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Conheça a bizarra história dos gatos paraquedistas da ilha de Bornéu

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Na década de 1950 a população Dayak, na ilha de Bornéu, sofreu uma epidemia de malária. A Organização Mundial da Saúde encontrou uma solução: jogar grandes quantidades de DDT (pesticida) sobre a ilha para matar os mosquitos que transmitiam a doença. Os mosquitos de fato diminuíram, e a malária foi controlada. Até aqui tudo bem.

Mas alguns efeitos colaterais inesperados surgiram. Primeiro o tetos das casas começaram a cair sobre a cabeça dos seus moradores pois o DDT também matou as vespas que comiam lagartas comedoras de cisal, material de que era feito o teto das casas. Pior que isso, as vespas infectadas de DDT viraram comida de gato, matando-os também!

Com a morte dos gatos, a população de ratos na ilha aumentou assustadoramente e com essa infestação duas novas epidemias atacaram a ilha: peste negra e tifo. Dessa maneira, a OMS resolveu o problema da epidemia de malária mas como resultado gerou outras duas epidemias.

Para reparar a  besteira que fez, a OMS chegou à conclusão que a melhor solução seria lançar de pára-quedas 14.000 gatos para conter a população de ratos e consequentemente, as novas epidemias.

O registro histórico da operação está documentado pela universidade de Harvard e é denominado “Entendendo o Equilíbrio e Fluxo de Ecosistemas”.

Como os gatos sobrevivem a quedas de grandes alturas?

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A incrível habilidade dos gatos de cair de grandes alturas e não sofrer nenhum dano é puramente uma questão de física, biologia evolucionária e psicologia.

Um estudo de 1987, realizado com 132 gatos que foram trazidos para uma clínica veterinária após quedas muito grandes, constatou que 90% sobreviveu e apenas 37% precisou de tratamento de emergência. Um deles caiu de uma altura de 32 andares e apenas quebrou um dente e danificou um pulmão, sendo liberado 48 horas depois.

Os cientistas justificam que os gatos têm uma grande área superficial se comparada com o peso, o que reduz a força do impacto no chão. Os gatos atingem a velocidade terminal (quando a força gravitacional que o puxa para baixo é igual e oposta à resistência do ar, que o empurra para cima) a uma velocidade menor do que animais grandes, como humanos.

Pra exemplificar, um gato de tamanho comum atinge velocidade terminal a cerca de 97 quilômetros por hora, enquanto um humano atinge a 193.

Por serem animais “arbóreos”, os gatos, assim como macacos, répteis e outras criaturas do tipo, são desenhados pela evolução para serem incrivelmente resistentes a quedas.

 

 

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