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Essa avó ensina mulheres a se comportarem de uma maneira totalmente diferente

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As pessoas tem o mal costume de achar que as mulheres são o sexo frágil, que elas devem ser delicadas, fofas e sensíveis. Bom, mas a coisa não é bem assim, e tentando fugir dos padrões que são impostos, várias mulheres são tão duras na queda quanto os homens, e as vezes fazem eles se tornarem o sexo frágil.

Essa avó tenta seguir o caminho fora dos padrões. Como? Ela ensina auto-defesa para garotas. Quando jovem, Meenakshi Raghavan se destacava por só ter amigos homens. Seu pai notou que ela era talentosa na arte de kalaripayattu, uma antiga arte marcial que se originou no sul da Índia. Ela foi mal vista por se envolver em tal atividade em meados do século 20. Segundo ela, “fazer o que é bom para você é muitas vezes desafiador para as mulheres”.

Felizmente, seu pai a apoiava, e Raghavan continuou praticando. A devoção de Raghavan à forma de arte pode não ser tão controversa quando ela era uma menina, mas ainda era uma coisa rara de se ver. Desde 2009, Raghavan ensina kalaripayattu, uma técnica de auto-defesa que pode ser muito útil para qualquer mulher se defender. Jpa leu nossa matéria que mostra uma jovem faz seu casamento no hospital para que avó doente pudesse assistir e vídeo emociona a internet?

Mais de seis décadas depois que ela começou a aperfeiçoar a arte, ela ensina cerca de 150 alunos em turnos de 3 aulas por dia, durante todo o verão e início do outono. Aproximadamente um terço de seus estudantes são meninas e mulheres, entre 6 a 26 anos.

Ela acha que o gênero de seus alunos não muda em nada, e espera o mesmo resultados de todos os seus estudantes. “Gênero é algo totalmente relevante”, disse Raghavan, que possivelmente é a mais antiga praticante de kalaripayattu da Índia. “O que importa é a idade. Quanto mais cedo você começa, mais proficiente você é!”

O kalaripayattu é um tipo de arte marcial, é uma atividade cada vez mais popular e tem raízes profundas na cultura indiana, e por muitos é vista como mais do que uma técnica de luta. Primeiro, os alunos aprendem os prós e contras do meat payattu, ou combate desarmado, o que reflete a ênfase de kalaripayattu na autodefesa. Mas também existem as técnicas de combate usando varas, punhais e espadas, bem como a atenção extra à cura física reparadora para as consequências da batalha.

Para muitas alunas de Raghavan, kalaripayattu é muito mais do que uma atividade culturalmente significativa. Para quem não sabe, as agressões físicas e sexuais continuam em níveis de crise da Índia. 41% das mulheres já experimentaram a violência até os 19 anos. Em uma pesquisa feita recentemente, quase três quartos das mulheres pesquisadas no relatório dizem que foram assediadas ou violadas no último mês. Sendo assim, é claro que as habilidades que os alunos de Raghavan aprendem podem um dia salvar suas vidas, principalmente com a situação que a Índia está vivendo.

Reghavan está empenhada em capacitar quantas mulheres ela der conta até o dia de sua morte. Defendendo sua comunidade e família, ela promete levar o maior número possível de crianças “em baixo de suas casas”. “Meus filhos são muito favoráveis, e essa é a minha confiança. Por saúde, pela graça de Deus, eu sou boa, e rezo para Deus me manter mais saudável para que eu possa treinar mais estudantes.”

E aí, caros leitores, gostaram dos ensinamentos de Reghavan? Acham que toda mulher deveria saber uma técnica de autodefesa? Deixe aqui seu comentário!

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