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E se alguém lançar uma granada em sua direção? O que você deve fazer?

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Nós sabemos que essa situação é improvável mas como nós vivemos em um mundo cheio de conflitos é bom estarmos preparados para todo e qualquer tipo de situação. Se você está pensando na possibilidade de uma granada ser lançada em sua direção provavelmente você faz parte de algum exército ou milícia armada.

A Granada surgiu na China Medieval, durante o século IX, era feita de cebola seca, e enchida com pólvora, usava-se para destruir muros, fortificações etc. Antigamente era um projetil com a forma de romã, que se enchia de pólvora, à qual se lançava fogo. Era uma arma explosiva utilizada por tropas especiais (os granadeiros) do século XVII até ao século XIX. As granadas modernas datam do início da Primeira Guerra Mundial.

Granadas de mão funcionam de maneira mais ou menos uniforme, sejam elas de explosão, de fragmentação, de fumaça, de impacto, incendiárias, lacrimogêneas, de gás ou com capacidade de iluminar. Um pino ou cavilha de segurança é retirado da granada antes que ela seja lançada, acionando um dispositivo que dispara uma espoleta.

A espoleta incendeia-se, detonando a carga explosiva, e a granada explode, rompendo o invólucro. As granadas disparadas por fuzis utilizam a energia propulsora dos projéteis. Conforme o tipo, são usadas contra pessoas ou veículos de transporte blindados, para incendiar ou como meio de identificação, sinalização ou iluminação.

Como escapar de uma granada?

As granadas tem um sistema de segurança que faz com que o objeto exploda de 4 a 6 segundos. Os estilhaços de uma granada podem se espalhar por até  10 metros. Correr não é a melhor opção. Tentar lançar ela de volta para o inimigo, pior ainda. As melhores opções para não sofrer danos são: esconder atrás de algum obstáculo (parede, por exemplo) ou se jogar no chão.

Se você é um soldado em batalha, o mais recomendado é deixar sua cabeça virada para a granada. O capacete de Kevlar, usado em combates para parar estilhaços, têm uma integridade de estrutura superior que pode ajuda a melhorar a sobrevivência e o impacto não balístico. E como os capacetes balísticos de Kevlar são melhores alternativas que o colete a prova de balas que protege somente três principais regiões: alto do peito, nas costas e acima dos ombros.

Todo cuidado é pouco

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Não. Dan Rosenthal, veterano da infantaria americana, explica o porquê: “Em 2003, quando eu estava no Iraque, nós estávamos executando uma operação de busca em Bagdá. Havia uma casa na qual acreditávamos que os insurgentes estavam se escondendo. Eu estava do lado de fora quando a equipe Bravo foi averiguá-la.

Eles foram imediatamente recebidos com tiros assim que entraram pela porta, e alguém do segundo andar arremessou uma granada russa do tipo RGD escada abaixo. Ela deslizou até o chão, fazendo todo mundo se desesperar procurando se proteger… mas ela não explodiu. Granadas assustam. Não mexa com elas. O mundo real não é um Call of Duty, e você não pode simplesmente apertar a tecla “G” para jogá-las de volta, e muito menos correr delas. Apenas lembre de se jogar no chão e, se possível, atrás de alguma coisa”. 

Se você gosta de estar preparado para situações improváveis leia aqui na Fatos Desconhecidos sobre as 7 coisas que você deve fazer se for enterrado vivo.

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