Ciência e Tecnologia

Einstein ou Marilyn Monroe? Ilusão de ótica pode descobrir se você precisa de óculos

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Uma imagem borrada de Marilyn Monroe sobreposta com uma imagem finamente detalhada de Albert Einstein poderia ajudar você a descobrir se você precisa de óculos.

Será que sua visão é boa? Sente-se a uma distância normal do seu computador. O que você vê? Pessoas com visão normal verão Albert Einstein. Mas, se você ver Marilyn Monroe, seus olhos podem ter dificuldade em ver os detalhes mais finos de uma imagem, e talvez seja hora de você procurar um oftalmologista.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram a imagem híbrida chamada “Marilyn Einstein”, que, se você tem uma visão ruim, será parecida com a atriz de Hollywood, mas vai mudar para a imagem do físico quando seu olho se fechar levemente. As pessoas que têm problemas de visão não são capazes de ver a foto de Einstein.

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Isso ocorre porque a imagem de Monroe que compõe a metade da ilusão óptica tem muito menos pixels do que a imagem de Einstein, que tem pixels super densos que tornam os pequenos detalhes, como rugas de Einstein, bigode, e os fios de seu cabelo, visíveis.

Enquanto isso, a foto de Monroe é borrada e separada da imagem híbrida. Você só pode ver as características gerais da artista, mas não os detalhes.

“De perto, nós somos geralmente capazes de ver os finos detalhes como o bigode e rugas de Einstein”, explicou o AsapSCIENCE em um vídeo demonstrando a ilusão de ótica. “Mas à medida que a distância aumenta, ou se a sua visão é ruim, a imagem fica mais turva e a sua capacidade de pegar detalhes desaparece.”

Os pesquisadores que criaram  a imagem realizaram um estudo para ver como nossos cérebros respondem a diferentes tipos de imagens. Depois de mostrar “Marilyn Einstein” aos participantes, os pesquisadores descobriram que as pessoas que viram a imagem por 30 milissegundos, viram Monroe e nada mais. Por outro lado, aqueles que foram expostos à imagem por mais de 150 milissegundos, foram capazes de decifrar os detalhes da cara de Einstein.

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Isto sugere que o cérebro primeiro verifica a grande figura antes de focar nos mais pequenos detalhes de uma imagem. Se ele tem pouco tempo para observar uma imagem, o cérebro facilmente pega as características gerais, mas não terá tempo para processar as pequenas coisas.

Os pesquisadores acreditam que o resultado de sua experiência poderia ser útil para empresas e publicidade. Uma aplicação pode ser usada na criação de logos que se parecem com uma coisa de longe e mudam de aparência quando o espectador se aproxima.

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