Ciência e Tecnologia

Essa é a razão pela qual nos apaixonamos, de acordo com a ciência

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O primeiro passo para o amor é a paixão, sentimento vivenciado por pessoas que conhecem alguém e sentem afinidade com suas atitudes, gostos e acabam se entregando quase que totalmente a outra pessoa. Em suma, é um sentimento de excitação incomum ou de forte emoção.

Por mais que algumas pessoas acreditem que essa emoção só é sentida por causa do coração, no entanto, pesquisadores durante anos tentaram compreender o porque de nos apaixonarmos, escolhermos alguém, e o motivo de outras pessoas não nos agradarem.  Um ‘culpado’ por esses acontecimentos, encontrado pela ciência foi: o cérebro.

Foi isso que o neurocientista Nasser Zawia, da Universidade de Rhode Island, nos Estados Unidos, afirmou. Ele explicou que isso acontece porque quando uma pessoa tem contato com outra esse ato ativa algumas áreas do cérebro responsáveis pelo aumento de concentração de hormônios e produção, que acabam gerando os sentimentos emocionais e sensações físicas.

O apego, vínculo emocional ou apenas sexual é determinado a partir da quantidade de substância que são liberadas quando se está ao lado de outra pessoa ou quando se pensa no outro. Ou seja, a endorfina, encefalina e feniletilanina são as responsáveis pela euforia que sentimos quando nos apaixonamos.

Ainda de acordo com pesquisadores, a atividade do cérebro e também os neurotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios, são fundamentais para que de fato flua um sentimento relacionado à paixão e uma pessoa se apaixone por outra.

A médica da Universidade de Rhode Island, Heather Chapman, explica que as áreas ativadas estão associadas com o fato de uma pessoa se sentir motivada e recompensada. O hipocampo, hipotálamo e o córtex anterior são responsáveis por impossibilitar comportamentos de defensivos, auxiliar na auto-estima e diminuir o anseio.

Amor é cego

 E sabe aquela frase super famosa que diz que “o amor é cego”?, bom, segundo a ciência, é verdade. E isso acontece porque o  córtex frontal e a amígdala, responsáveis pelos julgamentos negativos e emoções de rejeições, são desativadas.

Ainda de acordo com cientistas, existe um tipo de hormônio do amor presente no ser humano. Nas mulheres, a molécula mais ativa em sentimentos é a oxitocina, responsável por promover as contrações musculares uterinas. Já nas pessoas do sexo masculino, o hormônio vasopressina, é útil para aumentar a pressão arterial e diminuir o volume da urina. Em suma, são eles que liberam a dopamina, que atua, especialmente, no controle do movimento, memória, e sensação de prazer.

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