História

Conheça o caso do condenado que sobreviveu a 18 injeções letais nos EUA

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Imaginem pessoas tentarem te matar 18 vezes com injeção letal e não conseguirem? Isso foi o que aconteceu com um homem que levo 18 injeções letais no dia de sua execução, em setembro de 2009. Hoje ele está recorrendo à Suprema Corte dos Estados Unidos para evitar que sua pena de morte seja novamente efetuada. Já leu nossa matéria com os 10 métodos de execução mais cruéis inventados pela humanidade?

O nome do cara é Romell Broom, de 60 anos, que foi condenado por sequestrar, estuprar e matar Tryna Middleton, de 14 anos, em 1984 na cidade de East Cleveland, em Ohio. Ele foi condenado e permaneceu no corredor da morte até 2009, quando sua pena foi confirmada.

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Mas como poderia uma pessoa sobreviver à 18 injeções letais? No dia da sua execução, a equipe que iria executar Romell não conseguia encontrar uma veia para aplicar as drogas letais no corpo do homem, e depois de 18 tentativas em duas horas,o governador de Ohio, que na época era Ted Strickland, decretou um prazo de sete dias, e Broom foi levado de volta à cela.

A execução abortada gerou uma nova disputa jurídica entre a defesa do homem e a Procuradoria, encerrada apenas no último mês de março, quando a Suprema Corte de Ohio rejeitou os argumentos de Broom. Os advogados do condenado alegam à Suprema Corte dos EUA que uma segunda tentativa de execução seria inconstitucional e resultaria em punição cruel e incomum. Confiram também a nossa lista com os 7 piores tipos de execução já realizados.

Outro caso de tentativa de execução que chocou os Estados Unidos foi a de Clayton Lockett, de 38 anos. A execução do preso não saiu como o previsto, e segundo alguns relatos, 40 minutos depois da aplicação da injeção letal, que tinha uma combinação nova de drogas, ele acabou sofrendo um ataque cardíaco. O preso sofreu convulsões e acabou morrendo, mas não pela injeção letal, e sim pelo fato dele ter tido um ataque cardíaco.

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De acordo com o responsável pelo Departamento Prisional, que fala a respeito do assunto, a veia de Clayton estourou, e isso teria impedido a absorção das drogas pelo organismo de maneira correta.

E se vocês acham que acabou, a execução de um preso em Louisiana, em meados dos anos 40, teve que se repetir por causa da negligência de um guarda que não verificou o funcionamento da cadeira elétrica. Willie Francis também sentiu a sensação angustiante de achar que deveria estar morto, mas continuar respirando. Com os músculos doloridos, Francis tropeçou nos primeiros passos, mas acabou abandonando a sala de execuções caminhando com os próprios pés depois de ter suportado uma descarga de 2.500 volts, duas vezes.

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Gruesome Gertie, como é conhecida a cadeira elétrica em Louisiana, não acabou com a vida de Francis em 1946. Um preso que fazia a função de guarda não verificou bem o funcionamento da horripilante Gertie, porque estava bêbado. Toda essa história é contada com detalhes no livro “The Execution of Willie Francis”, de Gilbert King. Francis foi executado um ano depois, no dia 9 de maio de 1947.

E aí amigos, já conheciam todos esses casos de falha de execução? Comentem!

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