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Depois de 6 anos da tragédia de Fukushima, como está hoje?

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Em março de 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter e um tsunami abalaram o Japão provocando danos na usina nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha. O acidente fez com que vazamentos radioativos fossem registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional.

6 anos após a tragédia na usina, estudos apontaram que 80% do material radioativo foram parar no Oceano Pacífico, e boa parte deles caíram em terra e posteriormente levados para o mar, através de pesadas inundações. Segundo um artigo publicado pela revista Annual Reviewof Marine Science (Revisão Anual da Ciência Marinha), a quantidade de material radioativo liberado foi cerca de um quinto do que já foi depositado através de testes atmosféricos em meados do século 20, combinadas a um quinto do montante liberado pelo acidente de Chernobyl, em 1986, considerado como um dos maiores acidentes nucleares.

Vale lembrar que a principal fonte de radiação liberada por Fukushima é o Césio-137, o isótipo radioativo é usado em equipamentos de radiografia, mas são nocivos aos seres humanos. Imagens divulgadas por pesquisadores mostram porções de Césio liberado no mar entre junho de 2011 a abril de 2016.

Os números podem até soar grandes, porém, o Oceano Pacífico é enorme, sendo assim, de acordo com pesquisadores, os prejuízos não foram amplos. Além disso, os efeitos concentrados a uma pequena área do Japão também já diminuíram. Foi observado também que a cada sete dias a quantidade de materiais radioativos no mar minimizavam.

Materiais radioativos em outros países

Em junho de 2013 o Césio proveniente de Fukushima foi detectado pela primeira vez ao largo da costa do Canadá. Na época, as medições do Pacífico Oriental continuavam a subir, mas o maior valor encontrado até então foi de 10 Becqueréis – unidade utilizada para medir a atividade de uma fonte radioativa que equivale a um decaimento por segundo – por metros cúbicos, considerados abaixo dos níveis inseguros.

Porém, a preocupação está na vida marinha presente ao largo da costa do Japão, pois amostras feitas em peixes e invertebrados constataram níveis de radioatividade superiores a 500 becqueréis por quilograma, que são considerados inseguros. No entanto, esse valor foi reduzido a 100 Bq/kg, em razão das preocupações públicas após o desastre.

“Em 2011, aproximadamente metade dos peixes colhidos nas águas costeiras ao largo da Prefeitura de Fukushima tinham a presença de Césio acima de 100 Bq/kg”, informou o estudo. Mas em 2015, apenas 1% excedeu esse nível, mas os peixes capturados dentro do porto de Fukushima permanecem altamente radioativos por causa da combinação de césio preso em sedimentos no fundo do porto, e o vazamento contínuo dos reatores.

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