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Como a humanidade vai acabar? Essa experiência pode ter a resposta

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Estudos para todos os tipos de áreas e segmentos existem e estão a todo vapor por aí mundo à fora. Pesquisas e experimentos com ratos são uma das mais populares no mundo da ciência. A extinção da raça humana, por exemplo, é um tema bastante pesquisado pelo mundo.
Muito se fala em apocalipse, apocalipse zumbi, extermínio dos seres vivos, dos dinossauros etc. E um cientista chamado John Calhoun decidiu fazer uma simulação semelhante ao do extermínio da raça humana só que utilizando ratos.
Você vai ver, nessa matéria, uma suposta teoria de como a humanidade poderá ser extinta. Confira o experimento que ele realizou com os roedores e o desfecho desse estudo.

O que é “O Universo 25”?

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No intuito de compreender sobre a extinção das espécies e da raça humana, o pesquisador John Calhoun construiu um paraíso para ratos com edifícios bem construídos e alimentação ilimitada, no ano de 1972. A experiência baseou-se na introdução de oito ratos a esse conjunto de seres. Mais tarde, cerca de 2 anos depois, os animais tinham determinado o seu próprio fim. O nome dado a essa caixa era o “Universo 25” e foi projetada para ser uma espécie de “utopia roedora”. A ideia do cara era, literalmente, ver o circo pegar fogo entre cada um lá dentro.

A estrutura

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Por já ter criado outros ambientes para roedores, John já tinha ideia que não podia se esperar um final feliz com tantos ratinhos assim juntos. O cientista já tinha projetado outros ambientes para ratos até chegar ao 25º modelo de experiência e não esperava uma história com final feliz. A estrutura funcionava em “praças principais” que eram subdivididas em níveis e com rampas que chegavam até os “apartamentos”, sempre abastecidos com muita comida e que, mais tarde, começou a ficar apertado demais para convivência.

Os resultados

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O Universo 25 começou com oito ratos, quatro deles eram machos e as quatro outras fêmeas. No dia de número 560, o box alcançou uma população de cerca de 2.200 animais. Em seguida, aconteceu algo curioso. A população começou a diminuir de forma constante até chegar à extinção irrecuperável. As análises indicavam que o comportamento dos ratos era um pouco estranho. Grande parte gastava o tempo que tinha se relacionando com centenas de outros companheiros e se reuniam à espera de ser alimentados, além de atacarem uns aos outros. Um completo caos.

 

E os seres humanos?

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A relação com os humanos é que o Universo 25 se parece com uma famosa teoria de nome “o pesadelo malthusiano”, em que o cientista Thomas Malthus afirmava que a produção de alimentos e o aumento da população não seriam suficiente para alimentar toda a superpopulação que foi surgindo. A experiência mostrou ser um sinal assustador. Segundo as especulações, se a fome não chegar a matar a população, as pessoas vão destruir a si próprias, de acordo com os experimentos com os ratos.

Teorias contrárias, a distribuição

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Um estudo recente apontou que Universo 25 não estava superpopulado, se for analisado como um todo. Os “apartamentos”, que são os locais onde os animais ficavam, no final de cada corredor tinham apenas uma entrada e saída, tornando-os fáceis de guardar. Isso permitiu que os machos mais territoriais e agressivos limitassem o número de animais em cada aposento, superlotando o resto da caixa, enquanto isolava os poucos “bonitos” que viviam em uma sociedade considerada “normal”. Em vez de um problema de população, pode-se argumentar que o Universo 25 tinha um problema de distribuição justa. O que também poderia muito bem acontecer conosco, uma vez que os humanos são mestres em desigualdade.

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