Ciência e Tecnologia

Essa é a 1ª vez que a Nasa desviará um asteroide que passará perto demais da Terra

0

Muito se fala sobre como será o fim do Planeta Terra, ou sobre quantos mil desastres ainda sofreremos, sejam eles naturais ou provocados pelo próprio ser humano. Imagine então se um asteroide gigantesco atingisse a Terra… Teríamos o mesmo fim dos dinossauros?

Há previsões de que em outubro do ano de 2022, e novamente em 2024, o asteroide nomeado Dydimos (que significa, gêmeos em grego) passe a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância da Terra. Você pode imaginar que isso é muito longe e que não existem nem chances de ele colidir com nosso planeta, mas, segundo o professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles, Jean Luc Margot, os riscos de um impacto são reais, e ainda pede para confirmarmos com os dinossauros… É, parece sério!

O asteroide é dividido em dois “corpos”, sendo que um deles tem cerca de 780 m de comprimento, e o segundo é bem menor, com aproximadamente 160m. Na verdade, ele não é muito grande e não representaria o fim da humanidade, mas a NASA viu aí uma boa oportunidade para colocar em prática o primeiro Teste de Redirecionamento do Asteroide Duplo (DART).

Então, você se pergunta ‘o que seria isso?’… Bom, o nome já é bem sugestivo. Se trata de uma missão para desviar o asteroide e deixar o planeta em segurança, utilizando uma técnica de pêndulo cinético, que consiste em bater nele, para mudar sua órbita.

Segundo Tom Statler, cientista do programa: “Um asteroide binário é o laboratório natural perfeito para esse teste”, isso se deve ao fato de ele ser até acessível, e possibilita que naves espaciais possam verificar as mudanças por meio de imagens de radar.

De acordo com a NASA, o Dydimos B (o menor) será atingido pelo DART com velocidade superior a uma bala: 6km por segundo. Isso possibilitará uma análise dos resultados na órbita do Dydimos A, podendo determinar a capacidade do impacto.

Embora o projeto tenha tudo para dar certo e esteja de acordo com a capacidade dos Estados Unidos, o professor Margot cita que ainda podem sofrer com alguns cortes de orçamento, mas essa seria sem dúvidas, uma grandiosa oportunidade para mostrar que somos capazes de nos proteger no futuro, contra algum tipo de impacto de asteroides.

E então pessoal, o que acharam? Compartilha sua opinião aí com a gente nos comentários!

Esse é um verdadeiro diamante vivo de oito patas

Artigo anterior

5 coisas que precisam ser esclarecidas no último episódio de Sense8

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido