo luvas cirúrgicas azuis, os pesquisadores levantaram o objeto e delicadamente o colocaram em um laboratório com temperatura e umidade controladas.

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O procedimento foi muito planejado pelo museu. Quando o caixão foi aberto, foi revelado uma máscara fúnebre na cara da múmia e que os pés do corpo estavam enegrecidos. As análises feitas no corpo permitiram que os curadores soubessem se a pela histórica poderia viajar para exposições.

A múmia foi selecionada para a exposição “Múmias: Imagens do Pós-Vida” que estreou e setembro de 2014 no Museu de História Natural do Condado de Los Angeles. A peça se tornou itinerante e em seguida, viajará para o Museu de natureza e ciência de Denver em 2016.

O Museu Field já tinha a múmia desde 1920, quando a instituição recebeu a peça da Sociedade Histórica de Chicago. Ela faz parte da coleção do museu de 30 múmias humanas do Egito. “Há sempre um risco de dano”, disse J.P. Brown, líder dos estudos sobre a múmia.

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Mesmo antes de abrir o caixão, os conservadores sabiam o que esperar. Tomografias computadorizadas, mostravam que os pés do rapaz estavam expostos e parcialmente desembrulhados, com os dedos dos pés para fora. Seu manto e máscara estavam rasgados e torcido para o lado.

Partes do caixão já haviam desaparecido, de modo que a múmia havia sido exposta a outros elementos antes. Por essa razão, Brown não estava preocupado com a deterioração da múmia quando a tampa saiu.

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Caminhando ao redor do caixão aberto, Brown apontou e explicou o significado de uma marcação feita no objeto, mostrou a resina colorida especial em envoltórios de linho e destacou o ouro dourado da máscara. ‘Se Minirdis (nome da múmia) tivesse vivido, ele teria sido um sacerdote como seu pai, disse Brown’.

Os cientistas não sabem por que ele morreu tão jovem. “A coisa fascinante sobre qualquer múmia é que ela sobrevive tanto tempo mesmo sendo extremamente frágeis”, disse Brown O trabalho de análise de múmias é sempre penoso. É necessário pré-planejamento e testes para evitar o inesperado.

Confira no vídeo o momento da abertura do caixão de 2.500 anos:

Fonte: Yahoo

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