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Conheça 8 explicações para alguns mitos sobre Vampiros

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Os seres conhecidos como vampiros tem sido registrados em várias culturas, possivelmente em tempos tão distantes quanto a pré-história. O termo vampiro se tornou popular na idade média, no início do século XIX, após uma onda de superstições sobre esses seres tomar conta da Europa Ocidental. Os boatos surgiram de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental.

Os vampiros já foram conhecidos como “vrykolakas” na Grécia e “strigoi” na Romênia. Este aumento das superstições sobre os vampiros na Europa levou a uma espécie histeria coletiva (conheça os piores casos de histeria coletiva aqui na Fatos Desconhecidos), resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo contra pessoas inocentes. Conheça algumas explicações sobre o mito do vampirismo.

Estaca no coração

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O método mais famoso de se matar um vampiro com certeza é o da estaca no coração. Esse ritual nas culturas eslavas meridionais, onde foi o método mais utilizado nos inocentes acusados de vampirismo. Em algumas culturas, o tipo de madeira também influencia na morte do vampiro. Por exemplo, na Rússia, o freixo era a madeira preferida, o pilriteiro na Sérvia e carvalho na Silésia.

Os “possíveis” vampiros eram perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha eles preferissem colocar a estaca na boca. Outro caso de variação é no nordeste da Sérvia onde eles acertava o estômago.

Morcegos

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Embora muitas culturas tenham lendas sobre os morcegos-vampiros, a associação entre morcegos e vampiros só se tornaram populares após a descoberta desses animais na América do Sul continental no século XVI. Embora não existam morcegos vampiros na Europa, os morcegos e corujas são associados ao sobrenatural. Na tradição heráldica inglesa moderna por exemplo, o morcego significa “estar ciente dos poderes das trevas e do caos”. No folclore romeno pensava-se que um morcego, ou outra criatura voadora que voasse sobre um cadáver, poderia transformá-lo em um fantasma.

Cadáveres

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Quando surgiu o medo dos vampiros na Europa, muitos túmulos foram profanados e muitas estacas foram colocadas nos peitos dos mortos. Por vezes o povo suspeitava de vampirismo quando um cadáver não se parecia com a ideia que tinham do aspecto que deveria ter um corpo desenterrado.

No entanto, as taxas de decomposição variam de acordo com a temperatura e composição do solo, e muitos dos sinais de decomposição são pouco conhecidos. Isto levou caçadores de vampiros a concluir erradamente que um corpo não havia sofrido qualquer decomposição ou, ironicamente, a interpretar sinais de decomposição como sinais de vida após a morte.

Os cadáveres incham à medida que os gases resultantes da decomposição se acumulam no torso, e o aumento de pressão força o sangue a derramar-se pela boca e nariz. Isto faz com que o corpo pareça “roliço”, “bem alimentado”, e “rosado”, alterações que são ainda mais evidentes caso o defunto fosse magro ou pálido em vida.

Ao colocar uma estaca em um corpo inchado e em decomposição era causado o sangramento do corpo, e isso forçaria o escape dos gases acumulados, o qual poderia causar um som semelhante a um gemido à medida que os gases se moviam através das cordas vocais, ou um som semelhante à flatulência quando passassem pelo ânus.

Presas

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Muitas pessoas acreditavam que uma das características de um vampiro eram os dentes pontiagudos e bem expostos. Existia até um mito de que se uma criança nascesse com dentes, ela seria um vampiro. Após a morte, a pele e gengivas perdem fluidos e contraem-se, expondo as raízes do cabelo, as unhas, dentes, e mesmo dentes que até então estavam ocultos na mandíbula. Isto pode produzir a ilusão do cabelo, unhas e dentes terem crescido após a morte.

No caso dos vivos a contração das gengivas acontece devido uma doença chamada porfíria que tem como características: fotosenssibilidade, deterioração dos lábios e nariz, recuo de tecidos as gengivas e lábios, e alteração da pele. As pessoas portadoras dessa doença geralmente eram mortas acusadas de vampirismo.

Espelhos

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Os espelhos eram usados para afastar vampiros quando colocados em portas, virados para o exterior. Em algumas culturas, os vampiros não possuem reflexo e por vezes não produzem sombra, possivelmente como manifestação da ausência de alma no vampiro.

Fotossensibilidade

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A sensibilidade à luz era bastante associada aos vampiros. Porfíria levava aos seus portadores a serem julgados de vampirismo pois também causava sensibilidade à luz solar causando queimaduras e bolhas na pele dos portadores.

Alho

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Itens com qualidades capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum. Mais uma vez, porfiria é a culpada deste mito. Alho contém produtos químicos que aumentam os sintomas da doença. Por isso quem tem porfíria evita a todo custo esse tempero.

Beber sangue

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Lendas sobre seres sobrenaturais que se alimentam do sangue ou carne dos vivos têm sido encontradas em praticamente todas as culturas ao redor do mundo por séculos. Os persas foram uma das primeiras civilizações onde se registrou lendas de demônios que se alimentam de sangue. Sabe quem levou a pior nesse mito? Portadores de porfíria. Por não terem nenhum tipo de suplemento na época que a ajudasse a suprir a falta de hemoglobina no sangue, muitos dos doentes bebiam sangue fresco na esperança de terem uma melhora no seu quadro clínico.

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