Ciência e Tecnologia

Como será a sexta extinção em massa que a Terra vai enfrentar?

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Biólogos e especialistas acreditam que o nosso planeta esteja passando pela sexta extinção em massa das espécies. A Terra já passou por outras cinco extinções, responsáveis por eliminar mais de 75% das espécies. A primeira delas aconteceu cerca de 444 milhões de anos atrás, enquanto a quinta se deu há 66 milhões de anos.

Agora, de acordo com um estudo realizado na universidade de Stanford, uma nova extinção é certa e pode ameaçar até mesmo a existência da humanidade se rápidas medidas não forem tomadas para preservar criaturas, populações e habitats naturais.

Numa visão geral, existe um consenso de que os níveis de ameaça de extinção são os maiores desde que os dinossauros desapareceram, 66 milhões de anos atrás. Agora, um novo estudo liderado pelo biólogo Paul Ehrlich, professor de Estudo de Populações na Universidade de Stanford, mostra que mesmo com estimativas bem conservadoras e otimistas, as espécies estão desaparecendo até cem vezes mais rápido do que o comum em outras extinções.

Pesquisa

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Por meio da análise de fósseis, os pesquisadores estimaram taxas de extinção para as criaturas que vivem em nosso planeta. Foram comparadas as taxas normal de extinção com as taxas de extinção percebidas atualmente. A pesquisa focou nos animais vertebrados por conta do maior número de fósseis modernos com registros.

De acordo a estimativa, a expectativa era de extinção de apenas uma espécie de réptil, por exemplo, no último século, número bem inferior ao registrado pela pesquisa: 24 espécies extintas. E esse caso se repete quando outros grupos de animais são analisados. Foram 80 aves desaparecidas, 69 mamíferos e 146 anfíbios. A média para todos os grupos fica apenas entre uma ou duas espécies extintas.

Impacto

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A extinção das espécies está ligada ao crescimento da população humana, aliado ao consumo, diversidades econômicas e destruição dos ambientes naturais. Dentre os mais fortes impactos estão a introdução de espécies invasivas em ambientes, emissão de carbono, toxinas liberadas no ecossistema e destruição causadas por desmatamento e agricultura.

Enquanto as espécies desaparecem do planeta, algumas funções naturais essenciais também acontecem. Por exemplo é o caso de abelhas que trabalham na polinização de flores. Com a atual taxa de extinção da espécie, os benefícios da biodiversidade podem desaparecer em até três gerações segundo o autor do estudo.

Apesar das previsões assustadoras, existe uma esperança apontada por Ehrlich e seus parceiros de estudo. Para evitar a sexta extinção em massa, é possível intensificar medidas de urgência para preservar espécies que já estão ameaçadas e diminuir o impacto em suas populações. Dentre esses impactos estão a destruição dos habitat, mudanças climáticas e intenções econômicas.

Cedo ou tarde, o planeta cobra todas as ações provocadas pelo homem em busca de avanços econômicos ou tecnológicos. Até lá, nos resta focar nos esforços para manter as espécies vidas e o planeta repleto de biodiversidade.

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