Curiosidades

É possível morrer de rir?

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Na verdade, sim. Rir é uma bênção, mas também pode ser uma tragédia. Isso porque esse mecanismo de defesa social pode evoluir para um estado de descontrole, que, somado à outras circunstâncias, pode terminar com a morte. Um caso histórico que comprova essa afirmação é o do britânico Alex Mitchell, que, em 1975, morreu em seu sofá, assistindo ao programa “The Goodies”, depois de não conseguir mais para de rir. Não é que o programa fosse tão bom assim, mas pessoas com problemas respiratórios e cardíacos podem perder o controle das funções vitais durante ataques de riso, desregulando o ritmo interno do corpo e causando complicações seríssimas.

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Para pessoas que têm asma, insuficiência respiratória ou problemas cardíacos, a diferença na oxigenação do sangue e o aumento da pressão no tórax podem ser fatais, pois alteram a capacidade de inflagem dos pulmões. Da mesma forma, se a circulação sanguínea pode dimuir, caso a pessoa pare de conseguir respirar (gargalhando),  pode causar insuficiência cardíaca, matando a pessoa asfixiada. Já se a pressão aumentar na barriga, pode agravar hérnias no esôfago, e, no crãnio, causar aneurismas e AVCs. Inclusive, em algumas raras pessoas, esse é um dos sinais de infarto.

cócegas

É por isso que cócegas, que são um mecanismo de defesa natural, eram usadas como tortura no Japão e na Alemanha, desde a antiguidade. O estranho é que a ciência diz que as cócegas nasceram para a proteção e prevenção usando o tato, por exemplo para perceber que insetos ou outros predadores estão encostando em nossa pele. Mas esse processo ativa o córtex pré-frontal medial ventral, responsável pela emoção de prazer, o que, contrariamente, produz cócegas.

 

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